Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Dom Negrito, este é o nome de um cãozinho preto, luzidio, simpático, para não dizermos espiritualizado, que, recente e espontaneamente, aparecia nas sessões públicas do “Luiz Gonzaga”: ele chegava, vagarosa e respeitosamente, dirigia-se para o canto em que estava Chico Xavier e ali ficava, como em estado de concentração e prece, até o fim dos trabalhos.

A dona do D. Negrito encontrou-se com Chico e lhe disse:

— Imagine, Chico, o Negrito às segundas e sextas-feiras desaparece das 20 às 2 horas da madrugada. E, agora, há pouco, é que soube para onde vai: às sessões do “Luiz Gonzaga”. Isto tem graça. Ele, que é um cão, consegue vencer os obstáculos e procurar os bons ambientes e eu, que sou sua dona, por mais que me esforce, nada consigo...

Chico Xavier, como sempre útil e bom, a consolou:

— Isto tem graça e é uma bela lição. Mas, não fique desanimada por isso. Dom Negrito vem buscar e leva um pouquinho para sua dona e um dia há de trazê-la aqui. Jesus há de ajudar. Os tempos estão chegados, é uma verdade. Até os cães estão dando lições e empurrões nos seus donos, encaminhando-os com seus testemunhos, à Vereda da Verdade, por meio do Espiritismo, que esclarece, medica, consola e salva.

 

Do livro Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita