Jogo: mergulho no vulcão
(Obra
mediúnica)
Psicografado por Eurípedes Kühl
Ditado pelo Espírito Claudinei
O livro ora publicado no formato digital pela
EVOC – Editora Virtual O Consolador,
recebido mediunicamente pelo confrade Eurípedes
Kühl, de Ribeirão Preto (SP), foi publicado
originalmente em 1998 pela editora LÚMEN, de São
Paulo (SP).
Trata-se de uma obra corajosa, visto que, sem
atirar pedras, sem quaisquer acusações, o autor
espiritual põe a descoberto as consequências do
vício do jogo, configurando-o como “ferrugem da
alma”.
A visão é de cá e “de lá”.
Sincera e forte, a trama ofertada à nossa
reflexão desloca para a borda do vulcão
(infelicidade) o cenário geral do jogo, composto
das vertentes “jogo-ambição”,
“jogo-divertimento”, ou “jogo-passatempo”, por
vezes com suas faces disfarçadas de inocência:
rifas, sorteios, bingos e loterias em geral.
Tudo isso, infelizmente, posto ao alcance de
todos, em bandejas oficiais, ou o que é pior: às
vezes, no próprio lar.
No jogo passa-se, em geral, da “distração” à
viciação, sem se dar conta, sofrendo-se depois
os tormentos oriundos de perdas acumuladas.
Ganhos, raros no ato, se dissolvem em novas
perdas, a bordo do irresistível impulso do “reinvestimento”,
pela cupidez de ganhar mais e mais...
Paulo — talvez o maior divulgador do
Cristianismo — consigna em sua Epístola aos
Hebreus (12-1) que “vivemos rodeados por uma
nuvem de testemunhas”. E elas têm o poder de nos
influenciar, como aprendemos na resposta dada à
questão 459 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan
Kardec, segundo a qual os Espíritos influenciam
nossos atos e pensamentos muito mais do que
imaginamos, a tal ponto que, de ordinário, são
eles que nos dirigem.
Os dois alertas são vigorosos e, embora
separados por dezoito séculos, têm idêntico teor
moral!
Um dado, uma ficha, uma cartela ou uma carta de
baralho, na maioria das vezes, constituem
trampolim para mergulhos naquele vulcão...
O Evangelho de Jesus, ao contrário, é poderoso
vetor para situar o homem em órbita serena e
ascensional na vida, indene à armadilha que o
pano verde agasalha, trazendo submersa a lava da
cobiça.
Advertir a todos nós, esse o objetivo da obra
que ora temos o prazer de relançar.
A capa do livro foi gentilmente
concebida e elaborada pela artista plástica
Cláudia Rezende Barbeiro, de Londrina (PR), a
quem agradecemos.
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