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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 321 - 21 de Julho de 2013

ADELVAIR DAVID
addavid@ig.com.br
Jales, SP (Brasil)

 
 

Reflexões

Ele, a luz imperecível

 
Em todos os tempos, desde que Ele aqui chegou, a Sua figura ímpar trouxe profundas discussões entre os seus contemporâneos e pelos séculos que se enfileiraram até nossos dias.

Os sentimentos de amor, bondade, perdão, caridade quase desconhecidos dos homens de então, transformaram-se na mais notável mensagem de que alguém poderia ser portador, provocando grande revolução nos corações daqueles que o ouviam. Angariou discípulos, seguidores e também inimigos encarniçados que o conduziram até o calvário; imaginando aniquilá-lo, assistiram com grande assombro ao testemunho da Sua grandeza, e as Suas palavras ganharam extrema confirmação. Afinal Ele disse: “Quem tem maior amor, senão aquele que tem coragem de dar a vida pelos seus amigos”.

Entre os corações escolhidos para segui-lo na condição de discípulos, embora não o compreendendo completamente, estavam almas nobres que sentiram a grandeza dos Seus ensinamentos, adotados até o testemunho extremo do exemplo e também na morte.

Para os desesperançados, Ele era a Luz que brilhava iluminando o caminho triste de suas vidas. Suas palavras eram bálsamo sobre as feridas do coração e sobre as misérias que se abatiam sobre suas existências de insignificância. Os miseráveis afinal podiam ver, porque Ele lhes abrira os olhos. Os enganados agora tinham um sentido para mudar suas vidas; antes em trevas, agora podiam perceber a estrada de torpezas e ilusões em que viviam; passaram a enxergar as suas dificuldades morais através da luz que vinha dele, podendo optar assim pelo novo caminho proposto pelo mestre... “Vai e não peques mais!”.

Os servidores fiéis de todos os tempos testemunharam distribuindo Suas luzes àqueles que desejassem; martirizados muitos, exaltados outros, todos mantinham os olhos fixos nos olhos do Senhor, sem perdê-lo de vista, elegendo-O como o caminho sublime de ascensão espiritual. Hoje os homens bons continuam a servir a humanidade; os Seus enviados não questionam o modo como vivem as criaturas, nem por que agem desta ou daquela forma, nem mesmo se professam uma fé, um credo; apenas servem, transformando-se em ponte luminosa por onde as várias necessidades podem passar e se fartar; é o pão do sacrifício, o elixir vitalizador produzido pelas mãos operosas que se estendem na direção do eterno e constante bem a fazer ao próximo, como Ele ensinou.

Ele, sem dúvida, é a Luz imperecível que há de guiar a humanidade para a verdadeira liberdade, deixando a treva da ignorância espiritual que impele o homem ao mal, para se conduzir à luz que nunca se apaga: a do amor incondicional que Ele tão bem exemplificou.

Um dia cantaremos num grande e só coro de almas... deixei a treva para viver na luz.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita