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por Eleni Frangatos

 

Reflexão 


É impressionante a ligeireza com que etiquetamos as pessoas, mesmo sem sequer as conhecermos.

Vejamos:

Nascemos em lugares diferentes ou em dias diferentes, em ambientes diferentes... Nossos pais não são os mesmos, os irmãos também não. Nem os gêmeos o são.

Como esperar que essas pessoas pensem ou ajam EXATAMENTE da mesma forma como nós?

Sim, na nossa mente fantasiosa e megalômana, nosso Pai nos escolheu como padrão para O representar aqui na Terra com a chancela de perfeição. 

Pronto! Na nossa cabecinha nós sabemos de tudo, o que dizemos deve ser colocado em prática porque sabemos mais e melhor.

Nosso pensamento fica bitolado, não praticamos a aceitação do próximo. Mas, o pior é que, além de tudo isso, chegamos a conclusões com base em premissas falsas.

É o famoso “João sabe tudo”. Critica tudo, o gordo, o magro, o alto, o baixo, E PARA TUDO TEM SOLUÇÃO: “Faça isto, tome aquilo, pegue sol, não pegue sol, não coma! Coma!” O indivíduo que, quando chega a uma feira “varre tudo”. Todo mundo inventa uma desculpa e sai de mansinho. Noticia o falso como verdadeiro: o tal de Fake News de hoje e que antigamente era chamado de mau caráter mesmo!

O pior é que esses indivíduos batem no peito, apregoam o Senhor para embasar seu “vasto conhecimento” em todas as áreas e sua importância inigualável. Nem sequer percebem que os outros também os criticam vorazmente.

E termino dando uma de “João sabe tudo”.

Reflita:

Somos apenas um grão de areia na praia infinita deste incomensurável Universo... nem mais e nem menos... Essa é a crua verdade. O resto...
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita