Emergidos
nas
ocupações
e
preocupações,
repetindo
conceitos-chaves,
falando
bem da
natureza,
procurando
o belo e
o puro,
contudo,
é
provável
que as
bolinhas
de Sol
tenham
se
jogado,
em vão,
sobre
nossas
mãos
abertas.
É
possível
que
muitos
de nós,
os
normais,
os
adultos,
os
cultos,
os
técnicos,
os
espiritualistas,
os
estudiosos,
os
pesquisadores,
nunca
tenhamos
reparado
nas
bolinhas
de
Sol...
— Sim.
As Aves
Feridas
voam,
mesmo na
Terra.
Voar não
está na
dependência
das
máquinas
ou dos
paraquedas.
Nem
mesmo
dos
corpos.
Nada tem
a ver
com asas.
Voar é
capacidade
do
espírito.
Mas só
dos
fortes!
O
encontro
de Ana
Maria
com a
bolinha
de sol
foi o
encontro
da
tristeza
com a
esperança
e, por
analogia,
nos
levou a
refletir
nos
fundamentais
problemas
humanos,
sintetizáveis
na
necessidade
de,
vivendo
nas
sombras,
descobrir
a luz
refletida
nelas,
para
atender,
menos
inconscientemente,
aos
imperativos
da
evolução.
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