2. É uma
perda de tempo discutir com gente que desconhece o abc
daquilo de que fala. "Estudai primeiro, e veremos
depois", propõe Kardec. (P. 1)
3. Com a
certeza do futuro, tudo muda de aspecto: o presente é
coisa efêmera; vemo-lo escoar-se sem tristeza; o homem é
menos dado aos gozos terrenos, porque estes não lhe
trazem senão uma sensação fugidia. (P. 3)
4. O
Espiritismo é forte, porque se apoia nas bases da
religião: Deus, a alma, as penas e recompensas futuras,
baseadas naquilo que fazemos. (P. 4)
5. Em
16/12/1859 o jornal "Siècle" informou que o Magnetismo
animal, conduzido à Academia pelo dr. Paul Broca e
experimentado por diversos médicos, era a grande
novidade do dia. A esses fatos em 7/7/1852, sete anos
antes, o médico escocês dr. Braid chamou de hipnotismo.
(P. 8)
6. Kardec
alude aos métodos usados pelo Abade Faria e pelo dr.
Paul Broca para hipnotizar as pessoas. (PP. 8 e 9)
7. Eis os
fenômenos atribuídos ao hipnotismo pelo dr. Braid: a)
exaltação da sensibilidade; b) sentimentos sugeridos; c)
ideias provocadas; d) acréscimo de força muscular. Um
paciente hipnotizado pelo dr. Braid conseguiu levantar
com o polegar um peso de 14 quilos e girá-lo em torno de
sua cabeça, certo de que o peso era leve como uma pluma.
(PP. 10 e 11)
8. O Conde
R..., quando dormia, foi evocado por Kardec e disse que
seu corpo dormia, isto é, estava mais ou menos inerte,
diferentemente dos sonâmbulos, que não dormem. (P. 13)
9. No dia
seguinte, o Conde R... contou que tinha sonhado que se
achava na Sociedade, entre Kardec e o médium. (P. 15)
10.
Evocado de novo na semana seguinte, o Conde R...
informou que ele poderia ir a outros planetas situados
no mesmo grau da Terra. (P. 18)
11.
Aconselha um Espírito familiar que, quando
experimentarmos qualquer pesar, devemos resistir e fazer
todo esforço para não nos abandonarmos à tristeza,
lembrando que nada se obtém sem trabalho. (P. 21)
12. O
mesmo Espírito, falando sobre a eternidade, diz que esta
é feita de dois períodos: o da prova, que poderia
chamar-se de incubação, e o da eclosão, ou entrada na
vida verdadeira, a da felicidade dos eleitos. (P. 22)
13. É
grave erro imaginar que um imbecil, um ignorante, se
torna um gênio, um sábio, desde que deixou seu invólucro
material. (P. 26)
14. Jobard
critica os que ocultam seus nomes na veiculação dos
fatos espíritas. Diz Jobard: "Hoje que, enfim, as
academias admitem o magnetismo e o sonambulismo,
primos-irmãos do Espiritismo, é necessário que seus
partidários se disponham a assinar com todas as letras.
O medo do que dirão é um sentimento covarde e mau". Kardec o apoia com restrições. (P. 28)
15. Kardec
diz que certos Espíritos reveem com prazer os lugares
onde viveram e sentem o encanto da saudade. (P. 29)
16. O Sr.
Thiry observa que muitos Espíritos sofredores pedem o
auxílio da prece, para lhes abrandar as penas; mas, como
podem ser perdidos de vista, propõe que em cada sessão o
Presidente lhes lembre os nomes. (P. 30)
17. O
Espírito pode dar ao perispírito a forma que deseje,
como ocorreu com o rei de Kanala, que apareceu de cabeça
branca e mãos negras. (P. 31)
18. Uma
mensagem recebida em Lyon diz que a reforma da
Humanidade se prepara pela encarnação na Terra de
Espíritos melhores e pelo exílio dos homens votados ao
mal, que reencarnarão em um mundo inferior à Terra. (P.
40)
19. Após
debater o assunto, a Sociedade concluiu que o Espírito
pode decair como posição, mas não quanto às aptidões
adquiridas. (P. 41)
20. Kardec
diz que as aparições espontâneas são bastante
frequentes, mas acidentais e quase sempre motivadas por
uma circunstância especial. (P. 41)
21. Os
Espíritos podem ser vistos sob vários aspectos, dos
quais o mais frequente é a forma humana. (P. 42)
22. Suas
vestes geralmente se compõem de um panejamento,
terminando em longa túnica flutuante. Isso quanto aos
Espíritos superiores, mas os Espíritos vulgares quase
sempre têm a roupa usada nos últimos tempos. (P. 42)
23. Os
Espíritos superiores têm sempre um rosto belo, nobre e
sereno; ao contrário, os inferiores apresentam uma
fisionomia vulgar. (P. 43)
24. Entre
as faculdades do Sr. Home, uma permitia fazer aparecerem
mãos tangíveis que podiam ser apalpadas e pegar objetos.
(P. 43)
25.
Recomenda Kardec: quando um efeito não for inteligente
por si mesmo, e independente da inteligência dos homens,
devemos olhá-lo duas vezes antes de atribuí-lo aos
Espíritos. (P. 45)
26. A
natureza das comunicações é sempre relativa à natureza
do Espírito e traz o cunho de sua elevação ou
inferioridade, do seu saber ou ignorância. (P. 45)
27. Para
que uma comunicação seja boa, é preciso que venha de um
Espírito bom, e é necessário, para isso, um bom
instrumento. (P. 47)
28. Os
Espíritos devotados ao bem procuram em seus intérpretes,
além da aptidão fisiológica, certas qualidades morais,
entre as quais figuram em primeira linha o devotamento e
o desinteresse. (P. 47)
O conceito
de Deus é tão importante na Doutrina Espírita que Kardec
chegou a afirmar que o Espiritismo é forte porque se
apoia nas bases da religião: Deus, a alma, as penas e
recompensas futuras, baseadas estas naquilo que fazemos.
(Revue Spirite de 1860, p. 4.)
B. O
perispírito pode tomar a forma desejada pelo Espírito?
Sim. O
Espírito pode dar ao perispírito a forma que deseja,
como ocorreu com o rei de Kanala, que apareceu na
reunião de cabeça branca e mãos negras. (Obra citada, p.
31.)
C. Os
desencarnados possuem vestimentas?
Os
Espíritos podem ser vistos sob vários aspectos, dos
quais o mais frequente é a forma humana, e suas vestes
se compõem, geralmente, de um panejamento, terminando em
longa túnica flutuante. Isso quanto aos Espíritos
superiores, pois os Espíritos vulgares quase sempre têm
a roupa semelhante à usada nos últimos tempos. (Obra
citada, p. 42.)
D. Que
qualidades dos médiuns mais atraem os bons Espíritos?
Os
Espíritos devotados ao bem procuram em seus intérpretes,
além da aptidão fisiológica, certas qualidades morais,
entre as quais figuram em primeira linha o devotamento e
o desinteresse. (Obra citada, p. 47.)