Texto para leitura
56. Tal declaração está
em contradição formal
com as opiniões dos
apóstolos e com as
palavras de Jesus, que
com freqüência se
designava Filho do
homem, raramente se
chamava Filho de Deus,
e nunca se declarou
Deus. (PP. 73 e 74)
57. Pedro entendia que
Jesus era “o Cristo”,
isto é, enviado de Deus
(Marcos, VIII, 29) e
assim se referiu ao
Mestre: “Jesus Nazareno
foi um varão ,
aprovado por Deus entre
vós, com virtudes e
prodígios e sinais que
Deus obrou por ele no
meio de vós” (Atos, II,
22). Lucas considerava-o
um profeta (Lucas, XXIV,
19). Paulo dizia,
enfático: “Só há um Deus
e um só mediador entre
Deus e os homens, que é
Jesus-Cristo, homem” (I
Timóteo, II, 5). (PP. 76
e 83)
58. A clarividência, as
inspirações e o dom de
curar, que Jesus possuía
em tão elevado grau,
encontram-se em todas as
épocas e em diferentes
graus, em outros homens.
(P. 77)
59. Como ele, mas com
menos força e menos
êxito, os curadores
espíritas tratam dos
casos de obsessão e
possessão e, pela
imposição das mãos,
libertam os doentes dos
males produzidos pela
influência dos Espíritos
impuros. (P. 78)
60. A maior parte das
moléstias nervosas
provém das perturbações
causadas por estranhas
influências em nosso
organismo perispiritual.
A ação fluídica de
certos homens, firmados
na vontade, na prece e
na assistência dos
Espíritos elevados, pode
fazer cessarem essas
perturbações,
restituindo ao invólucro
fluídico as suas
vibrações normais. (P.
78)
61. Jesus é, de todos os
filhos dos homens, o
mais digno de admiração.
Divino missionário, nele
vemos o homem que
ascendeu à eminência
final da evolução, e
neste sentido é que se
lhe pode chamar deus.
(P. 79)
62. A passagem de Jesus
pela Terra deixou traços
indeléveis, e sua
influência se estenderá
pelos séculos vindouros.
Ainda hoje, ele preside
aos destinos do globo em
que viveu, amou e
sofreu. Governador
espiritual deste
planeta, veio, com seu
sacrifício,
encarreirá-lo para a
senda do bem, e é sob a
sua direção que se opera
a nova Revelação. (P.
79)
63. O dogma do pecado
original atribui odioso
papel ao juiz supremo,
que condena a criatura
humana sob o pretexto de
que há milhares de anos
um seu antepassado
(Adão) cometera um
crime. (P. 81)
64. Diz o abade Noirlieu
que a queda da
Humanidade em Adão e a
sua reparação em Jesus
Cristo são os dois
grandes fatos sobre que
repousa o Cristianismo.
Sem o dogma do pecado
original não mais se
concebe a necessidade do
Redentor; por isso, nada
é ensinado mais
explicitamente pela
Igreja do que a queda de
Adão e suas
conseqüências. (P. 81)
65. Santo Agostinho é o
autor do dogma da
predestinação e se
louva, para defendê-lo,
na autoridade de São
Paulo, que diz que o
homem não pode obter a
salvação por suas
próprias obras. (P. 82)