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Estudando a série André Luiz

Ano 8 - N° 399 - 1° de Fevereiro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Desobsessão

André Luiz

(Parte 4)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Desobsessão, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier em 1964 e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que fatos impeditivos do comparecimento do médium à reunião mediúnica são considerados impedimentos naturais e, portanto, aceitáveis?

André Luiz menciona neste livro alguns casos, como uma viagem inesperada, por exemplo. Pode acontecer que a obrigação profissional assim o exija. Ele cita também os casos de moléstia grave na família ou na pessoa do próprio cooperador, assim como as enfermidades epidêmicas, qual a gripe, os cuidados decorrentes da gravidez e os embaraços periódicos característicos da organização feminil. (Desobsessão, cap. 8.)

B. Por que o templo espírita é o local ideal para as atividades de caráter mediúnico?

Diz André que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital. Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta. No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. (Desobsessão, cap. 9.)

C. Que livros são indicados para leitura no recinto mediúnico, momentos antes de iniciar-se a atividade mediúnica?

André Luiz indica para esse fim «O Livro dos Espíritos», «O Evangelho segundo o Espiritismo» e um volume que desenvolva o pensamento kardequiano, conjugado aos ensinamentos do Cristo. A leitura de um pequeno trecho dessas obras deverá ser feita, evitando-se, porém, comentários acerca dos textos lidos. (Desobsessão, cap. 10.)

Texto para leitura

44. Circunstâncias existem que pesam na balança do trabalho por obstáculos naturais. Uma viagem inesperada, por exemplo. Pode acontecer que a obrigação profissional assim o exija. (Desobsessão, cap. 8.)

45. Noutros casos, a moléstia grave comparece em casa ou na pessoa do próprio cooperador, obstando-lhe o comparecimento à reunião. (Desobsessão, cap. 8.)

46. Temos ainda a considerar o impedimento por enfermidades epidêmicas, qual a gripe, e, em nossas irmãs, é razoável aceitar como motivos justos de ausência os cuidados decorrentes da gravidez e os embaraços periódicos característicos da organização feminil. (Desobsessão, cap. 8.)

47. Surgindo o impasse, é importante que o companheiro ou a companheira se comunique, rápido, com os responsáveis pela sessão, atentos a que se deve assegurar a harmonia do esforço de equipe tanto quanto possível. (Desobsessão, cap. 8.)

48. À medida que se nos aclara o entendimento, nas realizações de caráter mediúnico, percebemos que as lides da desobsessão pedem o ambiente do templo espírita para se efetivarem com segurança. (Desobsessão, cap. 9.)

49. Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital. (Desobsessão, cap. 9.)

50. Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta. (Desobsessão, cap. 9.)

51. No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. (Desobsessão, cap. 9.)

52. Razoável, ainda, observar que os servidores de semelhante realização não podem assumir, sem prejuízo, compromissos para outras atividades medianímicas, antes ou depois do trabalho em que se comprometem a benefício dos sofredores desencarnados. (Desobsessão, cap. 9.)

53. O recinto das reuniões pede limpeza e simplicidade. (Desobsessão, cap. 10.)

54. A mesa, com alguns dos livros básicos da Doutrina Espírita, de preferência «O Livro dos Espíritos», «O Evangelho segundo o Espiritismo» e um volume que desenvolva o pensamento kardequiano, conjugado aos ensinamentos do Cristo, estará cercada pelas cadeiras devidas ao número exato dos componentes da reunião, apresentando-se despida de toalhas, ornamentos, recipientes de água e objetos outros. (Desobsessão, cap. 10.)

55. Em seguida à fila dos assentos, colocar-se-á pequena acomodação, seja um simples banco ou algumas cadeiras para visitas eventuais. (Desobsessão, cap. 10.)

56. Um relógio será colocado à vista ou à mão, seja numa parede, no bolso ou no pulso do dirigente, para que o horário e a disciplina estabelecida não sofram distorções, e o aparelho para a gravação de vozes, na hipótese de existir no aposento, não deverá perturbar o bom andamento das tarefas e será colocado em lugar designado pelo orientador dos trabalhos. (Desobsessão, cap. 10.)  (Continua na próxima semana.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita