Filhos? Por que não?
Casal sem filhos é algo que não se via, com
frequência, no passado. Talvez, seja uma das
muitas características da “nova família”.
São, certamente, decisões respeitáveis, afinal,
cada um sabe da sua vida e faz suas próprias
escolhas. Deus admite que seja assim.
O Espiritismo, todavia, considera a maternidade
e a paternidade como uma das mais admiráveis
missões, dentre aquelas vinculadas às nossas
experiências corpóreas.
O Espírito Emmanuel, coloca, no livro Vida e
sexo, que de todas as associações existentes
na Terra nenhuma talvez seja mais importante em
sua função educadora e regenerativa que a
constituição da família.
Lembra que por intermédio da paternidade e da
maternidade, o homem e a mulher adquirem mais
amplos créditos da Vida Superior. Os filhos são
liames de amor conscientizado que lhes granjeiam
proteção mais extensa da Espiritualidade
superior, de vez que todos nós integramos grupos
afins. Na arena terrestre, é justo que
determinada criatura se faça assistida por
outras que lhe respiram a mesma faixa de
interesse afetivo. De modo idêntico, é natural
que as inteligências domiciliadas nas Esferas
Superiores se consagrem a resguardar e
guiar aqueles companheiros de experiência,
volvidos à reencarnação para fins de progresso e
burilamento.
Fui pai duas vezes, e fico pensando (talvez
lamentando) em torno daqueles que não puderam
(ou não quiseram) vivenciar os profundos e
encantadores sentimentos que decorem da
paternidade.
Para concluir, reproduzo a cartinha que recebi
de meu caçula, Vítor, ainda bem pequeno, em um
“Dia dos pais”:
Pai
Você é tudo!
Você me leva para frente, me entende, me faz não
ter vergonha do que eu sou.
De vez em quando dá algumas broncas, me corrige
pelo que eu faço, mas brinca comigo, me protege
quando eu caio, conta piada, você é o máximo!
Parabéns pelo seu dia
Feliz dia dos Pais
Beijos e abraços.