Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

No que se refere ao trabalho excessivo e às aflições, o benfeitor Emmanuel disse a Chico Xavier que “Deus cria a vida e o homem cria a existência que se lhe faz particular, dentro da própria vida”.

Comentário feito pelo médium: ”Em matéria de trabalho misturado com aflição que nos caracteriza, hoje, as experiências na Terra, apesar de reconhecermos a irreversibilidade do progresso, admitimos que o assunto pertence a nós mesmos, ao gênero e ambiente de vivências escolhidas por nós”. 

Em outra ocasião, foi-lhe perguntado se após o desencarne físico as pessoas continuam apegadas ao exercício da mesma profissão que tiveram quando na Terra? Chico citou três casos: Érico Veríssimo na literatura, Di Cavalcanti nas artes plásticas, e Villa Lobos na música. “Toda profissão que se integra no bem da comunidade é uma oportunidade de aperfeiçoar os dons divinos que brilham potencialmente em todas as criaturas. Creio que além da morte física todos encontraremos múltiplos interesses pela nossa própria evolução, fora da Terra, mas em nos comunicando na Terra, que deixamos na retaguarda, não seríamos identificados por amigos e contemporâneos se nos mostrássemos indiferentes ou totalmente esquecidos do trabalho profissional, respeitável e digno, em que marcamos a nossa passagem e a nossa existência entre os homens.”


Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita