Já sabemos, agora será preciso fazer
“Revelemos a nossa fé, através das nossas obras na
felicidade comum e o Senhor conferirá à nossa vida o
indefinível acréscimo de amor e sabedoria, de beleza e
poder.” (Emmanuel,
no livro Fonte Viva, cap. 26, psicografia de
Francisco C. Xavier.)
A modernidade e os vastos recursos tecnológicos têm
propiciado à criatura humana uma quantidade imensa de
informações e esclarecimentos. Na atualidade, ninguém
mais pode alegar ignorância sobre, praticamente, todos
os assuntos, mesmo que seja de forma pálida.
Então, todos temos plenas noções de nossas
responsabilidades diante da vida. Já sabemos que não
conseguiremos ser felizes sozinhos e que a paz que tanto
almejamos não virá pela vontade de algumas pessoas.
Somos um coletivo em que a engrenagem social tem
absoluta necessidade de harmonia, cooperação e
solidariedade, não cabendo, obviamente, a presença do
orgulho e do egoísmo, essas terríveis chagas da
humanidade, que têm feito correr rios de sangue e
enxurradas de lágrimas, num complexo sistema de intensos
sofrimentos humanos.
Os problemas sociais são claramente conhecidos e
profundamente analisados, necessitando agora de mãos
firmes e decididas, buscando a promoção de ações
coletivas que possam propiciar os resultados esperados,
na solução deles.
Jesus Cristo foi muito incisivo quando afirmou “Amai-vos
uns aos outros como eu vos amei”. Não disse Ele que
devemos amar, tolerar, respeitar, compreender e ser
solidários apenas com os familiares ou com aqueles com
quem convivemos no cotidiano - Ele disse “aos outros”,
isto é, a todos.
Certamente, uma das tarefas mais complicadas que temos
trata-se da saudável convivência social, pois que somos
criaturas diferentes uma das outras, cada qual
carregando sua própria história, origens, sentimentos,
experiências e modo de vida. Portanto, indispensável que
saibamos usar o desprendimento e a aceitação das
criaturas tais como elas são, para que elas, por sua
vez, também nos compreendam como somos.
Da mesma forma que queremos liberdade para viver,
opinar, raciocinar, fazer escolhas e tomar decisões que
acreditamos serem as melhores, os outros também têm o
mesmo direito. Convictos dessa realidade, por certo,
contribuiremos para a pacificação do meio social em que
vivemos, tornando-o mais sereno e habitável.
Nada será fácil, e, agindo dentro dessa premissa,
haveremos de encontrar muitos obstáculos e resistências,
mas não nos iludamos; esse é o único caminho capaz de
nos assegurar um mundo de equilíbrio que tanto
almejamos.
Afirma-nos o Espírito Emmanuel, em psicografia de
Francisco Xavier, no livro Fonte Viva, cap. 73: “Quando
plantares a alegria de viver nos corações que te cercam,
em breve as flores e os frutos de tua sementeira te
enriquecerão o caminho.”
A receita nós temos, as informações e os esclarecimentos
também, cabe agora a disposição em colocar em prática
tudo o que aprendemos. Sem dúvida, nada será fácil, mas
as conquistas de real valor sempre são difíceis, mas
jamais impossíveis. Temos à nossa disposição, sempre que
desejamos, as forças da determinação e da perseverança,
que nos garantem a superação de todos os obstáculos que
tentam empanar os nossos sonhos de paz e felicidade.
Já sabemos o que precisamos saber, agora, obviamente,
chegou o tempo de colocar em prática o que aprendemos,
se realmente estamos convictos de que conseguiremos
ajudar a mudar o mundo.
Reflitamos.