Influenciar para o bem
“Enche-te, pois, de calma e bom ânimo, em todas as
situações.” (Emmanuel, no livro Fonte Viva, cap.
61 – psicografia de Francisco C. Xavier.)
Dentro do contexto social em que vivemos, seguidamente
influenciamos o meio onde atuamos e somos também
influenciados por ele.
Desde o nosso despertar, estamos recebendo uma gama
infinita de informações e apelos que vão,
paulatinamente, determinando as nossas ações durante as
horas do dia.
Geralmente no café da manhã, já estamos de posse dos
jornais, cujas notícias exercem notável influência sobre
o pensamento que estamos elaborando. Assim também atua o
rádio e a televisão com o noticiário que divulgam.
Dessa forma, ao sairmos para o trabalho, ou mesmo ao
iniciarmos nossas atividades domésticas, já recebemos
uma grande quantidade de fatores de influência e, quando
vacila a criatura, não tendo firmeza quanto aos seus
pontos de vista, opiniões etc., a partir deste instante
poderá permitir que suas ideias e mentalizações tomem
rumos ignorados e imprevistos.
A notícia de uma tragédia ou de um acontecimento mais
triste poderá, dependendo do indivíduo, determinar qual
será sua conduta pelas horas do dia, geralmente
contribuindo para que seus momentos sejam de
desequilíbrio e infelicidades, bem como também as
informações otimistas, alegres, poderão ajudá-lo a
desfrutar de momentos num clima de festividade e
equilíbrio emocional.
Diante, portanto, dessa insofismável realidade é
imprescindível que cada um de nós, dentro dos recursos
que dispomos, venhamos a censurar as informações e
noticiários que iremos absorver, pois que eles, sem
dúvida, exercerão sensíveis influências sobre o nosso
comportamento.
Aconselhável então, pela manhã, a feitura de uma prece,
pois através dela manteremos ligações mentais com as
forças do bem, a leitura de páginas edificantes e
confortadoras, a absorção de noticiário equilibrado,
despido de sensacionalismos e vibrações de baixo teor,
pois agindo com cuidado na seleção de nossos fatores de
influência, estaremos mais seguros para caminharmos com
acerto e determinação.
Idêntico cuidado deveremos observar, também, quando
vamos dormir, pois o corpo necessita de descanso para a
necessária reposição de forças, já nós, Espíritos,
deixamos a vestimenta carnal e prosseguimos as nossas
atividades fora da matéria, e, também, carregaremos
conosco as últimas impressões do dia, que poderão ser
boas ou más, o que, obviamente, determinará a qualidade
da nossa noite.
Mas, se somos influenciáveis, é muito natural que, de
nossa parte, também exerçamos influências sobre os
outros.
Também nesse caso, devemos tomar muito cuidado para
verificar o que estamos ofertando aos nossos irmãos do
caminho.
Estaremos dando a eles otimismo e esperança? Dardejando
mensagens de trabalho e perseverança? Grassando exemplos
de honestidade e honradez?
Disse-nos Jesus que não devemos oferecer ao próximo
aquilo que não queremos para nós mesmos. Assim sendo, se
não queremos receber más influências, por parte dos
nossos irmãos, também é obvio que não devemos exercer
influências infelizes sobre eles.
Aconselhável será sempre, que ao passarmos pelas
estradas da vida, possamos deixar nela os rastros da
esperança, da alegria, do amor, da fraternidade, da
solidariedade, do perdão e do idealismo.
Já que queremos colher boas influências, convém que aos
outros ofertemos influências edificantes.