Nadir Anacleto de Araújo: 

“Participar da Feira do Livro
é uma grande oportunidade para o Espírito”

Voluntário da Feira do Livro Espírita de Volta Redonda, nosso entrevistado fala-nos sobre sua experiência como
participante do tradicional evento
 

	Espírita desde 1980, natural de João Monlevade (MG) e residente em Volta Redonda (RJ), Nadir Anacleto de Araújo (foto) vincula-se ao Centro Espírita Amor ao Próximo na cidade onde reside. Técnico em Instrumentação e Mecânica, Nadir participa como voluntário da tradicional FLE-VR (Feira do Livro Espírita de Volta Redonda) desde a
sua 5ª edição, evento que está próximo de alcançar 30 anos de realização (em 2015 realizou sua 27ª edição). Na presente entrevista ele nos fala sobre essa experiência.

Tendo acompanhado as lutas e alegrias de uma Feira do Livro que alcança quase 30 edições na cidade, o que lhe diz o sentimento próprio? 

Uma grande oportunidade de conviver com pensamentos diversos de cada ser. 

Qual a lembrança mais marcante desses anos todos? 

Foi que, em determinada edição da Feira, não me recordo bem da data, com tudo já pronto, caiu uma chuva na cidade e alagou a arena do memorial... Nesse momento vi a superação de todos para reorganizar a montagem para fazer a abertura. 

O que mais lhe chama a atenção numa feira de livros? 

É a ajuda que recebemos dos amigos espirituais. Como somos ajudados pelo plano espiritual para este evento, desde os momentos das vibrações espirituais de todos para a concretização do empreendimento! 

Quais as reações e comportamentos mais comuns dos visitantes num evento desse porte? 

Nas primeiras em que pude começar a participar (5ª FLE), vi um misto de curiosidade dos visitantes e um afã de buscar os livros que muitos divulgadores citam e recomendam. 

Quanto aos que se aproximam pela primeira vez, como você percebe o interesse dessas pessoas? 

Nas que participam pela primeira vez notamos uma certa curiosidade de saber o que ali se passa. 

Que experiência de vida esses anos de dedicação à FLE-VR lhe trouxeram? 

Primeiro, entender o conhecimento do outro sem atropelar seu estágio de entendimento da Doutrina; em seguida, buscar mais trabalho e mais estudo em grupos. 

Que você diria hoje a um plantonista de uma feira de livros? 

Que participar da Feira do Livro é uma grande oportunidade para o Espírito. Aprendemos muito ao manusear os livros expostos. Deixar o visitante expor o que procura, e deixá-lo bem à vontade, eis algo que é importante observar. 

E se tivesse algo a dizer a você mesmo, com a experiência de hoje, se encontrasse consigo mesmo lá na primeira feira de que participou? 

Agradecer a Deus e a Jesus por nos proporcionar a conviver com os primeiros amigos de ideal, em que são muitas as oportunidades de conversar sobre a Doutrina... E nisso aí vem a lembrança de grandes colaboradores e divulgadores: Isidoro (C.E.C.V.) Edmundo, Nicolau, Carlindo Dias (C.E.A.L.) e Luís Carlos Silva (GEUFA), um irmão camarada.  

Algo mais que gostaria de acrescentar? 

Diria que a Casa de que faço parte (Centro Espírita Amor ao Próximo) tem um grupo intitulado Grupo Esperança, fruto dos estudos da Educação de Espíritos (Eurípedes Barsanulfo), cujos participantes se apresentaram na abertura da 24ª FLE com muito carinho, amor e dedicação, que foi um momento muito especial para este movimento de divulgação da Feira do Livro.  

Suas palavras finais. 

Aqui deixo o meu agradecimento ao querido irmão pela oportunidade e que Deus nosso Pai e Mestre Jesus o ilumine cada vez mais. Estamos esperando-o para mais uma edição da Feira.