Joias da poesia
contemporânea

Autoria: Raul de Leoni

 

Soneto


Não te entregues na Terra à indiferença.

Cheio de amor e fé trabalha e espera;

Nos domínios do mal, nada há que vença

A alma boa, a alma pura, a alma sincera.

 

No pensamento nobre persevera

De servir, sempre alheio à recompensa;

O desejo do Bem dilata a esfera

Das luzes sacratíssimas da Crença.

 

Vive nas rutilantes almenaras

Dos castelos do amor de essências raras,

Aspirando os olores da Pureza!…

 

Terás na Terra, então, a vida calma

E a morte não será, para a tua alma,

Jamais medonha e trágica surpresa.

 

Do livro Parnaso de Além-Túmulo, soneto psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita