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por José Reis Chaves

 

Papa Francisco fala sobre a reencarnação


Recebi por e-mail, numa gentileza de Antônio Célio Silva, um leitor assíduo de São Paulo, capital, um vídeo - CLIQUE AQUI - que traz uma abordagem interessante sobre opiniões do Papa Francisco a respeito da reencarnação, doutrina que pertenceu à Igreja até o Concílio Ecumênico de 553 convocado pelo Imperador Justiniano, à revelia do Papa Virgílio, chefe da Igreja na época do citado concílio, que tirou da doutrina católica a reencarnação. 

Foi, pois, por uma pressão política muito forte sobre os bispos, inclusive, com ameaças de exílio para os que votassem contra a não retirada da reencarnação da lista dos dogmas da Igreja. E vários bispos foram mesmo punidos.

O caro leitor e a cara leitora, ouvindo o vídeo acima citado, terá um conhecimento bem abrangente da importância da reencarnação ou palingenesia, palavra grega que entrou no português com a mesma forma do grego, a qual consta da Bíblia, das tradições judaicas e das primeiras gerações do cristianismo primitivo, e que era aceita, normalmente, entre os grandes teólogos criadores da Teologia Cristã do alvorecer do cristianismo, entre eles Santo Agostinho, Bispo de Hipona, e Santo Ambrósio, Bispo de Milão.  Eles e alguns outros grandes teólogos daquela época ensinavam que a reencarnação deveria ser um assunto restrito a eles e não, pois, divulgada entre os leigos que poderiam se afastar da Igreja, por imaginarem que não se salvando naquela sua vida, teriam novas chances de se salvarem em outra reencarnação no futuro, o que não deixava de ser prejudicial à evolução de sua vida espiritual como cristãos.

Estamos nos lembrando agora do filósofo Paul Brunton, um grande defensor da reencarnação, ele que é considerado como sendo o maior sábio da Inglaterra do Século 20 e que fez vários estudos com experiências muito interessantes sobre as Pirâmides do Egito.

E é para os seguidores da Bíblia, na qual encontramos vários textos que sustentam a verdade inquestionável da reencarnação, que citamos aqui dois exemplos claríssimos sobre ela. Jesus disse aos seus apóstolos sobre João Batista: “E, se vocês o querem reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Mateus 11:14). “Então, os discípulos entenderam que Jesus lhes falara a respeito de João Batista.” (Mateus 17:11-13).

Também eu quero entender, como os apóstolos, que João Batista era mesmo o Elias que estava para vir, o que foi profetizado, também, por Malaquias 4:5: “Eis que vos enviarei o profeta Elias, antes do grande e terrível dia do Senhor.”

Negar a reencarnação nesses textos é o suprassumo do abuso das interpretações da Bíblia!


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita