Cresce rejeição por bebidas alcoólicas na geração Z
Nem
teus piores inimigos podem fazer tanto dano, como teus
próprios pensamentos. Buda
Buda se chamava Sidarta Gautama e viveu na Índia 500
anos antes de Cristo. O século VI a.C. foi pródigo em
sábios e iluminados: Tales de Mileto, Lao-Tsé, Confúcio
e os profetas Jeremias e Ezequiel.
Há
muito em comum entre Buda e Jesus. Acreditamos nós
espíritas que, sendo Cristo o governador de nosso
Planeta, o planejamento de encarnação de almas elevadas
passou por seus desígnios, para preparar sua própria
vinda, assim como as de Sócrates e Platão, precursores
dos ensinos de Jesus e da doutrina espírita.
Não
nos preocupemos tanto em dar o melhor em bens materiais
para os nossos, e sim em dar o melhor do nosso
conhecimento, do nosso amor, do nosso exemplo. Na
verdade, diz um velho e sábio ditado: o exemplo não é só
a melhor forma de ensinar – é a única forma e caminho da
educação.
Nesse sentido, o primeiro passo para realizar a
prevenção efetiva do alcoolismo, do uso de fumo e
drogas, ou de outros transtornos em casa, é, sem dúvida
nenhuma, o exemplo pessoal dos pais, ou, às vezes, dos
substitutos que representem as figuras dessas
autoridades do lar.
Em relação ao álcool, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) publicou uma declaração no periódico The Lancet
Public Health afirmando que não existe limite seguro
de bebida alcoólica que não comprometa a saúde. A OMS
aponta que ocorrem 3 milhões de óbitos todo ano por
abuso de álcool.1
A boa notícia, segundo pesquisa da MindMiners, é que 55%
da geração Z (nascida entre 2000 e 2010) não consome
fermentados e destilados por não gostar do sabor nem dos
efeitos nocivos do álcool. E entre as pessoas que bebem,
33% reduziram a ingestão.
Como foi com o cigarro e as campanhas falando da sua
nocividade, parece que cresce o cerco ao álcool. As
organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde
lançaram a campanha “Quer uma dose de realidade?”,
defendendo um imposto maior sobre as bebidas a fim de
desestimular o consumo elevado no país; de acordo com as
pesquisas realizadas pelas entidades, 62% do público
concorda com a medida.
Álcool é uma droga lícita que pode fazer mal à saúde
física, mental e espiritual. A mudança para bons hábitos
começa pela mudança do pensamento interior, o que levou
o mestre Jesus a afirmar: “A
pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem
no seu coração”.
(1) Revista Veja
Saúde, julho/2024.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é diretor da Editora
EME.
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