A paz
A princípio, o que seria a paz? Como poderemos senti-la?
Entendemos que a paz é o estado de espírito que nos
conforta dando-se segurança e tranquilidade em nossas
vidas. E como obter essa almejada paz? Como proceder?
Devemos manter nossa consciência livre de
questionamentos e recriminações.
Para tal, precisamos burilar nossos pensamentos e
atitudes, que servirão de balizamento para atingirmos
esse estado mental decorrente, também do cultivo de
energias positivas e edificantes através da prática do
bem. Esse processo não deixa de ser um desafio que
devemos enfrentar e vencer.
A perseverança é fundamental para alcançarmos esse
desiderato. Acolhendo e incorporando na prática diária
os ensinamentos de Jesus, estaremos sedimentando esse
hábito salutar em nossas vidas.
A Doutrina Espírita explica que somos influenciados
pelos Espíritos em nossos pensamentos e consequentes
atitudes. Em todo lugar estão aqueles que procuram nos
prejudicar e os que querem nos ajudar. Nossa preferência
será responsável pela colheita que faremos adiante da
“semente” semeada...
Isto posto, existe a necessidade permanente da
“vigilância”, que nos resguardará daquelas investidas
nefastas para nossas vidas corpóreas e espirituais. No
livro “Qualidade na Prática Mediúnica”, Projeto Manoel
Philomeno de Miranda, Cap. Sintonia, item 32, temos:
“(...) Campo descuidado, vitória do matagal. Águas sem
movimento, charco em triunfo”.
Essa realidade é inconteste no âmbito da vida material.
E por que não existiria no mundo espiritual,
considerando que o Espírito é a nossa verdadeira
identidade? É importante termos a consciência de que
nossas energias são direcionadas para o “infinito”,
ocorrendo intensa e constante conexão com as demais que
lá estão.
A percepção mais acurada do intercâmbio que temos com o
mundo espiritual, além das comprovações científicas
largamente difundidas, oportuniza-nos a convicção de que
somos energia que se espraia no Universo com frequência
vibratória compatível com o nosso grau evolutivo.
Vejamos também a citação no livro “Energia e Espírito”,
de José Lacerda de Azevedo, pg.7:
“(...) Um Espírito bem evoluído tem,
necessariamente, uma frequência vibratória de alto
valor, o que facilita seu avanço a grandes distâncias
espaciais com pequeno acréscimo de energia...”.
O corpo físico e o
Espírito formam um binômio energético que interage entre
si e o meio exterior.