Divaldo Franco
coordena o
1º
Movimento
Você e a Paz
de
Foz do Iguaçu
Em rápida
passagem pelo
Paraná, o orador
falou também na
cidade de
Cascavel para um
público numeroso
O incansável e
dinâmico
conferencista,
médium,
Embaixador da
Paz no Mundo e
Cidadão
Honorário de Foz
do Iguaçu,
Divaldo Pereira
Franco,
juntamente com
outras
personalidades,
esteve
apresentando a
proposta da não
violência
através do
Movimento Você e
a Paz, em sua
primeira edição,
no dia 20 de
setembro de
2014, ano em que
a bela e
acolhedora
cidade de Foz do
Iguaçu está
completando 100
anos de
fundação.
Pela manhã, o
nobre
conferencista
foi entrevistado
pelo programa
Meio-Dia, da TV
Globo, pela Foz
TV e pela Rádio
Cultura de Foz.
A entrevista
teve como temas
a paz, a
felicidade, a
educação como
instrumento de
mudanças, as
aquisições
morais elevadas,
a dignificação
dos atos. “A
solução para
todos os
problemas é o
amor. É muito
importante que o
homem ame. Não
espere ser
amado, ame!”,
assim se
expressou o
pacifista de
Feira de
Santana, BA.
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O 1º Movimento
Você e a Paz de
Foz do Iguaçu
foi realizado na
popular Praça do
Mitre, com
início às 17h30.
A Banda de
Música do 34º
Batalhão de
Infantaria
Mecanizado
abrilhantou os
momentos
iniciais,
conduzindo o
público, um
pouco mais
tarde, a cantar
o Hino Nacional.
O Mestre da
Banda recebeu,
em nome do 34º
BIM, um Certificado de participação no
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evento. |
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Com várias
entidades
envolvidas na
execução do
encontro,
inclusive a
ITAIPU
Binacional, e
presentes, foram
outorgados
diversos Troféus
Você e a Paz,
homenageando as
pessoas físicas
que se doam e as
instituições que
realizam. Na
categoria pessoa
física que se
doa, os
homenageados
foram Amanda
Pirocelli, da
Escolinha da
Amanda, e o
Padre Giuliano
Inzis, da
Sociedade Civil
Nossa Senhora
Aparecida. Na
categoria
instituição que
realiza, os
agraciados foram
a Associação
Cristã de
Deficientes
Físicos, de Foz
do Iguaçu, e o
Hospital e
Maternidade
Nossa Senhora da
Luz, de
Medianeira, PR.
O presidente da
Federação
Espírita do
Paraná, Luiz
Henrique da
Silva, o Padre
Giuliano Inzis e
o Embaixador da
Paz no Mundo
Divaldo Franco
falaram sobre a
importância da
construção da
paz na
intimidade do
ser, o respeito
mútuo, a
solidariedade, a
união entre
todas as
religiões, a
necessidade de
se encontrar um
sentido para a
vida, a
humildade, o
respeito pela
pessoa e sua
integralidade.
“A paz é fruto
do diálogo, da
justiça e do
amor à verdade”,
sentenciaram os
palestrantes.
Citando vários
personagens que
dedicaram suas
vidas à
construção da
paz e à melhoria
íntima das
criaturas,
Divaldo
discorreu sobre
a importância de
a vida ter um
significado, um
sentido. Esse
significado é o
amor. Somente
ele é capaz de
proporcionar a
real felicidade.
As con- |
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quistas humanas,
o domínio do
conhecimento, a
transformação da
face do planeta
através do
emprego das
ciências
acadêmicas, são
por todos
conhecidas. No
entanto, a
violência que
jaz em cada
criatura humana
extrapola,
contribuindo
para a
infelicidade,
para a falta de
humanidade, e
exacerbando o
egoísmo e
produzindo
sofrimento.
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O homem moderno,
salientou
Divaldo, perdeu
o endereço de si
mesmo. Não está
desamparado,
pois que de
tempos em tempos
homens e
mulheres
brilhantes,
grandiosos,
apresentam à
humanidade
lições e
exemplos de como
deve a criatura
se comportar
diante de si
mesma, de seu
semelhante e de
Deus. “A
violência é a
predominância do
ego”, frisou o
lúcido
|
conferencista.
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Divaldo enumerou
os seis itens
aprovados pela
UNESCO no ano de
2000, com vistas
a promover a paz
no mundo.
São eles:
1. Preservar a
paz;
2. Rejeitar a
violência;
3. Ser generoso;
4. Aprender a
ouvir para
compreender;
5. Ser
solidário; e
6. Proteger a
ecologia,
respeitar o
planeta.
A proposta da
paz, disse o
Semeador de
Estrelas, é
uma revolução
interna, é a
construção da
paz na
intimidade do
indivíduo,
amando,
perdoando,
compreendendo,
sendo generoso,
gentil. O estado
de humanidade,
isto é, de um
ser pensante, é
amar.
Finalizando,
repetiu o
pensamento de
Mohandas
Karamchand
Gandhi, mais
conhecido como
Mahatma
Gandhi:
Se um único
homem atingir a
mais alta
qualidade de
amor, isso será
suficiente para
neutralizar o
ódio de milhões.
Os presentes,
estimados em
1.500
participantes,
encerrando a
atividade desse
magnífico
evento, entoaram
a canção Paz
pela Paz, de
Nando Cordel.
Divaldo Franco
foi agraciado
pela Federação
Espírita do
Paraná com uma
placa alusiva
aos 46 anos de
divulgação
doutrinária
espírita em Foz
do Iguaçu. Os
aplausos, os
abraços, e o
estado de
felicidade em
que todos se
encontravam
demonstraram
quanto foi
importante esse
evento, que
marcou de modo
indelével os
corações
afetuosos. |
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A conferência em
Cascavel
– No dia 21 de
setembro, logo
após as 16h,
Divaldo Franco
já se encontrava
no salão social
do Tuiuti
Esporte Clube,
na Rua Ponta
Grossa, em
Cascavel-PR,
cidade que ele
visita desde 23
de julho de
1968.
Demonstrando
bem-estar,
alegria e
otimismo, o
conferencista
atendia os que o
procuravam para
uma palavra
amiga, um
cumprimento, um
autógrafo. Nos
olhares daqueles
que se
aproximavam dele
estava estampado
o sentimento de
gratidão.
Divaldo Franco
ambientou o
início de sua
conferência
narrando parte
da história
romana a partir
do 1º
Triunvirato.
Apresentou fatos
e circunstâncias
para descrever
os dias e a
situação social,
econômica e
política
existente na
época em que
Cristo nasceu em
Israel. Com
essas
informações, o
nobre
conferencista
argumentou que
as condições
sociais e
|
|
morais
da
humanidade
de
outrora
são
praticamente
as
mesmas
dos dias
atuais. |
Jesus pregou e
exemplificou o
amor
indiscriminado,
voltado a todas
as criaturas,
sendo que o
Sermão da
Montanha é o
mais notável
poema épico
concebido até
hoje. Jesus
propôs-nos o
autoamor, o
aloamor e o amor
a Deus. Apesar
de todo esse
conhecimento, o
homem se voltou
com muita ênfase
ao
desenvolvimento
das ciências,
ampliando seus
conhecimentos,
abastecendo-se
de todo o tipo
de tecnologia,
mas deixando em
plano inferior
as conquistas
morais elevadas.
“É necessário,
salientou
Divaldo, que a
criatura humana,
para alcançar a
plenitude, a
felicidade,
estabeleça metas
de caráter
transpessoal,
vencendo as
tendências
negativas. Deve
agir com
maturidade,
estabelecendo
patamares morais
superiores,
domando as más
inclinações,
exercendo a
solidariedade.”
O Espiritismo,
frisou Divaldo,
possui a
característica
de interpretar o
significado das
mensagens do
Cristo,
oportunizando o
entendimento
sobre a vida.
Para o
entendimento das
mensagens
cristãs o orador
infatigável
salientou,
então, a
importância das
obras basilares
da Doutrina
Espírita,
codificadas por
Allan Kardec.
O homem da
atualidade vive
momentos de
grande
necessidade de
realizar uma
introspecção, de
fazer uma viagem
para dentro de
si mesmo, de
proceder ao
autoexame de
suas condições
espirituais, de
estabelecer um
exame de
consciência.
Destacou que a
depressão e o
suicídio grassam
no seio da
humanidade como
terrível
epidemia,
aniquilando
vidas, famílias,
produzindo
dores,
sofrimento.
Essas duas
incidências
devem merecer a
atenção e os
cuidados de
todos, pois que
as estatísticas
levam a crer
que, de uma
forma ou de
outra, mais cedo
ou mais tarde,
as famílias
serão vitimadas.
Finalizando,
sublinhou que
Jesus nos
conclama ao
exercício do
amor, da
solidariedade,
da compaixão, da
fraternidade, da
moralidade
elevada.
Os aplausos das
2.300 pessoas
presentes se
fizeram
demorados,
reconhecendo as
magníficas
lições ali
exaradas pelo
Embaixador da
Paz no Mundo.
Foi, ao mesmo
tempo,
reconhecimento e
agradecimento.
|
Após atender
inúmeras pessoas
que o procuraram
para um
cumprimento, um
autógrafo, ou
para um diálogo
breve, Divaldo
Franco concedeu
entrevista à
Rádio Cultura
FM, de Cascavel,
discorrendo
sobre
insegurança,
imediatismo, o
despertar de si
mesmo. Falou
sobre a
necessidade de o
homem
estabelecer para
si
objetivos
de
caráter
transcen- |
dentes e
afirmou
que o
egoísmo
é o
câncer
da
sociedade.
A
proposta
de Jesus
é a de
nivelar
a
criatura
humana
pelo
padrão
mais
elevado
e de
estímulo
ao
crescimento
intelecto-moral.
O ser
humano,
continuou,
quando
pensa no
outro
contribui
para o
bem da
coletividade.
Sobre o
suicídio
afirmou
que é
necessário
o
desenvolvimento
do
sentimento
de
solidariedade
humana,
de se
estabelecer
um
sentido
para a
vida
como
medidas
para
diminuir
a
incidência
dessa
ocorrência.
A
desagregação
da
família,
desde a
década
de 1960,
é a
responsável
pelas
perdas
psicológicas,
das
raízes
que
sustentam
a
sociedade
humana.
Sobre as
eleições
que se
avizinham
disse
ser
necessário
que o
eleitor
pense na
sociedade
e não
somente
em si.
Se os
governantes
não são
dignos,
os
responsáveis
são os
que os
elegeram.
Finalizando,
falou
sobre a
busca da
felicidade.
Essa
deve ter
um
objetivo
psicológico,
são os
ideais,
por
exemplo,
de
beleza,
da arte,
de
consciência,
de uma
religião.
|
Esses dois
encontros no
Oeste paranaense
se revestiram de
beleza ímpar,
propiciando a
harmonia, o
entendimento, a
solidariedade. A
mensagem de
Jesus é a
argamassa que
deve unir as
criaturas
humanas. Sejamos
dóceis uns para
com os outros,
tolerantes,
gentis,
perdoando,
amando
incondicionalmente,
principalmente
aos desafetos.
Nota do Autor:
As fotos que
ilustram esta
reportagem foram
feitas por Jorge
Moehlecke.
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