Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Diante da onda crescente de violência em todo o mundo e a corrida da população às armas, para a defesa pessoal, Chico Xavier contou à dra. Marlene Nobre como os Espíritos veem tudo isso.

Disse ele, então, que já havia debatido esse problema com diversos amigos, inclusive os benfeitores espirituais, e eles são unânimes em afirmar que a solidão gera o egocentrismo e esse egocentrismo exagerado reclama um espírito de autodefesa muito avançado, em que as criaturas, às vezes, se perdem em verdadeiras alucinações.

A violência é uma consequência do desamor que temos vivido em nossos tempos, bem como do conforto talvez excessivo que a era tecnológica proporciona. A criatura vai-se apaixonando por facilidades materiais e se esquece de que nós precisamos de amor, paciência, compreensão e carinho. A ausência desses valores espirituais vai criando essa agressividade exagerada no relacionamento entre as pessoas, ou entre muitas das pessoas no nosso tempo. De modo que precisaríamos mesmo de uma campanha de evangelização e de retorno ao Cristianismo em sua feição mais simples para que venhamos a compreender que não podemos pedir assistência espiritual a um trator de esteira, não podemos pedir socorro a determinados engenhos que hoje nos servem como recursos de pesquisas em pleno firmamento, nós precisamos desses valores de uns para com os outros.

Quando nos voltarmos para o sentimento, para o coração – afirmou Chico Xavier – tanto a violência, como a corrida às armas para defesa pessoal, decrescerão ao ponto mínimo e iremos extinguindo isso, pouco a pouco, à medida que crescemos em manifestações de amor, uns para com os outros.

 

Do livro Lições de sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita