Pérolas Ocultas e
Fatos e Comentários
Abel Gomes
A primeira edição de Pérolas Ocultas e Fatos
e Comentários, de Abel Gomes, foi publicada
originalmente pela Federação Espírita Brasileira
no ano de 1943, quase nove anos depois da
desencarnação do autor, que faleceu em agosto de
1934.
A publicação desta edição digital, promovida
pela EVOC – Editora Virtual O Consolador,
verifica-se no mesmo dia – 30 de dezembro – em
que Abel Gomes nasceu, fato que se deu no ano de
1877 na cidade mineira
de Conceição do Turvo, hoje Senador Firmino.
Esta obra, dividida em duas partes, compõe-se de
28 capítulos e embora
não fale sobre Espiritismo, senão em um único
capítulo, trata-se de um livro implicitamente
espírita e, podemos dizer, atemporal, cuja
leitura temos certeza que satisfará plenamente
os nossos leitores.
Justificando o título da obra, diz Abel Gomes que há pessoas que
veem deformidades morais em todos os recantos do
globo. Nos indivíduos, consideram somente os
defeitos; nas instituições, analisam apenas os
vícios. Olham nos seres humanos e nas coisas a
face mais feia, e por esta censuram quanto não
examinaram, quanto não viram. O mundo possui,
entretanto, muita beleza. Ao lado de seres
amorfos, nos quais as ações boas são pouco
conhecidas, há indivíduos que consagram à
dignidade e à honra um verdadeiro culto, e entre
os quais as ações generosas são praticadas
modestamente, simplesmente, com a mesma
naturalidade das coisas banais.
Algumas dessas ações boas, dignas de imitação e admiráveis na sua
modéstia, ele as enfeixou na primeira parte do
livro, a que deu o título de “Pérolas Ocultas”.
A segunda parte é composta de fatos, com ligeiras observações, e de
comentários sobre diversos temas, a que deu o
título de “Fatos e Comentários”.
A produção da presente edição é mais uma
contribuição dada à EVOC por nossa colaboradora
Eunice de Oliveira Cazetta, membro da equipe de
redação da revista “O Consolador”, de que esta
editora faz parte.
A capa do livro ora publicado foi gentilmente
concebida e elaborada pela artista plástica
Cláudia Rezende Barbeiro, a quem agradecemos.
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