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O Consolador
Revista Semanal de Divulgação Espírita |
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Chico Xavier - Coleção
Completa
Obras do n° 51 ao 60 |
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ENTRE A TERRA E O CÉU
Espírito:
André Luiz
Livro - 051 / Ano - 1954 / Editora -
FEB |
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Desta história, recolhida por André Luiz entre a Terra e o Céu, destacam-se os impositivos do respeito que nos cabe consagrar ao corpo físico e do culto incessante de serviço ao bem, para retirarmos da romagem terrena as melhores vantagens à vida imperecível.
Neste livro, não somos defrontados por qualquer situação espetaculosa. Nem heróis, encarnado virtudes dificilmente acessíveis. Nem anjos inabordáveis.
Em cada capítulo, encontramos a nós mesmos, com nossos velhos problemas de amor e ódio, simpatia e desafeto, através da cristalização mental em certas fases do caminho, na penumbra de nossos sonhos impreciosos ou na sombra das paixões que, por vezes, nos arrastam a profundos despenhadeiros.
Em quase todas as páginas, temos a vida comum das almas que aspiram á vitória sobre si mesmas, valendo-se dos tesouros do tempo, para a aquisição de luz renovadora.
Aqui os quadros fundamentais da narrativa nos são íntimamente familiatres...
O coração aflito em prece.
A mente paralizada na ilusão e na dor.
O lar varrido de provações.
A senda fustigada de lutas.
O desvario do ciúme.
O engano da posse.
Embates do pensamento.
Conflitos da emoção.
E sobre a contextura dos fatos puros e simples paira, por ensinamentos central, a necessidade de valorização dos recursos que o mundo nos oferece para a reestruturação do nosso destino.
Em muitas ocasiões, somos induzidos a fitar a amplidão celestial, incorporando energia para conquistar o futuro; entretanto, muitas vezes somos constrangidos a observar o trilho terrestre, a fim de entender o passado a que o nosso presente deve a sua origem.
Neste livro, somos forçados a contemplar-nos por dentro, no chão de nossas experiências e de nossas possibilidades, para que não nos falhe o equilíbrio á jornada redentora, no rumo do porvir.
Dele surge a voz inarticulada do Plano Divino, exortando-nos sem palavras:
- A Lei é viva e a Justiça não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!... Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo! O tempo não pára, e, agora encontras o teu “ ôntem”, não olvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!...
Emmanuel
(Pedro Leopoldo , 23 de janeiro de 1954)
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PALAVRAS DE EMMANUEL
Espírito:
Emmanuel
Livro - 052 / Ano - 1954 / Editora -
FEB |
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Compilação organizada por Sylvio Brito Soares, a partir de textos extraídos da revista Reformador e de quatorze obras de autoria do Espírito Emmanuel. Contém temas variados que enfocam questões científicas, sociais, filosóficas, históricas, religiosas. Palavras de Emmanuel se propõe a auxiliar aos que escrevem sobre a Doutrina Espírita, estudiosos, palestrantes.
Caro leitor
O que ides ler não é um prefácio e, sim, uma explicação, porque as obras oriundas do lápis maravilhoso de Francisco Cândido Xavier prenscindem, à opinião pública, de vez que todas elas, segundo voz corrente, passaram a constituir verdadeira enciclópedia espiritista, pois que nelas são esflorados os mais assuntos que focalizam, aliás com muita singeleza e de maneira convincente, questões ciêntíficas, sociais, filosóficas, históricas, religiosas, morais, a par das explanações ofertadas e altamente confortadoras para o espírito humano, nesta fase tão angustiosa que todos atravessamos.
Esta obra que hoje temos a alegria de oferecer ao público amante das letras espíritas, em feitura semelhante a que, em janeiro de 1952, demos à publicidade, com o título de “ Pérolas do Além”, é constituída exclusivamente de pensamentos e ensinos de autoria do luminoso Espírito Emmanuel, extraídos de suas obras já publicadas.
Devemos advertir o prezado leitor de que em “Palavras de Emmanuel” não consta nenhum dos destaques que enfeixam “Pérolas do Além”.
Estamos certos de que esse novo livro será de grande valia, não apenas para os estudiosos, senão que também para quantos tenham a incubência de escrever, fazer conferências, ou discursar sobre temas espíritas.
No final de cada pensamento ou ensino de Emmanuel, foi aposta a sigla do nome da obra de que esse ensino ou pensamento foi extraído.
Cumpre-nos, outrossim, esclarecer que a seguir da letra “R”, que quer dizer “Reformador”( mensário da FEB ), encontram-se, em algarismos, o mês e o ano correspondentes.
Muito nos sensibilizaram os prezados leitores, oferecendo-nos suas sugestões ou reparos, acerca da coletânea “Palavras de Emmanuel”, para que pudéssemos tomá-las em consideração, quando do preparo da segunda edição deste livro.
Sylvio Brito Soares
(Rio de Janeiro, 18 de Abril de 1954)
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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE
Espírito:
André Luiz
Livro - 053 / Ano - 1955 / Editora -
FEB |
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Neste livro, André Luiz analisa os vários aspectos da filtragem mediúnica, enaltecendo o esforço dos médiuns fiéis ao mandato espiritual recebido antes da reencarnação e adverte sobre os riscos do intercâmbio mal conduzido entre os dois mundos.
Raios, Ondas, Médiuns, Mentes...
A Ciência do século XX, estudando a constituição da matéria, caminha de surpresa a surpresa, renovando aspectos de sua conceituação milenar.
Não obstante a teoria de Leucipo, o mentor de Demócrito, o qual, quase cinco séculos antes do Cristo, considerava todas as coisas formadas de partículas infinitesimais (átomos), em constante movimentação, a cultura clássica prosseguiu detida nos quatro princípios de Aristóteles, a água, a terra, o ar o fogo, ou nos três elementos hipostáticos dos antigos alquimistas, o enxofre, o sal e o mercúrio, para explicar as múltiplas combinações no campo da forma.
No século XIX, Dalton concebe cientificamente a teoria corpuscular da matéria, e um maravilhoso período de investigações se inicia, através de inteligências respeitabilíssimas, renovando idéias e concepções em volta da chamada “partícula indivisível”.
Extraordinárias descobertas descortinam novos e grandiosos horizontes aos conhecimentos humanos.
Crookes surpreende o estado radiante da matéria e estuda os raios catódicos.
Röntgen observa que radiações invisíveis atravessam o tubo de Crookes envolvido por uma caixa de papelão preto, e conclui pela existência dos raios X.
Henri Becquerel, seduzido pelo assunto, experimenta o urânio, à procura de radiações do mesmo teor, e encontra motivos para novas indagações.
O casal Curie, intrigado com o enigma, analisa toneladas de pechblenda e detém o rádio.
Velhas afirmações científicas tremem nas bases.
Rutherford, à frente de larga turma de pioneiros, inicia preciosos estudos, em torno da radioatividade.
O átomo sofre irresistível perseguição na fortaleza a que se acolhe e confia ao homem a solução de numerosos segredos.
E, desde o ùltimo quartel do século passado, a Terra se converteu num reino de ondas e raios, correntes e vibrações.
A eletricidade e o magnetismo, o movimento e a atração palpitam em tudo.
O estudo dos raios cósmicos evidencia as fantásticas energias espalhadas no Universo, provendo os físicos de poderosíssimo instrumento para a investigação dos fenômenos atômicos e subatômicos.
Bohrs, Planck, Einstein erigem novas e grandiosas concepções.
O veículo carnal agora não é mais que um turbilhão eletrônico, regido pela consciência.
Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia, e esta desaparece para dar lugar à matéria.
Químicos e físicos, geômetras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do Espírito, porque, como conseqüência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas.
Os laboratórios são templos em que a inteligência é concitada ao serviço de Deus, e, ainda mesmo quando a celebração se perverte, transitoriamente subornada pela hegemonia política, geradora de guerras, o progresso da Ciência, como conquista divina, permanece na exaltação do bem, rumo a glorioso porvir.
O futuro pertence ao Espírito!
E, meditando no amanhã da coletividade terrestre, André Luiz organizou estas ligeiras páginas, em torno da mediunidade, compreendendo a importância, cada vez maior, do intercâmbio espiritual entre as criaturas.
Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a inexistência da morte como cessação da vida.
E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida entre forças e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos.
Compreende, pouco a pouco, que o túmulo é porta à renovação, como o berço é acesso à experiência, e observa que o seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do Progresso Maior.
E, na grande romagem, todos somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia. Todos somos médiuns, dentro do campo mental que nos é próprio, associando-nos às energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimentes, se ainda nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada.
Cada criatura com os sentimentos que lhe caracterizam a vida íntima emite raios específicos e vive na onda espiritual com que se identifica.
Semelhantes verdades não permanecerão semi-ocultas em nossos santuários de fé. Irradiar-se-ão dos templos da Ciência como equações matemáticas.
E enquanto variados aprendizes focalizam a mediunidade, estudando-a da Terra para o Céu, nosso amigo procura analisar-lhe a posição e os valores, do Céu para a Terra, colaborando na construção dos tempos novos. Todavia, o que destacamos por mais alto em suas páginas é a necessidade do Cristo no coração e na consciência, para que não estejamos desorientados ao toque dos fenômenos.
Sem noção de responsabilidade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a peregrinação libertadora para os Cimos da Vida. André Luiz é bastante claro para que nos alonguemos em qualquer consideração. Cada médium com a sua mente. Cada mente com os seus raios, personalizando observações e interpretações.
E, conforme os raios que arremessamos, erguer-se-nos-á o domicilio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam. Isso, em boa síntese, equivale ainda a repetir com Jesus:
A cada qual segundo suas obras.
Emmanuel
Pedro Leopoldo, 3 de Outubro de 1954. |
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INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS
Espírito:
Diversos
Livro - 054 / Ano - 1956 / Editora - FEB |
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Por intermédio da mediunidade de psicofonia, Chico Xavier retransmite a palavra dos Espíritos em valiosas mensagens que representam ensinamentos inesquecíveis.
São temas, como: atividade espiritual durante o sono; sessão mediúnica; suicídio; vampirismo e outros.
Situa a Terra como escola e a morte como renovação.
Objetiva oferecer a todos a palavra consoladora e instrutiva dos Benfeitores Espirituais, facilitando o entendimento das leis que regem a vida nos planos físico e espiritual. Aborda temas como: atividade espiritual durante o sono, sessão mediúnica, suicídio, vampirismo e vibração da mente. Atesta a imortalidade do Espírito ao mostrar a Terra como escola e a morte como fator de renovação.
Explicação Necessária
Segundo a praxe, um livro diferente no muno das letras pede a apresentação de alguém que lhe abrace o conteúdo.
Mesmo nas letras espíritas, isso é norma corrente, com a movimentação dos literatos de renome ou dos instrutores desencarnados.
Neste livro, porém, o caso foge à regra.
Não dispomos de qualquer garladão para adquirir o favor da publicidade.
Nossos Amigos Espirituais, contudo, são de parecer que notícias e idéias, para que se definam, reclamam o selo do testemunho pessoal de quem lhes opera o lançamento e, por isso, não porque a nossa manifestação deva reportar-se ao esforço do beletrista, mas sim à responsabilidade moral do servidor, aqui estamos, por fidelidade à própria consciência, esposando nosso dever com alegria.
Passemos, pois, aos assuntos e aos fatos.
Corria o ano de 1951 e frequentes se faziam nossas excursões de Belo Horizonte, onde residimos, a Pedro Leopoldo, hoje região suburbana da Capital mineira.
Em conversações fraternas e amigas com nosso companheiro de ideal Francisco Cândido Xavier, muitas vezes observávamos o volume crescente dos casos de obsessão que procuravam incessantemente as reuniões públicas do Centro Espírita Luiz Gonzaga, nas noites de segundas e sextas-feiras.
Impressionava-nos a multiplicidade dos problemas tristes.
As moléstias mentais, como ainda hoje acontece, compareciam, uma trás outra. Possessão, fascinação, histeria, desequilíbrio, loucura...
E o Chico, por várias vezes, falou-nos do desejo expresso pelos mentores espirituais, no sentido de se criar um grupo de irmãos conscientes e responsáveis para a assistência especializada aos problemas difíceis.
Inegavelmente, o Luiz Gonzaga, hoje como há quase trinta anos, vem prestando aos enfermos que lhe batem às portas todo auxílio de que dispõe, através da oração, do socorro magnético e da genuína elucidação evangélica.
Ainda assim, acumulavam-se os obsessos marginais, numerosos e complexos.
E de quando em quando nos perguntava o Chico se não nos decidiríamos a aceitar a direção de um núcleo doutrinário independente, para atender às tarefas da desobsessão.
Antigamente, em conexão com Luiz Gonzaga, funcionara em Pedro Leopoldo um círculo dessa natureza.
Mas, em fevereiro de 1939, desencarnava o confrade José Xavier, que o dirigia, e a partida do companheiro encerrara-lhe a existência.
Não seria justo reatar o serviço especializado de assistência aos alienados mentais, então interrompido?
Ante as perguntas do médium, começamos a meditar.
Não foi possível considerar-lhe, de pronto, os apelos.
Relutamos, conhecendo nossas próprias deficiências.
Além disso, obrigações múltiplas nos tomavam o tempo e a providência exigiria estudo e reflexão na esfera teórica de nossa Doutrina, para que não nos falhasse a segurança na prática.
Hesitávamos, temendo acolher responsabilidades em que não pudéssemos persistir.
Os dias, porém, sucediam-se uns aos outros e, com a romaria constante dos enfermos mentais, repetiam-se as indagações do amigo.
Por que motivo não organizar um posto de socorro mediúnico para a prestação de serviço aos necessitados?
Em meados de 1952, aderimos finalmente.
Convidamos alguns irmãos conscientes da gravidade que o assunto envolve em si e, na noite de 31 de julho do ano mencionado, realizamos nossa primeira reunião.
Grupo reduzido. Vinte companheiros que perseveram unidos até agora, dos quais dez médiuns com faculdades psicofônicas apreciáveis.
O programa traçado pelos Instrutores Espirituais prossegue dentro de normas rígidas.
Reuniões semanais, nas noites de quintas-feiras. Atividades mediúnicas em atmosfera de intimidade. Ausência total de público. Além do quadro habitual da equipe, somente a presença dos enfermos, assim mesmo quando absolutamente necessária. Horário rigoroso.
E, por imposição dos amigos que conosco trabalham, a agremiação recebeu o nome de Grupo Meimei, em recordação da irmã e companheira dedicada que, de imediato, recebeu do Mundo Espiritual a incumbência de assistir-nos as tarefas e amparar-nos os serviços.
Esse o nosso início, recomeçando a obra especializada de desobsessão em Pedro Leopoldo, interrompida por treze anos consecutivos.
A princípio, reuníamo-nos na antiga dependência que o Centro Espírita Luiz Gonzaga ocupou, de 1927 a 1950, mas, em 1954, no segundo aniversário de nossa instituição, por mercê de Deus e com a colaboração espontânea e desinteressada dos nossos companheiros, transferimo-nos para a nossa sede própria e definitiva que, embora singela, se levanta acolhedora à rua Benedito Valadares, nesta Cidade.
Falemos agora de nossas sessões propriamente ditas.
Iniciamos nossas atividades impreterivelmente às vinte horas, na noites de quintas-feiras.
Sempre o mesmo quadro inalterado de irmãos em lide.
Destinamos os primeiros quinza minutos à leitura de trechos doutrinários, à prece de abertura e à palavra rápida do amigo espiritual que nos fornece instruções.
Às vinte horas e quinze minutos, aproximadamente, encetamos o socorro aos desencarnados, constando de esclarecimento e consolo, enfermagem moral e edificação evangélica, a benefício das entidades conturbadas e sofredoras, no que despendemos noventa minutos, valendo-nos da cooperação de todos os médiuns presentes.
Às vinte e uma horas e quarenta e cinco minutos, o ambiente é modificado.
È a parte final que dedicamos à prece, em favor de enfermos distantes. É, nesses quinze minutos que precedem o encerramento, sempre recebemos, pela psicofonia sonambúlica de Francisco Cândido Xavier, a palavra direta de nossos instrutores e benfeitores desencarnados.
Explicada a existência de nosso grupo e aclarado o nosso programa de serviço, reportemo-nos agora à formação deste livro.
Desde 1952, lamentávamos a perda dos ensinamentos recolhidos na fase terminal de nossas reuniões.
Eram lições primorosas dos orientadores, palestras edificantes de amigos, relatos comoventes de irmãos recuperados e preleções de caráter científico, filosófico e religioso, proferidas por devotados e cultos mentores, de passagem por nosso recinto.
Para reter-lhes a palavra construtiva e consoladora, muita vez suspiramos pela colaboração de um taquígrafo.
Nos primeiros dias de 1954, numa das sessões públicas do Centro Espírita Luiz Gonzaga, comentávamos o problema com o nosso distinto confrade Professor Carlos Torres Pastorino, do Rio de Janeiro, e esse nosso amigo, com cativante gentileza, ofereceu-nos gravadora de sua propriedade. Poderíamos utilizá-la em Pedro Leopoldo e, encantados, guardamo-la por valioso empréstimo.
Foi assim que, desde a noite de 11 de março de 1954, graças a bondade de Deus e à generosidade de um amigo, nos foi possível fixar as alocuções dos instrutores e irmãos desencarnados que nos visitam.
É preciso dizer que o médium Chico Xavier sempre as recebeu psicofonicamente, no último quarto de hora das nossas seções, muita vez depois de exaustivo labor na recepção de entidades perturbadas, em socorro de obsessos e doentes, serviço esse no qual coopera, igualmente, junto com os demais médiuns de nossa agremiação.
Alguém sugeriu a conveniência de organizarmos um livro com as presentes comunicações faladas, o primeiro obtido através das faculdades psicofônicas do médium Xavier, e aqui o temos, apresentado, não pela competência literária de que não dispomos, mas pelo nosso amor às resposabilidades assumidas.
Devemos informar que infelizmente não podemos, por impossível, registrar no papel a beleza das recepções, as variações do tom de voz, as paradas mais ou menos largas, o entrecortamento de palavras ou de frases por lágrimas de comoções ou gestos de alegria, a mudança, mesmo, do tipo de vos, além de outros caracterísiticos que valorizariam sobremaneira, o nosso humilde pensar, as páginas de que os leitores tomarão conhecimento a seguir.
Fizemos preceder cada mensagem por anotações informativas que julgamos indispensáveis à apreciação do leitor, e à guisa de posfácio, colocamos no presente volume os apontamentos estatísticos de dois anos sucessivos de ação espiritual do Grupo Meimei, para estudo dos nossos irmãos de ideal interessados no assunto.
Finalizando, consignamos aqui o nosso profundo reconhecimento à bondade de Nosso Senhor Jesus-Cristo, suplicando a Ele abençõe os orientadores e amigos espirituais que amorosamente nos assistem. E, agradecendo a todos os nossos companheiros de tarefa pelo concurso decisivo e fraternal de sempre, rogamos a Deus, Nosso Pai Celestial, nos ampare e fortaleça, em nossos desejos de progresso e renovação.
Arnaldo Rocha
(Pedro Leopoldo, 10 de junho de 1955) |
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FONTE VIVA
Espírito:
Emmanuel
Livro - 055 / Ano - 1956 / Editora - FEB |
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Um dos livros de meditação, produzidos pelo admirável Espírito Emmanuel. São comentários de trechos do Evangelho, Atos e Epístolas dos Apóstolos, em páginas de consolação, orientação e luzes da Espiritualidade Superior. Aberto ao acaso, nos instantes de dúvida ou aflição, parece conter a resposta e a consolação acertadas aos que pedem inspiração aos Benfeitores Espirituais. É um livro de cabeceira, pleno de beleza e saber.
Com Jesus e Por Jesus
Na introdução de “O Livro dos Espíritos”, recolhemos de Allan Kardec esta afirmação expressiva: “As comunicações entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas. Hoje se generalizaram e tornaram patentes a todos.”
No item VIII das páginas de conclusão do mesmo livro, o Codificador assevera com segurança:
“Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que, tendo-o enviado para fazer lembrar sua lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça?”
E sabemos que, de permeio, o grande livro que lançou os fundamentos do Espiritismo trata, dentre valiosos assuntos, das leis de adoração, trabalho, sociedade, progresso, igualdade, liberdade, justiça, amor, caridade e perfeição moral, bem como das esperanças e das consolações.
Reportamo-nos a tais referências para recordar que o fenômeno espírita sempre esteve presente no mundo, em todos os lances evolutivos da Humanidade, e que Allan Kardec, desde o inicio do ministério a que se consagrou, imprimiu à sua obra o cariz religioso de que não podia ela ausentar-se, tendo até acentuado que o Espiritismo é forte porque assenta sobre os fundamentos mesmos da Religião: Deus, a alma, as penas e as recompensas futuras.
Aceitamos, perfeitamente, as bases científicas e filosóficas em que repousas a Doutrina Espírita, as quais nos ensejam adquirir a “fé raciocinada capaz de encarar a razão face a face”, contudo, sobre semelhantes alicerces, vemo-la, ainda e sempre, em sua condição de Cristianismos restaurado, aperfeiçoando almas e renovando a vida na Terra, para a vitória do Infinito Bem, sob a égide do Cristo, nosso Divino Mestre e Senhor.
O apóstolo da Codificação não desconhecia o elevado mandato relativamente aos princípios que compilava, e, por isso mesmo, desde a primeira hora, preocupou-se com os impositivos morais de que a Nova Revelação se reveste, tendo salientado que as conseqüências do Espiritismo se resumem em melhorar o homem e, por conseguinte, torná-lo menos infeliz, pela prática da mais pura moral evangélica.
Sabemos que a retorta não sublima o caráter e que a discussão filosófica nada tem que ver com caridade e justiça. Com todo o nosso respeito, pois, pela filosofia que indaga e pela ciência que esclarece, reconheceremos sempre no Espiritismo o Evangelho do Senhor, redivivo e atuante, para instalar com Jesus a Religião Cósmica do Amor Universal e da Divina Sabedoria sobre a Terra.
Espíritos desencarnados aos milhões e em todos os graus de inteligência enxameiam o mundo, requisitando, tanto quanto os encarnados, o concurso da educação.
Não podemos, por isso, acompanhar os que fazem de nossa Redentora Doutrina mera tribuna discutidora ou simples caçada a demonstrações de sobrevivência, apenas para a realização de torneios literários ou para longos cavacos de gabinete e anedotas de salão, sem qualquer conseqüência espiritual para o caminho que lhes é próprio. Estudemos, assim, as lições do Divino Mestre e aprendamo-las na prática de cada dia. A morte a todos nos reunirá para a compreensão da verdadeira vida. . . E, sabendo que a justiça definir-nos-á segundo as nossas obras, abracemos a Codificação Kardequiana, prosseguindo para a frente, com Jesus e por Jesus.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 11 de fevereiro de 1956) |
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AÇÃO E REAÇÃO
Espírito:
André Luiz
Livro - 056 / Ano - 1957 / Editora - FEB |
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Ante o Centenário
A 18 de abril de 1957, a Codificação Kardequiana, sob a égide do Cristo de Deus, celebrará o seu primeiro centenário de valiosos serviços à Humanidade terrestre.
Um século de trabalho, de renovação e de luz...
Para contribuir nas homenagens ao memorável acontecimento, grafou André Luiz as páginas deste livro.
Escrevendo-o nosso amigo desvelou uma nesga das regiões inferiores a que se projeta a conciência culpada, além do corpo físico, para definir a importância da existência carnal, como sendo verdadeiro favor da Divina Misericórdia, a fim de que nos adaptemos ao mecanismo da Justiça Indefectível.
É por isso entretece os fios de suas considerações com a narrativa das relações entre a esfera dos Espíritos encarnados e os círculos de purgação onde se demoram os companheiros desenfaixados da carne, que se acumpliciaram na delinquência, criando, pelos desvarios da própria conduta, o inferno exterior, que nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade , nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem a temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros.
Von Liszt, eminente criminalista dos tempos modernos, observa que o Estado, em sua expressão de organismo superior, e excetuando-se, como é claro, os grupos criminosos que por vezes transitoriamente o arrastam a funesto abusos do poder, não prescinde da pena, a fim de sustentar a ordem jurídica. A necessidade da conservação do próprio Estado justifica a pena. Com essa conclusão, apagam-se, quase que totalmente, as antigas controvérsias entre as teorias de Direito Penal, de vez que, nesse ou naquele clima de arregimação política, a tendência a punir é congenial ao homem comum, em face da necessidade de manter, tanto quanto possível, a intangibilidade da ordem no plano coletivo.
André Luiz, contudo, faz-nos sentir que o Espiritismo revela uma concepção de ainda mais ampla.
A criatura não se encontra simplesmente subordinada ao critério dos penólogos do mundo, categorizados à conta de cirurgiões eficientes no tratamento ou na extirpação da gangrena social. Quanto mais esclarecida a criatura tanto mais responsável, entregue naturalmente aos arestos da própria consciência, na Terre ou fora dela, toda vez que se envolve nos espinheiros da culpa.
Suas páginas, desse modo, guardam o objetivo de salientar que os princípios codificados por Allan Kardec abrem uma nova era para o espírito humano, compelindo-o à auscutação de si mesmo, no reajuste dos caminhos traçados por Jesus ao verdadeiro progresso da alma, e explicam que o Espiritismo, por isso mesmo, é o disciplinador de nossa liberdade, não apenas para que tenhamos na Terra uma vida social dignificante, mas também para que mantenhamos, no campo do espírito, uma vida individual harminiosa, devidamente ajustada aos impositivos da Vida Universal Perfeita, consoante as normas de Eterna Justiça, elaboradas pelo supremo equilíbrio das leis de Deus.
Eis por que, apresentando-as ao leitor amigo, reconhecemos nos postulados que abraçamos não somente um santuário de consolações sublimes, mas também um templo de responsabilidade definidas, para considerar que a reencarnação é um estágio sagrado de recapitulação das nossas experiências e que a Doutrina Espírita, revivendo o Evangelho do Senhor, é facho resplendente na estrada evolutiva, ajudando-nos a regenerar o próprio destino, para a edificação da felicidade real.
Em síntese, demonstra-nos o Autor que as nossas possibilidades de hoje nos vinculam às sombras de ontem, exigindo-nos trabalho infadigável no bem, para a construção do Amanhã, sobre as bases redentoras do Cristo.
Exaltando, assim, os méritos inestimáveis da obra de Allan Kardec, saudamos-lhe, comovidamente, o abençoado centenário.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 1. de Janeiro de 1957)
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VOZES DO GRANDE ALÉM
Espírito:
Diversos
Livro - 057 / Ano - 1957 / Editora -
FEB |
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Nota Informativa
Quando entregamos à Federação Espírita Brasileira em 1955 o primeiro livro de mensagens psicofônicas obtidas em nosso grupo, não esperávamos a satisfação de recolher nova cópia de material para a constituição de um livro semelhante.
Dignaram-se, porém, nossos Instrutores Espirituais trazer-nos novos avisos, advertências e instruções e, com esses recursos, formamos o presente volume que ofertamos ao estudo e à reflexão dos nossos companheiros de ideal e de fé, na certeza de que assimilarão o ensinamento e receberão o con-solo com que formos, por nossa vez, agraciados.
Após haver explicado, em documento anterior, o funcionamento e as finalidades do nosso templo de fraternidade e oração, em cujas atividades foi, ainda, o médium Francisco Cândido Xavier e instrumento das mensagens que apresentamos, mensagens essas que foram sempre por ele transmitidas depois das tarefas que lhe cabem nos serviços de desobsessão, ao lado dos outros médiuns de nossa casa, dispensamo-nos de mais amplos esclarecimentos, para somente agradecer ao Benfeitores do Alto a generosa proteção que invariavelmente nos dispensaram, rogando a Nosso Senhor Jesus nos conserve a felicidade de continuar trabalhando e aprendendo, em nosso núcleo de ação, com o amparo de sua Infinita Bondade e com o socorro de sua Bênção.
Arnaldo Rocha
(Pedro Leopoldo , 30 de maio de 1957)
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CONTOS E APÓLOGOS
Espírito:
Irmão X
Livro 058 / Ano - 1958 / Editora -
FEB |
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Oferenda
Meu amigo, à maneira dos velhos peregrinos que jornadeiam sem repouso, busco-te os ouvidos pelas portas do coração.
Senta-te aqui por um momento.
Somos poucos junto à árvore seivosa da amizade perfeita.
Muitos passaram traçando-te o caminho...
Visitaram-te muitos outros, compelindo-te a dobrar os joelhos perante o Céu...
Não te imponho um figurino para atitudes exteriores.
Ofereço-te o lume da experiência.
Não te aponto normas para a comtemplação das estrelas.
Rogo vejas no firmamento a presença divina da Divina Bondade.
Trago-te apenas as histórias simples e humildes, que ouvi de outros viajores.
Recebe-as, elas são nossas.
Guardam o sorriso dos que ensinam no templo do amor e as lágrimas dos que aprendem na escola do sofrimento.
Assemelham-se a flores pobres entretecidas de júbilo e prano, dor e bênção, que deponho em tua alma para a viagem do mundo.
Acolhe-as com tolerância e benevolência! Dir-te-ão todas elas que, além da morte, floresce a vida, tanto quanto da noite ressurge o esplendor solar, e que se há flagelação e desepero, ante o infortúnio dos homens, fulgem, sempre puras e renovadas, a esperança e a alegria, ante a glória de Deus.
Irmão X
(Pedro Leopoldo , 30 de outubro de 1957)
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PENSAMENTO E VIDA
Espírito:
Emmanuel
Livro 059 / Ano - 1958 / Editora - FEB |
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Perguntou-nos coração amigo se não possuíamos algum livro no Plano Espiritual, suscetível de ser adaptado às necessidades da Terra.
Algumas páginas que falassem, ao espírito ... Algo leve e rápido que condenasse os princípios superiores que nos orientam a rota...
E lembramo-nos, por isso, de singela cartilha falada de que dispomos em nossas tarefas, junto aos que dispomos em nossas tarefas, junto aos companheiros em trânsito para o berço, utilizada em nossas escolas de regeneração, entre a morte e o renascimento.
Anotações humildes que repontam do cérebro como flores que rebentam do solo, sem pertencerem, no fundo, ao jardim que as recolhe, por nascerem da Bondade de Deus que conjuga o Sol e a gleba, a fonte e o ar, o adubo e o vento, para nelas instilar a cor e a forma, a beleza e o perfume...
Eis aqui, portanto, adaptada quanto possível ao campo do esforço humano, a nossa cartilha simples.
“Pensamento e Vida”, chamamos-lhe no Mundo Espiritual e, sob a mesma designação, oferecemos-la aos nossos irmãos de luta, temporariamente internados na esfera física, para informá-los, ainda uma vez, de que o nosso pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos, até que nos identifiquemos, um dia, no curso dos milênios, com a Sabedoria Infinita e com o Infinito Amor, que constituem o Pensamento e a Vida de Nosso Pai.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo ,11 de fevereiro de 1958)
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EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS
Espírito:
André Luiz
Livro - 060 / Ano - 1959 / Editora -
FEB |
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Escrevendo acerca do corpo espiritual, que Allan Kardec denominou perispírito, não se propõe André Luiz traçar esse ou aquele estudo mais profundo, fazendo a discriminação dos princípios que o estruturam, com o fim de equacionar debatidos problemas da filosofia e da religião.
Desde tempos remotos, a Humanidade reconheceu-lhe a existência como organismo sutil ou mediador plástico, entre o espírito e o corpo carnal.
No Egito, era o Ka para os sacerdotes; na Grécia era o eidolon, na evocação das sibilas.
Ontem, Paracelso designava-o como sendo o corpo sidéreo e, não faz muito tempo, foi nomeado como somod nas investigações de Baraduc.
André Luiz, porém, busca apenas acordar em nós outros a noção da imortalidade, principalmente destacando-o, aos companheiros encarnados, qual forma viva da própria criatura humana, presidindo, com a orientação da mente, o dinamismo do casulo celular em que o espírito - viajor da Eternidade- se demora por algum tempo na face da Terra, em trabalho evolutivo, quando não seja no duro labor da própria regeneração. E assim procedeu, acima de tudo, para salientar que, atingindo a maioridade moral pelo raciocínio, cabe a nós mesmos aprimorar-lhe as manifestações e enriquecer-lhe os atributos, porque todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, nele se refletem, gerando consequências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento.
Apreciando-lhe a evolução, nosso amigo simplesmente esclarece que o homem não está sentenciado ao pó da Terra, e que da imobilidade do sepulcro se reerguerá para o movimento triunfante, transportando consigo o céu ou o inferno que plasmou em si mesmo.
Em suma, espera tão-somente encarecer que o Espírito responsável, renascendo no arcabouço das células físicas, é mergulhado na carne, qual a imagem na câmara escura, em fotografia, recolhendo, por seus atos, nessa posição negativa, todos os característicos que lhe expressarão a figura exata, no banho de reações químicas efetuado pela morte, de que extrai a soma de experiências para a sua apresentação positivia na realidade maior.
O apóstolo Paulo, no versículo 44 do capítulo 15 de sua primeira epístola aos coríntios, asseverou, convincente:
-"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual."
Nessa preciosa síntese, encontramos no verbo "semear" a idéia da evolução filogenética do ser e, dentro dela, o corpo físico e o corpo espiritual como veículos da mente em sua peregrinação ascensional para Deus.
É para semelhante verdade que André Luiz nos convida a atenção, a fim de que por nossa conduta reta de hoje possamos encontrar a felicidade pura e sublime, ao sol de amanhã.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 21 de julho de 1958)
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