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por Nilton Moreira

 

Planeta jovem


A Terra, muito embora tenha sido formada há bilhões de anos, conforme consta nos livros de maior credibilidade, é relativamente um planeta que podemos classificar como jovem!

No começo, quando o Criador disse “haja a luz”, tratava-se de um corpo incandescente que viajou pelo espaço milhares e milhares de anos, até que certo ponto começou a se solidificar nas camadas mais externas.

Embora a superfície da Terra nos primeiros tempos tenha-se solidificado, até hoje mantém o orbe em seu núcleo a consistência da origem, em que a matéria é líquida e efervescente, pastosa, cujo conteúdo por vezes tem necessidade de emergir do núcleo, e o faz através das mais diversas erupções vulcânicas existentes nos mais diversos cantos do mundo.

O procedimento das erupções se assemelha às nossas panelas de pressão, que em certo momento necessitam expandir gazes pela válvula, que se assemelha aos vulcões.

Mas, de acordo com a categoria de mundos e que é mencionada pelo Mestre Jesus, quando disse existirem várias moradas na Casa do Pai, sendo a casa o Universo e as moradas os mundos que são habitados pelas espécies peculiares a cada local, a Terra ocupa a segunda categoria na escala, isto é, um planeta de provas e expiações.

Provas sim, porque temos que enfrentar problemas que são específicos deste mundo, como a maldade, as moléstias e a pouca evolução moral, já que ainda conservamos o orgulho, a inveja, preconceito, e tantos outros adjetivos negativos.

Expiações, porque a Terra é um grande presídio, pois não temos como sair dela antes de cumprirmos as penas que geramos ao longo das existências, passadas ou presente.

Tudo na Terra está em modificação. Quando o livro A Gênese se fala em sinais dos tempos podemos constatar que existe uma realidade no que diz respeito a transformações. A Terra não está inerte em sua vida desde que foi criada. Assim como seu núcleo se movimenta, expandindo o magma, a superfície também se transforma, tanto geograficamente, como politicamente e moralmente, o que faz com que acontecimentos de várias ordens aconteçam.

Certamente é na dor que vamos sentindo a necessidade de modificações, e isso faz parte da evolução. A cada acontecimento que gera tristeza, insegurança, inquietude, vamo-nos questionando quanto ao motivo disso tudo e chegamos à conclusão de que temos que evoluir na direção do Pai, para assim possibilitarmos a evolução do planeta e não sermos um entrave ao progresso.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita