A Vida no Outro Mundo
Cairbar
Schutel
Parte 5
Continuamos nesta edição
o estudo metódico e
sequencial do livro A
Vida no Outro Mundo,
de autoria de Cairbar
Schutel, publicado
originalmente em 1932
pela Casa Editora O
Clarim, de Matão (SP).
Questões preliminares
A. Que é Animismo?
Animismo, como a própria
palavra exprime, é a
ciência que trata da
alma. Como as demais,
essa ciência se compõe
de teoria e de fatos.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. V – Estudos
Anímicos.)
B. No tocante à
existência da alma, a
nova Psicologia
contraria o que diz a
Filosofia?
Não. A Filosofia julga,
com justas razões, que
não pode haver vida
intelectual sem a
intervenção de uma força
inteligente. A nova
Psicologia vem confirmar
esse ditame filosófico,
provando, até a
evidência, a presença da
alma, como potência
diretriz da máquina
humana. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. V –
Estudos Anímicos.)
C. A existência da alma
está plenamente
comprovada?
Sim. A existência da
alma está plenamente
provada até pela chapa
fotográfica. A alma não
é, portanto, a
resultante das funções
neurocerebrais, mas uma
individualidade
absolutamente distinta
do corpo carnal, e este
não passa de um
instrumento para que ela
(alma) se manifeste no
plano físico. (A Vida
no Outro Mundo – Cap. V
– Estudos Anímicos.)
Texto para leitura
63. Antes de entrarmos
em quaisquer
considerações sobre as
provas demonstrativas da
sobrevivência da alma,
cumpre-nos salientar,
com bastante clareza, a
existência da alma.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. V – Estudos
Anímicos.)
64. O Animismo é a
ciência que trata da
alma. A própria palavra
animismo quer dizer:
ciência da alma. Como as
demais, esta ciência se
compõe de teoria e de
fatos. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. V –
Estudos Anímicos.)
65. A nova Psicologia
nos veio desvendar um
vasto campo de estudo no
terreno do Animismo.
Nele se percebe,
nitidamente, o núcleo
anímico abrindo a
crisálida, que o
mantinha oculto aos
famosos psicólogos da
Antiguidade, para se
mostrar, agora, cheio de
força e de vida,
evoluindo através das
formas inferiores, até
chegar à Humanidade;
prosseguindo, em
gloriosas etapas
ascendentes. (A Vida
no Outro Mundo – Cap. V
– Estudos Anímicos.)
66. Não nos deteremos
nesses estudos, porque
outra é nossa tarefa;
mas a razão, perquirindo
rapidamente a causa das
prerrogativas animais,
em suas várias
modalidades – percepção,
sentimento de estética,
amor filial –, não podia
deixar de encontrar a
alma nas formas ainda
inferiores, elevando-se
para as alturas, para
fazer parte do reino
hominal, estágio, se bem
que ainda inferior,
pleno de augúrios e de
promessas. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. V –
Estudos Anímicos.)
67. Limitamo-nos a
convidar o leitor a um
exame atencioso das
obras de Darwin,
Lamarck, Haeckel, e
muito especialmente de
Gabriel Delanne, cujo
livro "Evolução anímica"
é de uma concisão
admirável. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. V –
Estudos Anímicos.)
68. Os fisiologistas
mais importantes,
conquanto neguem a
existência da alma,
reconhecem sua
incapacidade para
explicar a vida
intelectual sem a
intervenção de uma força
inteligente. A Ciência
está mesmo muito
atrasada para tratar de
assuntos transcendentes,
ou antes, que têm
relação com a alma.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. V – Estudos
Anímicos.)
69. O espírito
preconceituoso dos
nossos sábios não lhes
permite surtos a grandes
alturas. Eles se limitam
ao estudo da matéria e,
mesmo quando se trata
dos fenômenos gerais dos
seres viventes, a
Ciência pouco sabe.
Basta lembrar que, das
quatro propriedades dos
seres vivos: a
organização, a geração,
a nutrição e a evolução,
a Ciência não explica
senão a nutrição, e isso
mesmo em termos, dando
uma explicação
incompleta porque não
diz categoricamente "por
qual fenômeno as células
escolhem no sangue os
materiais que lhe são
úteis". (A Vida no
Outro Mundo – Cap. V –
Estudos Anímicos.)
70. Sem o concurso da
nova Psicologia, a
Ciência não poderá dar
nenhum passo para a
verdade. A Filosofia,
por seu turno, julga,
com justas razões, que
não pode haver vida
intelectual sem a
intervenção de uma força
inteligente. (A Vida
no Outro Mundo – Cap. V
– Estudos Anímicos.)
71. A nova Psicologia
vem confirmar esse
ditame filosófico,
provando, até a
evidência, a presença da
alma, como potência
diretriz da máquina
humana. As pesquisas
anímicas com a larga
contribuição que o
Hipnotismo e o
Magnetismo lhes
proporcionam, desvenda
arcanos ignorados da
arcaica Ciência. (A
Vida no Outro Mundo –
Cap. V – Estudos
Anímicos.)
72. Os casos de
clarividência – ou vista
dupla, de sonambulismo,
de êxtase, de
exteriorização da
sensibilidade, de
exteriorização da
motilidade, do
desdobramento etc. –
vêm trazer o testemunho
probativo da existência
da alma e, ainda mais,
provam que o princípio
anímico pode viver, ao
menos temporariamente,
independente do corpo
físico. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. V –
Estudos Anímicos.)
73. Graças às
experiências de
Hipnotismo e Magnetismo,
a noção da personalidade
sofre completa
revolução. Já chegamos
ao domínio dos fenômenos
telepáticos e dos fatos
de clarividência. Bem
profetizou Aksakof,
quando disse que: "o
Hipnotismo forçaria as
barreiras da Ciência
Materialista, para fazer
penetrar nela o elemento
suprassensível ou
metafísico", pois
terminaria fatalmente
por compreender os fatos
do Animismo e do
Espiritismo, os quais,
por sua vez, criaram a
Metafísica Experimental,
como predisse
Schopenhauer. (A Vida
no Outro Mundo – Cap. V
– Estudos Anímicos.)
74. Sobre o que se
refere à existência da
alma, não há mais que
duvidar; ela está
plenamente provada até
pela chapa fotográfica.
E todos esses fenômenos
hodiernos, que trazem o
testemunho dos grandes
magnetizadores, como Du
Potet, Charpignon,
Lafontaine, Deleuse,
Puysegur e outros, e de
todos os grandes
cientistas, como William
Crookes, Oliver Lodge,
Myers, Lombroso, Foá,
Gibier e muitos outros,
vêm corroborar os
antigos fenômenos
narrados nos Livros
Sagrados – casos de
desdobramento ou
bilocação, como o de
Santo Antônio de Pádua.
(A Vida no Outro
Mundo – Cap. V – Estudos
Anímicos.)
75. A alma não é,
portanto, a resultante
das funções
neurocerebrais, mas uma
individualidade
absolutamente distinta
do corpo carnal, e este
não passa de um
instrumento para que ela
(alma) se manifeste no
plano físico. (A Vida
no Outro Mundo – Cap. V
– Estudos Anímicos.)
(Continua no próximo
número.)
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