Tema: Amor ao Próximo
O bom samaritano
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João é um menino que adora andar de bicicleta.
Certa tarde, depois de pedalar perto de sua casa, ele
resolveu ir um pouco mais longe.
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Distanciou–se alguns quarteirões, e viu um
terreno baldio, que parecia uma pista de
bicicross: sem vegetação e com muitos altos e
baixos, perfeito para treinar suas habilidades
com a bicicleta. |
E foi o que ele fez! Muito pedalou naquele terreno
repleto de barro, pois havia chovido de manhã.
– Chega! – pensou João. Vou pra casa! Está quase na hora
do meu programa de mágicas na TV.
Mas quando estava saindo do terreno, já próximo à
calçada, João não viu um buraco no chão e PLOFT! Caiu da
bicicleta e a bicicleta caiu por cima dele e ele
machucou seriamente o pé.
– Como dói! – pensou alto enquanto tentava se levantar.
Não conseguiu caminhar e sentou de novo. Estava sujo,
assustado e com muita dor.
João então se arrastou até a calçada, para pedir ajuda.
Logo viu um menino da sua idade que mora perto de sua
casa. Quando pensou em chamá-lo, o menino atravessou a
rua, evitando passar perto de João.
– Será que ele não me reconheceu? Parece que ele mudou o
caminho...
Mal tinha terminado esse pensamento, João avistou Pedro,
um colega de escola. Quando pensou em pedir ajuda ao
colega, o garoto fez meia volta e retornou de onde
estava vindo.
João não sabia o que pensar... Resolveu, então, fazer
uma prece, solicitando ajuda. Poucos minutos depois de
terminar a prece, ele viu um menino desconhecido andando
de bicicleta.
E foi aquele menino que não conhecia João que atravessou
a rua para auxiliá-lo.
– Está machucado? – perguntou o menino desconhecido.
João contou o que aconteceu, falou da dor do pé e disse
que não conseguia caminhar.
O menino ajudou–o a ficar em pé, pegou o celular e ligou
para a mãe de João.
– Obrigado – agradeceu sinceramente João.
– Vou ficar aqui até sua mãe chegar – disse o menino.
Logo a mãe de João chegou e os dois meninos se
despediram, momento em que João novamente agradeceu a
ajuda.
O menino sorriu e disse:
– Fazer aos outros o que queremos pra nós, lembra dessa
frase? E se despediu com um sorriso.
João nunca mais viu Joaquim – esse era o nome do menino
que o havia ajudado, mas nunca mais esqueceu aquela
frase, que orientou muitas decisões em sua vida.
(Texto de Cláudia Schmidt, do site Seara
do Mestre.)