Consciência e
vida
Como entender as
situações
ligadas ao nosso
psiquismo sem
remontarmos à
origem da vida
nos seus mais
remotos passos?
Desconsiderando
o processo
evolucional que
tantos renegam,
desdenhando a
reencarnação,
através da qual
aprendemos e
assimilamos,
gradativamente,
conhecimentos
que nos levarão
à perfeição?
Não, pelo
contrário,
somente buscando
mais fundo
compreender os
mecanismos da
Justiça Divina é
que seremos
capazes de
expandir cada
vez mais a nossa
consciência.
Assim, em breve
síntese,
iniciaremos
trazendo algumas
definições
extraídas do
dicionário, que
define a palavra
consciência
como: 1)
sentimento ou
conhecimento que
permite ao ser
humano
vivenciar,
experimentar ou
compreender
aspectos ou a
totalidade do
seu mundo
interior; 2)
sentido ou
percepção que o
ser humano
possui do que é
moralmente certo
ou errado em
atos ou motivos
individuais; 3)
conhecimento,
convicção,
discernimento,
compreensão e
tantas outras
definições que
se enquadram no
campo
filosófico,
teosófico,
psicológico etc.
Desse modo,
superficialmente,
analisando o
sentido da
palavra, já
percebemos que a
expansão da
nossa
consciência é
resultado de um
processo de
aprendizagem, de
conhecimento,
que se opera de
maneira lenta,
gradativa, no
qual vamo-nos
libertando de
atitudes
bárbaras, de
movimentos
automatizados,
sem raciocínio,
impossíveis de
serem realizados
em uma única
existência.
Podemos afirmar
que a
consciência é o
centro da
personalidade,
centro esse
indestrutível,
uno, indivisível
que se mantém
através de todas
as
transformações
do indivíduo.
Quando o
evangelista
Lucas afirmou
que “Deus não
leva em conta os
tempos de
ignorância”,
certamente
referia-se à
nossa condição
consciencial, ou
seja, o nosso
amadurecimento
espiritual. Não
se tira leite de
pedra, tampouco
se pode exigir
que alguém dê
além das suas
possibilidades,
e Lucas completa
adiante: “Muito
se pedirá àquele
que muito
recebeu”, quer
dizer, o
agravamento das
faltas é
proporcional ao
conhecimento que
possui.
Diante disso,
poderemos
questionar:
- Então, se
saber é
responsabilidade
e eu responderei
pelos meus atos
e, permanecendo
na ignorância,
minhas atitudes
serão relevadas,
por que
aprender,
conhecer,
evoluir?
Importa aí
considerar que,
à medida que a
nossa
consciência se
expande e maior
lucidez se faz
em nossa mente,
maiores os
compromissos
perante a
existência.
O processo de
evolução
independe da
nossa vontade. O
amor de Deus nos
criou simples e
ignorantes para
permitir que nos
desenvolvêssemos,
até atingir
maiores
plenitudes.
Ninguém escapa a
essa
programação.
Esse processo
evolucional
apenas revela os
diversos níveis
de consciência,
mostrando que
podemos estar um
pouco atrás, ou
adiante das
outras
criaturas, cada
uma com suas
características
próprias e de
acordo com a sua
idade astral.
Desse modo,
entendendo
melhor as
diferenças que
existem entre
todos nós,
principalmente
focando as
relações
interpessoais,
veríamos que
todos os
problemas que
advêm dos
relacionamentos
humanos são
passageiros,
pois é a
ignorância que
gera o mal. E
poderíamos
traduzir
“ignorância”
como consciência
ainda adormecida
ou semidesperta.
Busquemos,
assim, a
perfeição
vigiando-nos
mais,
desenvolvendo
virtudes que
estão latentes
em nós,
aguardando o
nosso despertar
para o bem,
lembrando que
“cultura e
santificação
representam
forças
inseparáveis da
glória
espiritual. A
sabedoria e o
amor são as duas
asas dos anjos
que alcançaram o
Trono Divino,
mas, em toda
parte, quem ama
segue à frente
daquele que
simplesmente
sabe”.