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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 321 - 21 de Julho de 2013

JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal

 
 

O meu pai é o piloto…
 

A viagem decorria normalmente, o avião era considerado seguro, quadrimotor, um Airbus A340, fazendo a rota Portugal-Brasil. Avião cheio de gente, que ia para o famoso carnaval brasileiro. Repentinamente, entra em forte turbulência, abana fortemente, perde 3 ou 4 mil pés de altitude, o que provoca ferimentos graves em alguns passageiros. Gritos, pânico, faces brancas de medo, medo de morrer. Na classe executiva rezava-se em voz alta, enquanto um miúdo de cerca de 12 anos, jogava calmamente, a sua consola de jogos. O seu vizinho de viagem, um executivo de grande empresa, pergunta-lhe atônito: «Não tens medo de morrer? Vamos morrer todos…», ao que a criança responde: “Não se preocupe, o meu pai é o piloto, ele vai aterrar o avião em segurança”, e continuou a jogar como se nada fosse…

Façamos um paralelismo entre o Airbus A340 com cerca de 300 passageiros a bordo, com o planeta Terra com cerca de 7 bilhões de passageiros a bordo. Tanto um como o outro são naves que voam no espaço, apenas varia o número de passageiros que cada um comporta.

Na nave Terra, os 7 bilhões de passageiros teimam em matar, deixar morrer à fome uns enquanto outros amealham o que nunca conseguirão gastar; teimam em ser egoístas, orgulhosos.

O que se diria de alguém que fizesse o mesmo dentro do A340, colocando em perigo a viagem? Certamente seria apelidado de louco, e seria preso para não colocar em causa a segurança alheia.

Na nave Terra fazemos as maiores barbaridades, destruímos ecossistemas essenciais à vida no planeta, poluímos a Natureza, guerreamo-nos de mil e uma maneiras e teimamos em, vítimas do nosso orgulho e egoísmo, não querer ver a realidade.

A causa parece ser o desconhecimento da imortalidade do Espírito, da reencarnação, bem como da lei de causa e efeito (“a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória” - Jesus de Nazaré).

“O Espiritismo bem compreendido explica ao homem
o caminho para a felicidade: o amor ao próximo,
a fraternidade, a caridade, o fazer ao outro
o que desejamos para nós próprios.”

O homem, pensando viver apenas uma vez, tenta ter cada vez mais, para ser mais feliz, e quanto mais tem mais quer ter, e mesmo assim não consegue a felicidade, apenas a comodidade.

Em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, no notável capítulo sobre o “Homem de Bem”, os Espíritos apontam o caminho para a felicidade: vencer o orgulho e o egoísmo, causas de todas as chagas morais da humanidade.

A Doutrina Espírita (ou Espiritismo, ou Doutrina dos Espíritos) vem trazer ao homem um novo entendimento sobre a vida, de onde vem, para onde vai, o que está a fazer no planeta Terra, e o porquê da dissemelhança de oportunidades, cujas causas remontam a vidas passadas (leia-se “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec).

Perante este desnorte social em que a humanidade enlouquecida pelo materialismo, pelo consumismo desenfreado, em que tudo parece perdido e sem saída, em que parece não haver valores ético-morais, a espiritualidade superior continua a aconselhar-nos que cada um de nós faça a sua parte, procure ser melhor cada dia que passa, procure ser menos egoísta, menos orgulhoso, mais fraterno, mais compreensivo, tolerante, procure fazer ao próximo o que desejaria para si próprio, procure viver apenas com o necessário, na certeza, porém, de que Jesus de Nazaré é o piloto desta grande nave espacial chamada Terra, e a seu tempo saberá “aterrá-la” em local seguro sem a colocar em perigo.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita