Natural de Borda da Mata (MG) e residente em
Pouso Alegre (MG), Juliana de Cássia Silva (foto) é
formada em Engenharia Química, mas atua
profissionalmente no ramo de show business como
cantora, administrando também uma empresa de
suplementação. Ligada ao Grupo Fraternidade
Espírita Irmão Alexandre, onde reside, atua como
evangelizadora da mocidade espírita.
Entrevistamo-la sobre sua vivência.
Como conheceu o Espiritismo?
Sempre fui muito sensitiva e gostava de ouvir
sobre a doutrina. Criada em Igreja Católica,
chegou um momento em minha vida que não
encontrava respostas para os questionamentos que
eu tinha. Foi quando conheci meu esposo,
Rodolfo, há 14 anos, que iniciei com mais
profundidade os estudos da Doutrina e, a cada
dia que passa, amo mais ainda fazer parte desse
movimento tão saudável e educativo. (*)
O que mais lhe chama a atenção?
A junção de Ciência, Espiritualidade e
Filosofia... e a Fé Raciocinada,
Como começou seu envolvimento com a
evangelização da mocidade?
Participávamos dos estudos da casa e fomos
“intimados”, num verdadeiro desafio, mas algo
muito gratificante para mim.
Como analisa os desafios atuais de jovens e
adolescentes?
O maior desafio é lidar com as distrações e se
manter focado com tanta informação na palma da
mão.
Quais as dinâmicas que dão mais certo nesta
faixa etária?
Eles gostam muito do formato QUIZ e também de
debates.
Quais os questionamentos que se destacam entre
eles?
Polarização política, aborto, homossexualidade –
estes são os temas que mais procuram entender.
Sendo cantora, você utiliza na evangelização
esse recurso? Eles reagem bem ao uso da música?
Rodolfo e eu montamos um grupo musical com
alguns membros da juventude e nos apresentamos
em algumas ocasiões. Eu também canto na
ambientação das crianças e jovens, antes da
aula. Os jovens gostam muito de saber que sou
cantora. Desde que me conheço por gente, sempre
gostei de cantar e atuar, na escola inclusive.
Com 12 anos fui fazer parte de um coral da
igreja e depois comecei a frequentar grupos da
Renovação Carismática Católica, nos quais eu
cantava... E assim, as coisas foram-se
encaminhando!
Você percebe que o Espiritismo conquista os
jovens?
Sim, pois eles sentem muita lógica na explicação
da doutrina, o que os faz refletir e querer
sempre saber mais.
O que falta às instituições para conquistar mais
público jovem?
Falta fazer o MOVIMENTO.... e torná-lo mais
dinâmico, seja inserindo música, teatro e dando
voz e incentivo à juventude para iniciar os
trabalhos da Evangelização.
Alguma lembrança marcante?
Os teatros que apresentamos todos os anos com o
envolvimento das crianças, jovens e também os
pais dos evangelizandos, é um momento bem
marcante para mim.
Suas palavras finais.
Sou muito feliz e realizada em poder contribuir,
com o pouco que sei, para a evolução de
Espíritos que farão o nosso futuro.
(*) O leitor pode ler a
entrevista que fizemos com Rodolfo Guilherme da
Silva, cônjuge de nossa entrevistada, publicada
na edição 904, de 5 de janeiro de 2025. Para
acessá-la clique aqui: Entrevista
904

|