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O Consolador
Revista Semanal de Divulgação Espírita |
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Chico Xavier - Coleção
Completa
Obras do n° 31 ao 40 |
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NO MUNDO MAIOR
Espírito:
André Luiz
Livro - 031 / Ano - 1947 / Editora -
FEB |
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Nesta obra, André Luiz focaliza aspectos da vida no Mundo Espiritual e da comunicação entre seres desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso do corpo físico. O autor espiritual fornece esclarecimentos sobre as causas do desequilíbrio da vida mental e apresenta os correspondentes tratamentos espirituais. Sob forma romanceada, analisa temas como aborto, epilepsia, esquizofrenia e mongolismo, destacando o socorro imediato prestado aos necessitados pelos trabalhadores invisíveis, que evitam, o quanto possível, a loucura, o suicídio e os extremos desastres morais. |
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AGENDA CRISTÃ
Espírito:
André Luiz
Livro - 032 / Ano - 1948 / Editora -
FEB |
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Legiões de companheiros procuram diretrizes, preocupados em traçar caminhos exteriores...
Estimariam receber do plano espiritual sugestões diretas que os elevassem às culminâncias da vitória fácil. Desejariam reajustar os negócios que lhes dizem respeito, modificar intempestivamente a atitude mental de pessoas queridas, penetrar o segredo das circunstâncias improvisadas na aplicação do livre-arbítrio alheio, à custa de pareceres dos irmãos desencarnados, habitantes de outros círculos. Entretanto, indivíduo algum fugirá à experiência, cuja função é ensinar e melhorar sempre.
Em face de semelhante realidade, qualquer orientação sem base na harmonia íntima não passará de simples jogo de palavras, no serviço, muita vez louvável e benéfico, da contemporização.
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. Eis por que, antes de tudo, é imprescindível o engrandecimento do ser, diante da vida e do Universo, invariavelmente tocados, nos menores ângulos, pelas maravilhas divina.
Como orientar acontecimentos, conduzir providências, controlar manifestações ou harmonizar elementos para determinados fins, sem equilíbrio na fonte de efeitos, situações e ocorrências, sediada em nós mesmos?
O indígena, transportado a um palácio de cultura moderna, de modo algum poderá exigir que a Civilização regresse à taba para satisfazer-lhe a compreensão deficiente, cabendo-lhe, ao contrário, o dever de educar-se a fim de entender o progresso do mundo.
O astrônomo, chumbado ao solo do Planeta, não solicitará às estrelas o abandono da rota que as leis cósmicas lhes assinalam no campo infinito, competindo-lhe a obrigação de aprimorar os aparelhos de óptica, de maneira a alcançar seus objetivos, ante a grandeza celeste.
Seria infantilidade fustigar morsas sobre o foco infeccioso, a pretexto de sanar o mal. Determina a lógica a extinção daquele.
O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Fujamos, assim, aos velhos propósitos de conseguir veludoso acesso aos beneficios baratos.
Inegável o imperativo da colaboração na jornada evolutiva.
Em todos os departamentos do Universo, conheceremos benfeitores e beneficiados. A própria hierarquia, para ser bem vivida, fundamentar-se-á em princípios de solidariedade.
No entanto, se não é lícito menosprezar o favor, não devemos viciar a proteção.
É compreensível o socorro sistemático à platina tenra, como é natural a escora destinada ao vegetal benfeitor sobrecarregado de frutas. Nós outros, porém, afeitos à revelação da imortalidade, não somos detentores senão de conhecimentos puramente embrionários e estamos longe da superprodução nos setores do bem. Somos Espíritos humanos distanciados da inexperiência original, mas baldos de virtudes, sob a justa necessidade de iluminar a consciência, aprimorar sentimentos e aperfeiçoar qualidades individuais, para que não estejamos recebendo, em vão, as bênçãos do Senhor.
Este pequeno curso de Espiritualidade que André Luiz apresenta não é presunçoso ementário de recomendações rigoristas. É mensagem amiga para companheiros que reclamam diretrizes das entidades espirituais, como se o verdadeiro trabalho salvocionista residisse fora deles mesmos. Ele apresenta a palavra do nosso plano de luta, onde aprendemos que o milagre da perfeição é obra de esforço, conhecimento, disciplina, elevação, serviço e aprimoramento no templo do próprio “eu”.
Não se trata, portanto, de manual pretensioso.
Aqui, leitor amigo, você observará somente a lembrança dos antigos ensinos do Mestre, em novo acondicionamento verbal, de modo a recordarmos com ele que o Reino Divino-edificação de Deus no homem em verdade jamais surgirá no mundo por aparências exteriores.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 18 de junho de 1947) |
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LUZ ACIMA
Espírito:
Irmão X
Livro - 033 / Ano - 1948 / Editora -
FEB |
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Movimentam-se os gêneros da sombra, no fundo vale humano...
São os milenares polvos da guerra e do arrasamento a se reerguerem da cinza dos séculos, ameaçando a civilização.
Invadem países e dominam povos, devoram lares e templos, escarnecem das idéias superiores que alimentam a humanidade e separam irmãos com o gládio da morte.
Todavia, dos círculos escuros em que persevera a gritaria do mal, emerge a voz do Pastor Divino:
“Eu, porém, vos, digo”:
Sede misericordiosa.
Amais os vossos inimigos.
Bendizei os que vos maldizem
Auxiliai os que vos odeiam.
Orai pelos que vos perseguem e caluniam.
Abençoai vossa cruz.
Ao que vos obriga a seguir mil passos, marchai com ele dois mil.
Ao que pretenda contender convosco, por roubar-vos a túnica, dai-lhe também a capa.
Perseverai no bem até ao fim.
Tende bom ânimo!”
.
Nos conflitos ideológicos da atualidade as forças perturbadoras do ódio e da separatividade conclamam, enfurecidas, em todas as direções:
- Regressemos à barbárie! desçamos às trevas!...
Mas, atentos à celeste plataforma, os verdadeiros cristãos de todas as escolas e de todos os climas, de almas unidas em torno do Mestre, repetem, contemplando os clarões do mundo futuro:
Luz acima! Luz acima! . . .
Irmão X
(Pedro Leopoldo, 14 de dezembro de 1947) |
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VOLTEI
Espírito:
Irmão Jacob
Livro - 034 / Ano - 1949 / Editora - FEB |
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A Luta Continua
Enquanto no corpo, não formulamos a idéia exata do que seja a realidade, além da morte. Ainda mesmo quando o Espiritismo nos ajuda a pensar seriamente no assunto, debalde tentaremos calcular relativamente ao futuro, depois do sepulcro.
Os quadros sublimes ou terríveis no plano externo correspondem, de alguma sorte, nossa expectativa; contudo, os fenômenos morais, dentro de nós, são sempre fortes e inesperados.
Antes da passagem, tudo me parecia infinitamente simples!
Não passaria a morte de mera libertação do Espírito e mais nada. Seguiria nossa alma para esferas de julgamento, de onde voltaria a reencarnar, caso não se transferisse aos Mundos Felizes.
Compreendo hoje que aceitar esta fórmula seria o mesmo que menoscabar a existência humana, declarando-se que o homem apenas renascerá na Terra, respirarão ente as criaturas e, em seguida, se libertará do corpo de baixa condensação fluídica. Quantos conflitos, porém, entre o aparecimento e a desagregação do veículo carnal? quanta lição entre a infância e o declínio das forças físicas?
Reconheço, presentemente, que as dificuldades não são menores para alma liberta dos mais pesados impedimentos do plano material. Entre o ato de perder a carcaça de ossos e a iniciativa de reencarnação ou de elevação, temos o tempo, e o conteúdo desse tempo reside em nós mesmos. Quantos óbices a vencer, quantos enigmas a solucionar?
Acreditei que o fim das limitações corporais trouxesse inalterável paz ao coração, mas não é bem assim.
No fundo, em nossas organizações religiosas, somos uma espécie de combatentes prontos a batalhar a distância de nossa moradia e, quando nos julgamos de pose da vitória final, tornamos ao círculo doméstico para enfrentar, individualmente, a mesma guerra, dentro de casa. Vestimos a roupa de carne, a fim de lutar e aprender e, se muitas vezes sorvemos o desencanto da derrota, em muitas ocasiões nos sentimos triunfadores, Somos, então, filhos da turba distraída, companheiros de mil companheiros, cooperadores de mil cooperadores.
Chega, no entanto, o momento em que a morte nos reconduz à intimidade do lar anterior. E se não houve de nossa parte a preocupação de construir, aí dentro, um santuário para as determinações divinas, quantos dias gastamos na limpeza, no reajustamento, e na iluminação?
Oh! meus amigos do Espiritismo, que amamos tanto!
É para vocês - membros da grande família que tanto desejei servir - que grafei estas páginas, sem a presunção de convencer! Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana, nem se suponham habilitados ao paraíso, por receberem a manifesta proteção de um amigo espiritual! Ajudem a si mesmos, no desempenho das obrigações evangélicas! Espiritismo não é somente a graça recebida, é também a necessidade de nos espiritualizarmos para as esferas superiores.
Falo-lhes hoje com experiência mais dilatada.
Depois de muitos anos, nas lides da Doutrina, estou recompondo a aprendizagem, a fim de não ser o companheiro inadequado ou o servo inútil. Guardem a certeza de que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações - é o Código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Agradeço, sensibilizada, a colaboração de Emmanuel e de André Luiz, nos registros humildes de meu refazimento espiritual, nestas páginas que endereço aos irmãos de ideal e serviço.
E pedindo a Jesus nos fortaleça a todos, no trabalho a que fomos conduzidos, de modo a estendermos, além de nós, as bênçãos que nos felicitam, rogo também ajuda para mim mesmo, a fim de que a Luz Divina me esclareça e auxilie, dentro do novo caminho de trabalho e elevação, porque, se a experiência carnal amadurece e passa, a vida prossegue e a luta continua.
Irmão Jacob
(Pedro Leopoldo, 9 de fevereiro de 1948) |
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ALVORADA CRISTÃ
Espírito:
Neio Lúcio
Livro - 035 / Ano - 1949 / Editora - FEB |
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As páginas de Neio Lúcio, consagradas à mente juvenil em todos os padrões da experiência física, são, em verdade, valioso curso de iluminação espiritual.
Sementeira de princípios renovadores, aqui encontramos avançadas noções de justiça e bondade para a elevação da vida. E a luta terrestre, em seus fundamentos, ainda mesmo considerada no setor expiatório, resume-se na obra educativa para a eternidade.
A instrução é, sem dúvida, a milagrosa alavanca do progresso. Sem ela, perseveraria a mente humana nos resvaladouros da ignorância, confinada à miséria, à ociosidade, à indigência e ao infortúnio, através da delinqüência na praça pública e da correção na penitenciária.
Mas não basta esclarecer a inteligência, repetiremos ainda e sempre. É imprescindível aperfeiçoar o coração nos caminhos do bem.
Nero, o tirano, era discípulo de Sêneca, o filósofo.
Tito, o príncipe admirável, que costumava dizer “perdi o meu dia”, quando à noite o alcançava sem algum gesto excepcional de bondade, mandou massacrar mais de dez mil israelitas doentes, abatidos e mutilados, depois de arruinar Jerusalém.
Marco Aurélio, o imperador virtuoso e sábio, consentiu no morticínio de cristãos indefesos.
Inácio de Loiola, maravilhosamente bem-intencionado, tinha o cérebro cheio de letras quando incentivou a perseguição religiosa.
Marat, o demagogo sanguinário, era jornalista de mérito e intelectual de renome.
Todos os fazedores de guerra, ditadores e revolucionários, antigos e modernos, foram incubados no convívio de professores ilustres, de páginas científicas, de livros técnicos ou de universidades famosas.
Razão sem luz pode transformar-se em simples cálculo.
Instrução e ciência são portas de acesso à educação e à sabedoria.
Quem apenas conhece nem sempre sabe.
A cultura do espírito vai mais longe: ajuda o homem a converter-se em santuário vivo, através do qual se irradia o Poder Soberano e Misericordioso.
Necessário, pois, semear pensamentos enobrecedores e santificantes, amparando a mente que recomeça a lição de aprimoramento individual.
Esquecer a infância e a juventude será desprezar o futuro.
Regozijando-nos, assim, com a tarefa do amigo que nos doou estas páginas, cheias de sentimento paternal e de idealismo superior, saudamos, em companhia dele, a alvorada sublime de amor e paz, que resplandece, com Jesus, para a Terra de amanhã, regenerada e feliz.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 21 de junho de 1948) |
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CAMINHO, VERDADE E VIDA
Espírito:
Emmanuel
Livro - 036 / Ano - 1949 / Editora - FEB |
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I nterpretação dos Textos Sagrados
"Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação." - (II Pedro, 1:20)
Jesus é o caminho, a Verdade e a Vida. Sua luz imperecível brilha sobre os milênios terrestres, como o Verbo do princípio, penetrando o mundo, há quase vinte séculos.
Lutas sanguinárias, guerras de extermínio, calamidades sociais não lhe modificaram um til nas palavras que se atualizam, cada vez mais, com a evolução multiforme da Terra. Tempestades de sangue e lágrimas nada mais fizeram que avivar-lhes a grandeza. Entretanto, sempre tardios no aproveitamento das oportunidades preciosas, muitas vezes, no curso das existências renovadas, temos desprezado o Caminho, indiferentes ante os patrimônios da Verdade e da Vida.
O Senhor, contudo, nunca nos deixou desamparados.
Cada dia, reforma os títulos de tolerância para com as nossas dívidas; todavia, é de nosso próprio interesse levantar o padrão da vontade, estabelecer disciplinas para uso pessoal e reeducar a nós mesmo, ao contacto do Mestre Divino. Ele é o Amigo Generoso, mas tantas vezes lhe olvidamos o conselho que somos suscetíveis de atingir obscuras zonas de adiamento indefinível de nossa iluminação interior para a vida eterna.
No propósito de valorizar o ensejo de serviço, organizamos este humilde trabalho interpretativo (1), sem qualquer pretensão a exegese.
Concatenamos apenas modesto conjunto de páginas soltas destinadas a meditações comuns.
Muitos amigos estranhar-nos-ão talvez a atitude, isolando versículos e conferindo-lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem. Em certas passagens, extraímos daí somente frases pequeninas, proporcionando-lhes fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em que se inspiram.
Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, cada qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa Nova, cada conceito do Cristo ou dos seus colaboradores diretos adapta-se a determinada situação do Espírito, nas estradas da vida. A lição do Mestre, além disso, não constitui tão-somente um impositivo para os misteres da adoração. O Evangelho não se reduz a breviário para o genuflexório. É roteiro imprescindível para a legislação e administração, para o serviço e para a obediência. O Cristo não estabelece linhas divisórias entre o templo e a oficina. Toda Terra é seu altar de oração e seu campo de trabalho, ao mesmo tempo. Por louvá-lo nas igrejas e menoscabá-lo nas ruas é que temos naufragado mil vezes, por nossa própria culpa. Todos os lugares, portanto, podem ser consagrados ao serviço divino.
Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições teológicas transformando os ensinos do Senhor em relíquea morta dos altares de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converte-lhe o evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, um livro escolar no aprendizado de cada dia, em fonte inspiradoras de nossas mais humildes ações no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.
Embora esclareça nossos singelos objetivos, noto, antecipadamente, ampla perplexidade nesse ou naquele grupo de crentes.
Que fazer? Temos imensas distâncias a vencer no Caminho, para adquirir a Verdade e a Vida na significação integral.
Compreendemos o respeito devido ao Cristo, mas, pela própria exemplificação do Mestre, sabemos que o labor do aprendiz fiel constitui-se de adoração e trabalho, de oração e esforço próprio.
Quanto ao mais, consola-nos reconhecer que os Textos Sagrados são dádivas do Pai a todos os seus filhos e, por isso mesmo, aqui nos reportamos às palavras sábias de Simão Pedro: "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação."
(1) Algumas destas páginas, já publicadas na imprensa espiritista cristã, foram por nós revistas e simplificadas para maior clareza de interpretação.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 2 de setembro de 1948) |
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LIBERTAÇÃO
Espírito:
André Luiz
Livro - 037 / Ano - 1949 / Editora -
FEB |
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Em emocionante narrativa, André Luiz destaca o trabalho dos Espíritos Superiores no esforço de conversão ao bem do Espírito Gregório, que culmina com o inesquecível reencontro com sua mãe, Espírito de escol, rendendo-se ao chamamento irresistível do Amor.
Propicia também o conhecimento dos processos da ação dos Espíritos infelizes, procurando envolver os homens em seus procedimentos.
O autor espiritual informa sobre a intercessão realizada pelos Espíritos Superiores em benefício dos homens, dando da misericórdiam divina que concede a todos abençoada oportunidade de libertação pelo estudo, pelo trabalho, e pelo perseverante serviço na prática do bem. |
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JESUS NO LAR
Espírito:
Neio Lúcio
Livro 038 / Ano - 1950 / Editora -
FEB |
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Para a generalidade dos estudiosos, o Cristo permanece tão-somente situado na História, modificando o curso dos acontecimentos políticos do mundo; para a maioria dos teólogos, é simples objeto de estudo, nas letras sagradas, imprimindo novo rumo às interpretações da fé; para os filósofos, é o centro de polêmicas infindáveis, e, para a multidão dos crentes inertes, é o benfeitor providencial nas crises inquietantes da vida comum.
Todavia, quando o homem percebe a grandeza da Boa Nova, compreende que o Mestre não é apenas o reformador da civilização, o legislador da crença, o condutor do raciocínio ou o doador de facilidades terrestres, mas também, acima de tudo, o renovador da vida de cada um.
Atingindo esse ápice do entendimento, a criatura ama o templo que lhe orienta o modo de ser; contudo, não se restringe às reuniões convencionais para as manifestações adorativas e, sim, traz o Amigo Celeste ao santuário familiar, onde Jesus, então, passa a controlar as paixões, a corrigir as maneiras e a inspirar as palavras, habilitando o aprendiz a traduzir-lhe os ensinamentos eternos através de ações vivas, com as quais espera o Senhor estender o divino reinado da paz e do amor sobre a Terra.
Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino.
Neio Lúcio conhece esta verdade profunda e consagra aos discípulos novos algumas das lições do Senhor no círculo mais íntimo dos apóstolos e seguidores da primeira hora.
Hoje, que quase vinte séculos são já decorridos sobre as primícias da Boa Nova, o domicílio de Simão se transformou no mundo inteiro...
Jesus continua falando aos companheiros de todas as latitudes. Que a sua voz incisiva e doce possa gravar no livro de nossa alma a lição renovadora de que carecemos à frente do porvir, convertendo-nos em semeadores ativos de seu infinito amor, é a felicidade maior a que poderemos aspirar.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1949) |
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PÃO NOSSO
Espírito:
Emmanuel
Livro 039 / Ano - 1950 / Editora - FEB |
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Este é um dos quatro livros da excelente série* elaborada pelo Espírito Emmanuel, que objetiva orientar os espíritas para a vivência dos princípios cristãos, buscando nas lições de Jesus a inadiável transformação interior. Em 180 capítulos, são luminosamente comentados numerosos versículos do Novo Testamento, sobressaindo em todas as páginas a profundeza dos conceitos e a leveza da forma com que foram moldados. O autor espiritual mostra o Espiritismo devidamente embasado pelas lições do Evangelho, como oportunidade de serviço e edificação do ser humano que almeja a renovação da mente. "Pão Nosso" é alimento do Espírito, fortalecendo-o para as lutas do dia-a-dia. * Pão Nosso - Vinha de Luz - Caminho, Verdade e Vida (Edições FEB) |
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NOSSO LIVRO
Espírito:
Diversos
Livro - 040 / Ano - 1950 / Editora -
LAKE |
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O grande poeta português dita para Chico Xavier uma coleção de sonetos. O livro apresenta, ainda, uma biografia acompanhada de comentários e crítica, além de vários textos de poemas seus. A obra deixa-nos em condições de entender a importância de Bocage na poesia portuguesa, criando um estilo que se destacou numa fase de indecisão da literatura portuguesa. A coletânea dos doze sonetos, acompanhada de apreciação, comentários e glossário pelo Professor L. C. Porto Carreiro Neto, focaliza assuntos como o destino do corpo e da alma, a sobrevivência do Espírito, a comunicação dos Espíritos com os homens. Mostra, também, que, no plano espiritual, a obra de Bocage continua. |
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