MARIA ANGELA
MIRANDA
mangela@sucessolondrina.com.br
Londrina, PR
(Brasil)
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Oração, uma
conversa consigo
mesmo diante de
Deus
A necessidade de
nossa preparação
íntima ante a
oração nos
revela a
urgência de
escutarmos
nossos
sentimentos.
Quantas vezes em
nossa caminhada
nos sentimos
desamparados,
sozinhos e, em
desespero, nos
pomos a orar, a
fazer pedidos a
Deus em forma de
exigência,
muitas vezes sem
que tenhamos
consciência
disto. E, quando
nossa vontade
não é atendida,
reclamamos como
crianças
mimadas: “Deus
não olha por
mim, só posso
contar comigo
mesmo; na vida é
cada um por si”.
Na verdade, isto
acontece porque
não nos
preparamos para
a oração, e
estar preparado
para orar é tão
importante
quanto orar.
Lembremo-nos do
que diz Jesus:
“Quando vos
apresentardes
para orar, se
tiverdes alguma
coisa contra
alguém,
perdoai-lhe, a
fim de que vosso
Pai, que está
nos Céus, perdoe
também os vossos
pecados. Se vós
não perdoais,
vosso Pai que
está nos Céus
não vos perdoará
também os vossos
pecados”. (Jesus
- Marcos, XI:
25, 26.)
E do que escreve
André Luiz: “Daí
resulta o
impositivo da
vigilância sobre
a nossa própria
orientação, de
vez que somente
a conduta reta
sustenta o reto
pensamento e, de
posse do reto
pensamento, a
oração, qualquer
que seja o nosso
grau de cultura
intelectual, é o
mais elevado
toque de indução
para que nos
coloquemos, para
logo, em regime
de comunhão com
as Esferas
Superiores. A
mente
centralizada na
oração pode ser
comparada a uma
flor estelar,
aberta ante o
Infinito,
absorvendo-lhe o
orvalho
nutriente de
vida e luz”.
(André Luiz -
Mecanismos da
Mediunidade.)
Jesus nos alerta
para a
necessidade de
nossa preparação
íntima ante a
oração, nos
revela a
urgência de
escutarmos
nossos
sentimentos,
refletirmos
sobre nossas
atitudes,
ponderarmos
sobre nossas
ações, vigiarmos
nossos
pensamentos a
fim de
identificar se
temos alguma
coisa contra
alguém e,
então,
colocarmos nossa
atitude na
construção do
entendimento.
André Luiz volta
a reafirmar
nossa
responsabilidade
na vigilância de
nossa vontade,
afirma que somos
senhores da
nossa conduta e
que uma conduta
reta sustenta o
reto pensamento,
e este reto
pensamento
aclamado na
oração em nosso
favor ou em
favor do nosso
próximo nos
coloca em
comunhão com os
Emissários
Maiores das
Esferas
Superiores,
transformando
nossas mentes e
potencializando
nossa capacidade
criadora.
Em Marcos, XI:
24, Jesus, com
seu coração
amoroso de
Mestre que
espera por seu
pupilo, volta a
falar sobre a
importância da
oração. Ele diz
que, quando
aprendermos a
orar, todas as
coisas que
pedirmos podemos
ter a certeza de
que haveremos de
ter. Que assim
se sucederão.
Nós não temos o
direito de nos
esquivarmos, de
fingirmos não
compreender a
mensagem clara
de Jesus. Temos
que parar de
orar com
palavras
repetidas,
desatentamente,
com discursos
pomposos, com
ritos repetidos,
querendo
transformar
nossas ações em
orações.
A oração precisa
ser uma conversa
sincera do ser
humano consigo
mesmo na
presença de Deus
e, nesta
conversa, nosso
cotidiano falará
por nós mesmos,
portanto não
precisamos
reservar um
tempo específico
para orar, e nem
precisamos
arrumar
desculpas e
dizer que não
temos tempo para
a oração, pois,
a cada gesto, a
cada palavra, a
cada decisão
tomada, estamos
nos apresentando
diante de Deus,
nos candidatando
para que nossas
súplicas sejam
atendidas,
conforme nosso
merecimento, e,
podemos contar
sempre com a
benevolência de
Sua
Misericórdia.
A oração é
dinâmica,
acontece a cada
instante, é
reveladora, não
é dissimulada, é
possível tanto
ao intelectual
quanto ao
analfabeto, ao
rico e ao pobre,
ao poderoso e ao
submisso, ao são
e ao doente, à
criança e ao
adulto, àquele
que crê e àquele
que não sabe que
crê. A oração
não é privilégio
de profetas, de
missionários,
não necessita de
intermediários,
de roteiros,
nasce da forma
que construímos
nossos dias. O
principal
objetivo da
oração deve ser
o de evidenciar
a nossa
humildade diante
da grandeza de
Deus. E assim
sentiremos na
vida o poder e a
graça de
sabermos orar.