A. Além do mapa cármico
do Espírito, que outro
fator pode predispô-lo à
loucura?
Esse fator é a obsessão
espiritual, que pode
levar uma pessoa a dar o
passo adiante,
arrojando-a no
desfiladeiro da
alienação de largo porte
e de difícil
recuperação.
(Nas Fronteiras da
Loucura, pp. 3 e 4.)
B. Segundo Kardec, há
três tipos de obsessões.
Quais são eles?
Ao examinar a patologia
das obsessões, Allan
Kardec desdobrou-as em
três tipos: obsessão
simples, fascinação e
subjugação. (Obra
citada, Análise das
Obsessões, pp. 9 e 10.)
C. Todas as pessoas
almejam a paz. Que fazer
para conquistá-la?
A aquisição da paz é uma
resultante de lutas e
esforços que disciplinam
o indivíduo,
condicionando-lhe os
hábitos salutares,
através dos quais ele se
harmonizará com a vida.
É dessa harmonia que
decorre a paz com que
todos sonhamos.
(Obra citada, Análise
das Obsessões, pp. 9 e
10.)
Texto para leitura
1. O problema da
saúde mental - É
muito diáfana a linha
divisória entre a
sanidade e o
desequilíbrio mental.
Transita-se de um lado
para outro com relativa
facilidade, sem que
inicialmente ocorra
mudança expressiva no
comportamento da
criatura. Ligeira
excitação, alguma
ocorrência depressiva,
uma ansiedade, um
momento de mágoa, a
escassez de recursos
financeiros, a ausência
de um trabalho digno,
entre muitos outros
fatores, podem levar o
homem para a outra faixa
da saúde mental,
alienando-se
temporariamente e logo
retornando à posição
anterior. Problemas de
ordem emocional e
psicológica, com
frequência, conduzem o
indivíduo a estados de
distonia psíquica, sem
produzir maiores danos
quando não se deixa que
enraízem ou que
constituam causa de
demorado trauma. Vivemos
numa época em que as
neuroses e as psicoses
campeiam desenfreadas,
mas é preciso lembrar
que, além dos fatores
que predispõem à loucura
– e dentre os quais
situamos o carma do
Espírito –, existe a
obsessão espiritual, que
leva o indivíduo a dar o
passo adiante,
arrojando-o no
desfiladeiro da
alienação de largo porte
e de difícil
recuperação. São os
sexólatras, os
violentos, os
exagerados, os
dependentes de
viciações de qualquer
natureza, os
pessimistas, os
invejosos, os
amargurados, os
suspeitosos
incondicionais, os
ciumentos, os
obsidiados, que mais
facilmente transpõem os
limites da saúde mental.
(Nas Fronteiras da
Loucura, pp. 3 e 4)
2. A
obsessão é fronteira
perigosa para a loucura
- Manoel P. Miranda irá
deter-se, nesta obra,
nas psicopatogêneses
espirituais, sejam as
de natureza emocional,
pelas aptidões e
impulsos que procedem de
reencarnações
anteriores, sejam as
derivadas de obsessões
infelizes, advertindo
desde logo que a
obsessão é uma fronteira
perigosa para a loucura
irreversível. Sutil e
transparente, a
princípio, agrava-se em
razão da tendência
negativa com que o
infrator dos Soberanos
Códigos da Vida a
agasalha. Dando gênese a
enfermidades várias,
inicialmente
imaginárias, que a
pessoa recebe por via
telepática, podem
transformar-se em males
orgânicos de
consequências não
suspeitadas, ao talante
do agente perseguidor
que induz sua vítima,
que o hospeda, a
situações lamentáveis.
O autor assevera que há
muito mais obsessão
grassando na Terra do
que se imagina e se crê.
Aqui, cada ser sintoniza
com outro equivalente,
mas como por enquanto
prevalecem os teores
mais pesados de
vibrações negativas na
Terra, isso perturba
gravemente a economia
psíquica, social e
moral de seus
habitantes. (Nas
Fronteiras da Loucura,
pp. 4 e 5)
3. Erradicar a
obsessão na Terra é
tarefa de todos
- Manoel P. de Miranda
esclarece que, não
obstante esse panorama
difícil, a vigilância
do amor de Jesus atua
positiva, laborando com
eficiência para que se
modifiquem os dolorosos
quadros da atualidade,
dando surgimento,
assim, a uma fase nova
de saúde e paz. Nesse
contexto, o Espiritismo
– que o autor considera
o mais eficaz e fácil
tratado de Higiene
Mental – desempenha um
papel relevante,
prevenindo o homem dos
males que ele gera para
si mesmo (e que lhe
cumpre evitar),
facultando-lhe os
recursos para superar a
problemática obsessiva,
e apoiando e
enriquecendo os nobres
profissionais e
missionários da
Psicologia, da
Psiquiatria e da
Psicanálise... Neste
livro, serão examinadas
algumas técnicas
obsessivas de Entidades
perversas, bem como
alguns métodos e
terapias desobsessivas
ministrados pelos
Mentores Espirituais.
Em suas páginas desfilam
criaturas que se
encontravam nas
fronteiras da loucura e
depois, uma vez
amparadas, foram
reconduzidas ao
equilíbrio. André Luiz,
em sua mensagem
psicografada por Chico
Xavier, assevera que a
desmontagem da obsessão
é trabalho milenar sobre
a Terra e não pode, por
isso, ser atribuída a um
único tarefeiro.
Erradicá-la no caminho
dos homens é tarefa que
compete, portanto, a
todos. (Nas Fronteiras
da Loucura, pp. 5 e 6.
Explicação, pp. 7 e 8)
4. A
aquisição da paz é
resultante de nossos
esforços
- Allan Kardec examina a
patologia das obsessões
no cap. 23 d' O Livro
dos Médiuns,
desdobrando-a em três
tipos: obsessão simples,
fascinação e subjugação.
O fundamento da vida é o
Espírito, em torno de
cuja realidade tudo
gira e se manifesta. O
temperamento de toda
criatura é uma
decorrência natural do
somatório dos valores
que transitam pelas
várias reencarnações, a
transferir-se de uma
para outra etapa carnal.
Destinado à perfeição
relativa, o Espírito
cresce sob a claridade
do amor, estimulado
normalmente pelo
aguilhão do sofrimento,
que a si propicia, em
razão da rebeldia ou da
insatisfação que lhe são
as excrescências do
egoísmo. Trazendo em
gérmen a divina presença
donde se origina,
adquire através das
experiências os recursos
para progredir,
estacionar ou retardar o
desenvolvimento das
funções que lhe são
inerentes. Quando os
estímulos para o
progresso não funcionem,
e ele deseje
postergá-lo, imposições
da Lei jungem-no ao
processo de
crescimento, mediante
as expiações
lenificadoras que o
depuram, cooperando para
a eliminação das mazelas
que o martirizam. A
aquisição da paz é, por
isso, uma resultante de
lutas e esforços que o
disciplinam,
condicionando-lhe os
hábitos salutares,
através dos quais se
harmoniza com a vida. Em
tal processo, a mente é
o espelho a refletir os
estados íntimos, as
conquistas logradas e as
por conseguir. Dínamo
gerador de recursos
psicofísicos, nas
paisagens mentais se
expressam, facilmente,
os estados múltiplos da
personalidade,
encadeando sucessos ou
fracassos, que se
exteriorizam em formas
depressivas, ansiosas,
traumáticas,
neurastênicas e outras,
originando enfermidades
psíquicas de variada e
complexa nomenclatura.
Em face desses estados
mórbidos – originados em
vidas passadas por
desrespeito às Leis da
Vida – abrem-se largas
brechas que facultam e
estimulam as parasitoses
espirituais, que
degeneram em síndromes
obsessivas e se
convertem, não raro, em
subjugações de curso
irreversível. (Análise
das Obsessões, pp. 9 e
10)
(Continua no próximo
número.)