Reflexões
Ele, a
luz imperecível
Em todos os tempos,
desde que Ele aqui
chegou, a Sua figura
ímpar trouxe profundas
discussões entre os seus
contemporâneos e pelos
séculos que se
enfileiraram até nossos
dias.
Os sentimentos de amor,
bondade, perdão,
caridade quase
desconhecidos dos homens
de então,
transformaram-se na mais
notável mensagem de que
alguém poderia ser
portador, provocando
grande revolução nos
corações daqueles que o
ouviam. Angariou
discípulos, seguidores e
também inimigos
encarniçados que o
conduziram até o
calvário; imaginando
aniquilá-lo, assistiram
com grande assombro ao
testemunho da Sua
grandeza, e as Suas
palavras ganharam
extrema confirmação.
Afinal Ele disse: “Quem
tem maior amor, senão
aquele que tem coragem
de dar a vida pelos seus
amigos”.
Entre os corações
escolhidos para segui-lo
na condição de
discípulos, embora não o
compreendendo
completamente, estavam
almas nobres que
sentiram a grandeza dos
Seus ensinamentos,
adotados até o
testemunho extremo do
exemplo e também na
morte.
Para os desesperançados,
Ele era a Luz que
brilhava iluminando o
caminho triste de suas
vidas. Suas palavras
eram bálsamo sobre as
feridas do coração e
sobre as misérias que se
abatiam sobre suas
existências de
insignificância. Os
miseráveis afinal podiam
ver, porque Ele lhes
abrira os olhos. Os
enganados agora tinham
um sentido para mudar
suas vidas; antes em
trevas, agora podiam
perceber a estrada de
torpezas e ilusões em
que viviam; passaram a
enxergar as suas
dificuldades morais
através da luz que vinha
dele, podendo optar
assim pelo novo caminho
proposto pelo
mestre... “Vai e não
peques mais!”.
Os servidores fiéis de
todos os tempos
testemunharam
distribuindo Suas luzes
àqueles que desejassem;
martirizados muitos,
exaltados outros, todos
mantinham os olhos fixos
nos olhos do Senhor, sem
perdê-lo de vista,
elegendo-O como o
caminho sublime de
ascensão espiritual.
Hoje os homens bons
continuam a servir a
humanidade; os Seus
enviados não questionam
o modo como vivem as
criaturas, nem por que
agem desta ou daquela
forma, nem mesmo se
professam uma fé, um
credo; apenas servem,
transformando-se em
ponte luminosa por onde
as várias necessidades
podem passar e se
fartar; é o pão do
sacrifício, o elixir
vitalizador produzido
pelas mãos operosas que
se estendem na direção
do eterno e constante
bem a fazer ao próximo,
como Ele ensinou.
Ele, sem dúvida, é a Luz
imperecível que há de
guiar a humanidade para
a verdadeira liberdade,
deixando a treva da
ignorância espiritual
que impele o homem ao
mal, para se conduzir à
luz que nunca se apaga:
a do amor incondicional
que Ele tão bem
exemplificou.
Um dia cantaremos num
grande e só coro de
almas... deixei a treva
para viver na luz.