Amor, o mais puro e excelso amor
O Espiritismo abrange todos os campos da Humanidade
terrena e, inclusive, como é óbvio, o da Sexualidade,
tema estudado tanto pelos nossos intelectuais como pelos
Espíritos sábios, e, portanto, o tão singelo escrito de
nossa modesta autoria é mui breve e falho, sobretudo
quando se lhe compara com aqueles autores renomados.
Mas não custa tentar e dizer que, para nós, os
espiritistas, somos, nós todos da Humanidade terrena -
que, aliás, é parte da Humanidade universal -, somos
todos irmãos e filhos de um mesmo Pai Universal, que,
por Jesus, seu enviado, devemos nos AMAR uns aos outros
praticando sempre o bem e, pois, se auxiliando
mutuamente por meio da caridade, do perdão
incondicional, e, isto, para nós espiritistas: resume
Tudo de nossas vidas transitórias, mas imortais pela
eternidade que nos espera. Assim, pois, para não falar
muito, vamos ao essencial de cinco (5) casos de
sexualidade diversa para nossas reflexões:
(1) Já vimos uma situação de duas lindas crianças
gêmeas, do sexo feminino. A partir dos seis anos de
idade, uma delas, não se conformando com sua sexualidade
física, passara a usar roupas masculinas, a cortar o
cabelo como menino e a brincar, pelo contrário, não mais
com bonecas ou com meninas, pois, a partir daí, passara
a se comportar como o seu oposto sexual (Homem) e não
mais com o seu sexo físico (Mulher); o que se dá até
hoje!
De estudos com amigos de nossa modesta Casa Espírita,
pudéramos chegar à conclusão de que tal garota recusara
o sexo de superfície, da vida atual, e abraçara o sexo
outro, ou seja, do seu psiquismo de profundidade, de
vidas passadas como Homem, que, ainda agora, se
manifesta mui poderosamente em sua estrutura psíquica,
que recusa a instrumentalidade feminina.
O que, evidentemente, a entristece, a decepciona,
fazendo-a sofrer pelo fato de não ser, exteriormente, o
que, interiormente, ela, ou, ele, é!
(2) Neste segundo caso trazemos à tona o que nos fora
observado em um Homem cujo comportar era, mesmo, de
conformidade com um Homem normal; porém, um dia, ele nos
confessara ter sido um homossexual até os 40 anos de
idade. Sendo que, hoje, ele cuida já, há mais de 10
anos, de uma criança recusada pelos pais, donde ele, a
partir de então, e, com sua autorização, levara a
referida para a sua casa se lhe tornando o papai e a
mamãe amorosos da mesma; e sua vida mudara para sempre,
não mais sentindo os desconfortantes apelos sexuais por
elementos do mesmo sexo!
Achamos que isso são coisas do Amor, do sempre e eterno
Amor!
(3) Já, neste terceiro caso, temos o fato de um Homem
muito sério e muito profissional, de um comportar na
sociedade como tal mesmo, ou seja, como indivíduo do
sexo masculino; todavia, sua mãezinha, muito querida, e
muito amiga de nossa família, nos informara, em segredo,
que o seu filho é um homossexual, que, por tal, ele
sentia muita vergonha de sê-lo e de manifestá-lo
publicamente; mas, o tal do psiquismo de profundidade,
de vidas passadas, era e é, ainda, muito forte em sua
presente pessoa!
Para dita mãezinha, o filho se sentia muito constrangido
de ser o que era, mas ele não reunia forças, e ainda não
tem, para recusar o seu pretérito em tal linha de
comportar-se sexualmente.
Óbvio que compreendemos, e fica aqui o nosso maior
respeito para com ele, para com a mãe, e, para com todos
- (e, das mais diversas situações do LGBTQIAPN+) -, pois
que “Deus é Amor” e ama a todos de modo igual, e, pois,
indistintamente do seu sexo de superfície, ou, de
profundidade, seja ele qual for; ora essa!
(4) Neste, por sua vez, citamos o caso de um menino que
assim o fora e assim se comportara até os 18 anos mais
ou menos. A partir de tal se assumira “mulher” e passara
a vestir-se e comportar-se como tal. Apesar da recusa
dos pais, dos parentes e dos vizinhos, ele não se
retratara e, hoje, como “mulher”, se veste como tal e,
por sinal, é pessoa respeitada por todos, e, inclusive,
tem namorado, e etc. e etc. e tal.
Ora, condenar pra quê? Somos todos irmãos!
(5) Para finalizar, citamos o caso de duas senhoras por
volta dos seus 40 anos que, morando juntas, vivem bem,
se relacionam com os vizinhos muito bem, e, em público,
andam de mãos dadas e etc. e tal.
E perguntamos: - E daí? Amor tem sexo?
Creio que não!
Portanto, vamos nos respeitar e nos amar mais,
independente de sexo!
Mas AMAR em maiúsculo, em Cristo Jesus e em Deus-Pai que
não olha o sexo do seu filho, mas SIM o seu Coração!
Pois que, afinal, Espírito não tem sexo! Ou, explicando
melhor: em regiões espirituais mais próximas da Crosta
terrena é óbvio que os Espíritos conservam sua
instrumentalidade sexual; contudo os Espíritos elevados,
e, pois, em sua condição de pureza, não têm sexo, mas
tão somente: Amor, o mais puro e excelso amor!
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