Desobsessão
André Luiz
(Parte
4)
Damos prosseguimento ao
estudo sequencial do
livro Desobsessão,
obra de
autoria de André Luiz,
psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
em 1964 e publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que fatos
impeditivos do
comparecimento do médium
à reunião mediúnica são
considerados
impedimentos naturais e,
portanto, aceitáveis?
André Luiz menciona
neste livro alguns
casos, como uma viagem
inesperada, por exemplo.
Pode acontecer que a
obrigação profissional
assim o exija. Ele cita
também os casos de
moléstia grave na
família ou na pessoa do
próprio cooperador,
assim como as
enfermidades epidêmicas,
qual a gripe, os
cuidados decorrentes da
gravidez e os embaraços
periódicos
característicos da
organização feminil.
(Desobsessão, cap. 8.)
B. Por que o templo
espírita é o local ideal
para as atividades de
caráter mediúnico?
Diz André que, se muitos
doentes conseguem
recuperar a saúde no
clima doméstico, muitos
outros reclamam o
hospital. Se no lar
dispomos de agentes
empíricos a benefício
dos enfermos, numa casa
de saúde encontramos
toda uma coleção de
instrumentos
selecionados para a
assistência pronta. No
templo espírita, os
instrutores
desencarnados conseguem
localizar recursos
avançados do plano
espiritual para o
socorro a obsidiados e
obsessores, razão por
que, tanto quanto nos
seja possível, é aí,
entre as paredes
respeitáveis da nossa
escola de fé viva, que
nos cabe situar o
ministério da
desobsessão.
(Desobsessão, cap. 9.)
C. Que livros são
indicados para leitura
no recinto mediúnico,
momentos antes de
iniciar-se a atividade
mediúnica?
André Luiz indica para
esse fim «O Livro dos
Espíritos», «O Evangelho
segundo o Espiritismo» e
um volume que desenvolva
o pensamento
kardequiano, conjugado
aos ensinamentos do
Cristo. A leitura de um
pequeno trecho dessas
obras deverá ser feita,
evitando-se, porém,
comentários acerca dos
textos lidos.
(Desobsessão, cap. 10.)
Texto para leitura
44. Circunstâncias
existem que pesam na
balança do trabalho por
obstáculos naturais. Uma
viagem inesperada, por
exemplo. Pode acontecer
que a obrigação
profissional assim o
exija. (Desobsessão,
cap. 8.)
45. Noutros casos, a
moléstia grave comparece
em casa ou na pessoa do
próprio cooperador,
obstando-lhe o
comparecimento à
reunião. (Desobsessão,
cap. 8.)
46. Temos ainda a
considerar o impedimento
por enfermidades
epidêmicas, qual a
gripe, e, em nossas
irmãs, é razoável
aceitar como motivos
justos de ausência os
cuidados decorrentes da
gravidez e os embaraços
periódicos
característicos da
organização feminil.
(Desobsessão, cap. 8.)
47. Surgindo o impasse,
é importante que o
companheiro ou a
companheira se
comunique, rápido, com
os responsáveis pela
sessão, atentos a que se
deve assegurar a
harmonia do esforço de
equipe tanto quanto
possível. (Desobsessão,
cap. 8.)
48. À medida que se nos
aclara o entendimento,
nas realizações de
caráter mediúnico,
percebemos que as lides
da desobsessão pedem o
ambiente do templo
espírita para se
efetivarem com
segurança. (Desobsessão,
cap. 9.)
49. Para compreender
isso, recordemos que, se
muitos doentes conseguem
recuperar a saúde no
clima doméstico, muitos
outros reclamam o
hospital. (Desobsessão,
cap. 9.)
50. Se no lar dispomos
de agentes empíricos a
benefício dos enfermos,
numa casa de saúde
encontramos toda uma
coleção de instrumentos
selecionados para a
assistência pronta.
(Desobsessão, cap. 9.)
51. No templo espírita,
os instrutores
desencarnados conseguem
localizar recursos
avançados do plano
espiritual para o
socorro a obsidiados e
obsessores, razão por
que, tanto quanto nos
seja possível, é aí,
entre as paredes
respeitáveis da nossa
escola de fé viva, que
nos cabe situar o
ministério da
desobsessão.
(Desobsessão, cap. 9.)
52. Razoável, ainda,
observar que os
servidores de semelhante
realização não podem
assumir, sem prejuízo,
compromissos para outras
atividades medianímicas,
antes ou depois do
trabalho em que se
comprometem a benefício
dos sofredores
desencarnados.
(Desobsessão, cap. 9.)
53. O recinto das
reuniões pede limpeza e
simplicidade.
(Desobsessão, cap. 10.)
54. A mesa, com alguns
dos livros básicos da
Doutrina Espírita, de
preferência «O Livro dos
Espíritos», «O Evangelho
segundo o Espiritismo» e
um volume que desenvolva
o pensamento
kardequiano, conjugado
aos ensinamentos do
Cristo, estará cercada
pelas cadeiras devidas
ao número exato dos
componentes da reunião,
apresentando-se despida
de toalhas, ornamentos,
recipientes de água e
objetos outros.
(Desobsessão, cap. 10.)
55. Em seguida à fila
dos assentos,
colocar-se-á pequena
acomodação, seja um
simples banco ou algumas
cadeiras para visitas
eventuais. (Desobsessão,
cap. 10.)
56. Um relógio será
colocado à vista ou à
mão, seja numa parede,
no bolso ou no pulso do
dirigente, para que o
horário e a disciplina
estabelecida não sofram
distorções, e o aparelho
para a gravação de
vozes, na hipótese de
existir no aposento, não
deverá perturbar o bom
andamento das tarefas e
será colocado em lugar
designado pelo
orientador dos
trabalhos. (Desobsessão,
cap. 10.)
(Continua na próxima
semana.)