O tema morte e morrer vem-nos à
mente no momento em que
lembramos as tragédias que
vitimaram tantas pessoas no
início deste ano, especialmente
as que se abateram sobre Angra
dos Reis, no Estado do Rio de
Janeiro. Diante da dor dessas
perdas, seria, porém, importante
que nós e as pessoas envolvidas
lembrássemos que a morte não
existe na forma como nós
geralmente a encaramos e que
nossos mortos queridos não
desapareceram, como mostra o
editorial desta semana,
intitulado “Para onde vamos
depois que morremos?”
Dentre os destaques desta
edição, chamamos a atenção do
leitor para a entrevista que
nosso confrade
André Ribeiro Ferreira, de
Brasília (DF), concedeu ao
editor Orson Peter Carrara.
Espírita desde a infância, André
é editor do jornal Brasília
Espírita e coordenador
do concurso A
Doutrina Explica, cuja
origem e finalidade ele explica
na entrevista.
Outro destaque da edição é o
especial de Maria Eny Rossetini
Paiva, de Lins (SP), em que ela
diz, com a habitual clareza, que
a visão ecológica, ao
mostrar-nos que tudo está
integrado em sistemas e
ecossistemas, é altamente espiritualizante. Ela reconhece,
porém, que traduzir isso para os
pequeninos continua sendo um
desafio que não podemos
postergar.
Dermeval Carinhana Jr., de
Campinas (SP), mostra em
reportagem especial como se
processou a definição dos
ganhadores do I Prêmio
Observatório Espírita, uma
iniciativa da Rádio Espírita
Campinas, emissora da ADE de
Campinas. A matéria constitui
igualmente um dos destaques
desta edição.
*
Foi num dia como hoje, 17 de
janeiro, no ano de 1875, que
nasceu no Maranhão Luís Olimpio
Guillon Ribeiro, engenheiro
civil, jornalista e espírita
brasileiro, que se notabilizou
por suas traduções das
principais obras de Kardec.
Guillon, que desencarnou em 26
de outubro de 1943, foi também
presidente da Federação Espírita
Brasileira.