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Estudando a série André Luiz
Ano 7 - N° 347 - 26 de Janeiro de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 4)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Que contribuição, na evolução da Física, devemos ao físico inglês José Thomson?

Foi Thomson quem, estudando o elétron do ponto de vista de um projétil em movimento, conseguiu determinar-lhe a massa, que é, aproximadamente, 1.850 vezes menor que a do átomo conhecido por mais leve, o hidrogênio, calculando-lhe, ainda, com relativa segurança, a carga e a velocidade. Seus apontamentos objetivos, em torno do elétron, incentivaram novos estudos do infinitamente pequeno. (Mecanismos da Mediunidade, cap. II, pp. 31 e 32.)

B. Existe analogia entre o que se passa no mundo íntimo das forças corpusculares que entretecem a matéria física e o das forças que estruturam a matéria mental?

Segundo André Luiz, há, sim, analogia e seus apontamentos, contidos na presente obra, conquanto sintéticos, objetivam exatamente destacar essa analogia. (Obra citada, cap. II, pp. 32 e 33.)

C. A luz tem peso específico?

Sim. Pelo menos foi essa a conclusão a que chegou Einstein, fato que implica reconhecer a existência de massa para a luz. (Obra citada, cap. III, pp. 34 e 35.)

Texto para leitura

15. Elétron e radioatividade - O jovem pesquisador francês Jean Perrin, utilizando a ampola de Crookes e o eletroscópio, conseguiu positivar a existência do elétron, como partícula elétrica, viajando com rapidez vertiginosa. Pairava no ar a indagação sobre a massa e a expressão elétrica de semelhante partícula. Surge, todavia, José Thomson, distinto físico inglês, que, estudando-a do ponto de vista de um projétil em movimento, consegue determinar-lhe a massa, que é, aproximadamente, 1.850 vezes menor que a do átomo conhecido por mais leve, o hidrogênio, calculando-lhe, ainda, com relativa segurança, a carga e a velocidade. Os apontamentos objetivos, em torno do elétron, incentivaram novos estudos do infinitamente pequeno. Animado pelos êxitos dos raios de Roentgen, Henri Becquerel, com o auxílio de amigos espirituais, porque até então o gênio científico na Terra desconhecia o extenso cabedal radioativo do urânio, escolhe esse elemento para a pesquisa de novas fontes dos raios X e surpreende as radiações diferentes que encaminham o casal Curie à descoberta do rádio. A Ciência percebeu, afinal, que a radioatividade era como que a fala dos átomos, asseverando que eles nasciam e morriam ou apareciam e desapareciam no reservatório da Natureza. (Cap. II, pp. 31 e 32.)

16. Química nuclear - O contador de Geiger, emergindo no cenário das experimentações da Microfísica, demonstrou que, em cada segundo, de um grama de rádio se desprendem 36 bilhões de fragmentos radioativos da corrente mais fraca de raios emanantes desse elemento, perfazendo um total de 20.000 quilômetros de irradiação por segundo. Há, no entanto, tão grande quantidade de átomos de rádio, em cada grama desse metal, que somente no espaço de dezesseis séculos é que o seu peso fica reduzido à metade. Apreendendo-se que a radioatividade exprimia a morte dos sistemas atômicos, não seria possível apressar-lhes a desintegração controlada, com vistas ao aproveitamento de seus potenciais energéticos? Rutherford lembrou que as partículas emanadas do rádio funcionam como projéteis vigorosos, e enchendo um tubo com azoto, nele situou uma parcela de rádio, reparando os pontos de queda dos corpúsculos eletrizados sobre pequena tela fosforescente. Descobriu, desse modo, que os núcleos do azoto, espancados em cheio pelas partículas radioativas alfa, explodiam, convertendo-se em hidrogênio e num isótopo do oxigênio. Foi realizada, assim, a primeira transmutação atômica pelo homem, originando-se, desde então, a chamada química nuclear, que culmina hoje com a artilharia atômica do ciclotron, estruturado por Lawrence, à feição de um eletroímã, onde, acelerados por uma corrente de milhares de vóltios, em tensão alternada altíssima, projéteis atômicos bombardeiam os elementos a eles expostos, que se transmutam em outros elementos químicos conhecidos, acrescidos dos chamados radioisótopos, que o casal Joliot-Curie obteve pela primeira vez arremessando sobre o alumínio a corrente menos penetrante do rádio, constituída de núcleos do hélio. Surgiram, dessa forma, os fecundos serviços da radioatividade artificial. “Nossos apontamentos sintéticos - aduz André Luiz - objetivam apenas destacar a analogia do que se passa no mundo íntimo das forças corpusculares que entretecem a matéria física e daquelas que estruturam a matéria mental.” (Cap. II, pp. 32 e 33.)

17. Estrutura da luz - Clerk Maxwell, centralizado nos estudos do eletromagnetismo, previra que todas as irradiações, inclusive a luz visível, pressionam os demais corpos. Observações experimentais com o jato de uma lâmpada sobre um feixe de poeira mostraram que o feixe se acurvou, como se impelido por leve corrente de força. Semelhante corrente foi medida, acusando insignificante percentagem de pressão, mas o bastante para provar que a luz era dotada de inércia. Os físicos eram defrontados pelo problema, quando Einstein, estruturando a sua teoria da relatividade, no princípio do século XX, chegou à conclusão de que a luz, nesse novo aspecto, possuiria peso específico. Isso implicava a existência de massa para a luz. Mas como conciliar vibração e peso, onda e massa? Intrigado, o grande cientista voltou às experiências de Planck e Bohr e deduziu que a luz de uma lâmpada resulta de sucessivos arremessos de grânulos luminosos, em relâmpagos consecutivos, a se desprenderem dela por todos os lados. Pesquisadores protestaram contra a assertiva, lembrando o enigma das difrações e das interferências, tentando demonstrar que a luz era constituída de vibrações. Einstein, contudo, recorreu ao efeito fotoelétrico – pelo qual a incidência de um raio luminoso sobre uma película de sódio ou potássio determina a expulsão de elétrons da mesma película – e genialmente concebeu os grânulos luminosos ou fotônios que, em se arrojando sobre os elétrons de sódio e potássio, lhes provoca o deslocamento, com tanto mais violência quanto mais concentrada for a energia dos fotônios. O aumento de intensidade da luz, por isso, não acrescenta velocidade aos elétrons expulsos, o que apenas acontece ante a incidência de uma luz caracterizada por oscilação mais curta. (Cap. III, pp. 34 e 35.)

Glossário

Alfa - Partícula alfa.

Átomo - Sistema energeticamente estável, formado por um núcleo positivo que contém nêutrons e prótons, e cercado de elétrons. A menor quantidade de uma substância elementar que tem as propriedades químicas de um elemento. Todas as substâncias são formadas de átomos, que se podem agrupar, formando moléculas ou íons.

Azoto - Nitrogênio.

Ciclotron - Acelerador de campo variável em que as partículas descrevem órbitas quase circulares num campo magnético.

Contador - Circuito para contar pulsos elétricos provenientes de um sistema; contador eletrônico.

Contador de Geiger – Também chamado de contador Geiger-Müller ou contador G-M, serve para medir certas radiações ionizantes (partículas alfa, beta ou radiação gama e raios-X, mas não os nêutrons). Este instrumento de medida, cujo princípio foi imaginado por volta de 1913 por Hans Geiger, foi aperfeiçoado por Geiger e Walther Müller em 1928.

Corrente elétrica – Eletr. Fluxo de carga elétrica através de um condutor. Intensidade do fluxo de carga elétrica através de um condutor.

Crista - O ponto mais alto de um monte; ápice; ponto culminante.

Difração - Fenômeno que ocorre quando uma onda caminhante é limitada, em seu avanço, por um objeto opaco que deixa passar apenas uma fração das frentes de onda, e que pode ser observado como uma propagação da onda para regiões além do objetivo e situadas na sombra deste em relação à direção da onda incidente.

Eletrodo - Condutor metálico por onde uma corrente elétrica entra num sistema ou sai dele. Qualquer das placas de um capacitor; armadura, placa. Qualquer componente metálico situado no interior duma válvula eletrônica. Condutor metálico imerso em uma solução que contém íons.

Eletroímã - Instrumento empregado para produzir campos magnéticos por meio de uma corrente elétrica que magnetiza um material ferromagnético; eletromagneto.

Eletromagnético - Relativo ao eletromagnetismo ou que dele decorre.

Eletromagnetismo - Estudo da interação entre correntes elétricas e campos magnéticos.

Elétron - Partícula fundamental na constituição dos átomos e moléculas, portadora da menor quantidade de carga elétrica livre que se conhece, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton.

Eletroscópio - Instrumento para observação de fenômenos eletrostáticos, baseado no movimento de peças metálicas sob a influência de forças elétricas atrativas ou repulsivas. Aparelho destinado a revelar cargas eletrostáticas muito pequenas.

Entrechoque - Ação de entrechocar-se, bater-se, chocar-se. Embate entre duas ou mais pessoas ou animais, ou entre grupos.

Espectro - Função que caracteriza a distribuição de energia numa onda, ou num feixe de partículas, e que exprime esta distribuição em termos de variáveis apropriadas (comprimentos de onda, frequência etc.). Resultante de um processo, ou de um fenômeno, em que se observa ou registra um efeito resultante da distribuição de energia numa onda ou num feixe de partículas.

Fosforescência - Propriedade que têm certos corpos de brilhar na obscuridade, sem espalhar calor. Forma de fotoluminescência em que a emissão de luz persiste um tempo considerável depois de haver cessado a absorção da radiação excitadora.

Fosforescente - Que tem a propriedade da fosforescência.

Fotoelétrico – Fís. Fotelétrico. Que transforma energia luminosa em elétrica.

Fóton – Fís. Part. Partícula elementar associada ao campo eletromagnético, com massa nula, spin 1, carga elétrica nula, estável, e cuja energia é igual ao produto da constante de Planck pela frequência do campo; quantum de luz.

Fotônio – Fís. Nome dado (por analogia com o eletrônio) ao quantum de energia luminosa.

Fotoquímico - Referente à fotoquímica: parte da físico-química que investiga a influência da luz nas reações químicas.

Frequência – Em um movimento periódico, número de oscilações ou de vibrações realizadas pelo móvel na unidade de tempo; número de ciclos que um sistema com movimento periódico efetua na unidade de tempo.

Hélio - Elemento de número atômico 2, pertencente à família dos gases nobres, incolor, usado como componente de atmosferas inertes e enchimento de balões.

Hertz - De Heinrich Hertz, físico alemão (1857-1894). Unidade de medida de frequência igual à frequência de um movimento periódico de um segundo; um ciclo por segundo. (Símbolo: Hz.)

Hertziana – refere-se à unidade de medida cuja descrição se deve a Hertz.

Hidrogênio - Elemento de número atômico 1, gasoso, incolor, participante de uma série extensa de compostos.

Inércia - Resistência que todos os corpos materiais opõem à modificação do seu estado de movimento.

Íon - Átomo ou grupamento de átomos com excesso ou com falta de carga elétrica negativa; iônio; ionte.

Irradiação – 1. Fís. Nucl.  Bombardeio duma substância por um feixe de partículas. 2. Terap.  Tratamento feito mediante o uso de raios X ou de outra forma de radiatividade. 

Isótopo - Vocábulo derivado de isotopia: fenômeno apresentado por nuclídeos que têm o mesmo número atômico, mas números de massa diferente. (Veja o verbete nuclídeo.)

Magneto - Ímã: corpo de material ferromagnético com imantação permanente.

Multifário - Que tem muitos aspectos; variado; multímodo.

Nêutron - Núcleon que forma um dubleto com o próton, com carga elétrica nula.

Núcleon - Designação genérica das partículas que constituem o núcleo atômico, isto é, o nêutron e o próton.

Nuclídeo - Átomo caracterizado por um número de massa e um número atômico determinados, e que tem vida média suficientemente longa para permitir a sua identificação com um elemento químico. (N.R.: Também se denomina, embora impropriamente, isótopo.)

Número atômico - Número de prótons no núcleo de um elemento.

Número bariônico - Número associado às partículas elementares, e que tem propriedades conservativas nas transformações dessas partículas; número igual a um para os bárions, a zero para os léptons e bósons, e a menos um para os antibárions.

Número de massa - Número total de prótons e nêutrons presentes no núcleo de um elemento, e que é igual ao número inteiro mais próximo da massa atômica do elemento.

Onda - Perturbação periódica mediante a qual pode haver transporte de energia de um ponto a outro de um material ou do espaço vazio.

Onda curta - Onda eletromagnética com frequência compreendida entre 1 e 30 megahertz, aproximadamente.

Onda de rádio - Onda eletromagnética utilizada em radioemissão e radiorrecepção e que tem comprimento de onda situado aproximadamente entre 50 e 3.000 metros.

Onda eletromagnética - Campo eletromagnético periódico não estacionário que se propaga no espaço ou num meio material; perturbação periódica de natureza eletromagnética que se propaga num meio material ou no espaço vazio e é portadora de energia.

Ondulatória – Ondeante: que ondeia; que ondula; ondeada, ondulada, ondulante.

Oscilação - Fenômeno em que uma grandeza ou um conjunto de grandezas de um sistema varia segundo função periódica de tempo. Variação alternada; flutuação; mudança.

Partícula alfa - Núcleo de hélio emitido em um processo radioativo ou acelerado convenientemente.

Prisma - Sólido de substância transparente, com forma prismática, utilizado para dispersar ou refratar ou refletir luz. Poliedro em que duas faces são polígonos paralelos e côngruos, e as outras faces são paralelogramos. Cristal com duas faces planas inclinadas, que decompõe a luz

Próton - Núcleo estável, com número de massa unitário.

Quanta – Plural de quantum.

Quantum – Fís.  Quantidade indivisível de energia eletromagnética que, para uma radiação de frequência f, é igual ao produto h x f, onde h é a constante de Planck. Fís. A partícula associada a um campo.

Radiante – Que radia. Que brilha; cintilante; fulgurante.

Rádio - Elemento de número atômico 82, radioativo, metálico, branco-prateado, quimicamente aparentado aos alcalino-terrosos.

Radioatividade – Fís. Nucl.  Propriedade que têm alguns nuclídeos de emitir espontaneamente partículas ou radiação eletromagnética, e que é característica de uma instabilidade dos seus núcleos. 

Radioativo – Que irradia. Que tem radioatividade.

Raios cósmicos – Fís. Nucl. Conjunto formado por partículas de grande energia, de origem extraterrestre, e pela radiação corpuscular ou eletromagnética que elas provocam ao interagir com a atmosfera da Terra; radiação cósmica.

Raios gama - Radiação eletromagnética, de pequeno comprimento de onda, emitida num processo de transição nuclear ou de aniquilação de partículas.

Raios X - Radiação eletromagnética de comprimento de onda compreendido, aproximadamente, entre 10 elevado a -8 e 10 elevado a -11 cm; raios Roentgen.

Urânio – Quím.  Elemento de número atômico 92, metálico, branco, denso, radioativo, fissionável, usado na produção de energia nuclear [símb.: U].

Vibração – Oscilação, balanço.

Volt - Fís.  No Sistema Internacional, unidade de medida de diferença de potencial elétrico, igual à diferença de potencial existente entre duas seções transversais de um condutor percorrido por uma corrente elétrica variável de um ampère, quando a potência dissipada entre as duas seções é igual a um watt [símb.: V]. Plural: volts.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita