Na noite de 16 de julho de 1948, algumas irmãs do
Distrito Federal se achavam em Pedro Leopoldo e algumas
delas, em oração, pediram aos Amigos Espirituais uma
lembrança para as criancinhas do Centro Espírita
Discípulos de Jesus, do Rio de Janeiro. Foi João de
Deus, o suave lírico de Portugal, quem veio e atendeu
pela mediunidade de Chico Xavier, dedicando aos meninos
da referida instituição a poesia que transcrevemos:
O caminho do céu
(João de Deus)
Ouve, agora, meu anjinho,
Se procuras o caminho
Do Paraíso no Além,
Cultiva o jardim do amor,
Trabalha e atende ao Senhor
Sem fazer mal a ninguém.
Sê bondoso e diligente,
Serve ao mundo alegremente,
Apega-te aos homens bons;
Foge à discórdia que exalta
A treva, à revolta, à falta,
E busca os divinos dons.
Depois, filhinho, mais tarde,
Entenderás, sem alarde,
Que a senda de perfeição
Para toda criatura
Começa, risonha e pura,
Por dentro do coração.
Do livro Lindos casos de Chico Xavier,
de Ramiro Gama.
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