Nosso caro irmão Agostinho
João de Deus residiu em
Sabará, no Estado de Minas,
entre os anos de 1940 a
1946, em cuja estação da
Central exerceu a função de
Auxiliar de Agente. Neste
período, prestou ótima
colaboração à Campanha de
Alfabetização, em que Ramiro
Gama atuava.
Sincero admirador de
Francisco Cândido Xavier, a
quem visitava semanalmente e
de quem recebeu muitos
benefícios, Agostinho contou
a Ramiro o caso abaixo:
Durante 6 anos seguidos, uma
vez por semana, visitou
Chico Xavier, muito
especialmente em 2 de abril
de cada ano, data do seu
aniversário natalício.
Em 2 de abril de 1945,
compareceu a Pedro Leopoldo,
levando apenas, como
presente para o Chico, um
pequeno ramalhete de rosas
vermelhas, visto que seu
pequeno ordenado de
ferroviário não lhe permitia
comprar algo melhor.
Humildemente, deixou-o com a
bondosa Geralda, irmã do
estimado médium e ela, sem
que o Chico soubesse,
colocou-o numa jarra da mesa
do Centro Espírita Luiz
Gonzaga, momentos antes da
sessão.
O Chico, às voltas com os
abraços dos muitos amigos
que o felicitavam pela
grande data, somente
conseguiu ver e abraçar o
Agostinho no término da
reunião.
E, como a provar-lhe de que
não se esquece de ninguém,
não faz pouco caso de nenhum
irmão, acercou-se dele e foi
dizendo-lhe, sob sua
surpresa e emoção:
– Agostinho, Emmanuel
pede-me que lhe agradeça as
lindas rosas. Trazem algo de
você e enfeitaram a nossa
reunião. E acredite: foi o
melhor dos presentes que
recebi.
Fonte: Lindos Casos de Chico
Xavier, de Ramiro Gama
http://chico-xavier.net/index.php?/topic/433-o-melhor-dos-presentes/
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