Perdoar sempre
Na atual
situação dos
encarnados e
desencarnados na
Terra, sempre
está em voga a
necessidade do
perdão, pois a
despeito de
Jesus ter
lançado seu
ensinamento de
amor, ainda há
muitos que vivem
a situação
antiga de “olho
por olho, dente
por dente”. Isso
não mais deveria
existir no mundo
contemporâneo,
mas como existe
ainda! Temos
ouvido pessoas e
espíritos
desencarnados.
Ainda há alguns
dias, uma
senhora nos
perguntou como
fazer, para
conseguir
perdoar o
assassino de seu
filho.
Os sofrimentos
se intensificam
em horas de
testemunho no
planeta. Hora de
vermos onde está
o nosso
conhecimento e a
nossa ação, com
os ensinamentos
do Mestre. A
melhor atitude é
a compaixão.
Pensarmos como
Ele nos
orientou. Não
sabem o que
fazem, esses que
agem ainda no
mal,
prejudicando
seus irmãos.
Segundo Robin
Casarjian, no “O
Livro do
Perdão”, o
agressor de hoje
é a criança que
não foi
devidamente
amada. Deve-se
pensar nessa
criança
implorando amor
e assim se
consegue
perdoar, em
processos de
visualização. O
criminoso de
hoje ante o
olhar do
presente,
retrocedendo no
tempo, até se
tornar uma
criancinha com o
olhar e os
braços
implorando amor.
Amar não é
permitir tudo. A
sociedade atual
confunde amor
com falta de
limites e
disciplina. Amar
é dar presença,
afeto, educação,
bons exemplos.
Amar, segundo O
Evangelho
segundo o
Espiritismo, é
ser leal, probo,
consciencioso,
para fazer ao
seu irmão aquilo
que se desejaria
para si mesmo.
Amar é ensinar o
respeito. Aquele
que ama, jamais
ferirá seu
irmão.
Pudemos assistir
a um filme, uma
história real,
de Desmond Doss,
um herói
americano na
segunda guerra
mundial. Quem
assistiu se
lembrará. A
direção é de Mel
Gibson. O nome
traduzido para o
português “Até o
Último Homem”.
Um tanto triste
porque era na
guerra, mas que
exemplo de
cristão!
Emocionante!
Teve um pai
agressivo,
violento, que o
agredia, ao
irmão e à a mãe.
Essa, religiosa,
lhe passou o
amor por Jesus e
a necessidade de
perdoar sempre.
Foi a maior
dificuldade
quando se
alistou na
segunda guerra.
Alistou-se para
salvar vidas e
não para matar.
Foi levado à
corte marcial
por se recusar a
usar armas.
Conseguiu a
vitória e se
alistou como
soldado na área
médica.
Inicialmente foi
creditado pelos
companheiros
como covarde,
mas depois foi
reconhecido como
o mais corajoso
de todos eles.
Quando os
americanos
bateram em
retirada, numa
batalha contra
os japoneses,
ele ficou
sozinho, por
vontade própria,
no campo de
batalha. Não
desistiu
enquanto não
salvou a todos
os que estavam
ainda com vida
e, inclusive,
dois japoneses.
Salvou 75
americanos e 2
japoneses e
jamais usou
armas, nem mesmo
sob ameaça de
morrer,
perseguido pelos
japoneses,
enquanto salvava
vidas. Quem
puder, assista a
esse filme que é
a vida desse
herói
verdadeiro. Ele
poderia ter
agredido, na
guerra, mas
preferiu seguir
os ensinamentos
de Jesus. Salvou
vidas. Recebeu a
medalha de honra
dos Estados
Unidos.
Desencarnou em
2006. Soube
perdoar e amar,
porque vivenciou
o exemplo de sua
mãe, a quem
amava tanto e
que o educou nos
preceitos do
evangelho de
Jesus.
A vida é repleta
de modelos de
amor, mas Jesus
é o maior de
todos. O nosso
Mestre. Ainda
uma vez mais,
concitamos aos
espíritas
deixarem o
ardente amor a
Jesus se manter
operante nos
corações,
principalmente
na atualidade,
quando o ‘joio e
o trigo’ estão
sendo separados.
Para finalizar
nossas palavras,
aqui deixamos,
de “O Parnaso de
Além Túmulo”
psicografado por
Chico Xavier,
uma poesia de
Olavo Bilac,
A Crucificação:
Fita o Mestre,
da cruz, a
multidão
fremente,
A negra multidão
dos seres que
ainda ama.
Sobre tudo, se
estende o raio
dessa chama,
Que lhe mana da
luz do olhar
clarividente.
Gritos e
altercações!
Jesus,
amargamente,
Contempla a
vastidão celeste
que o reclama;
Sob os gládios
da dor
aspérrima,
derrama
As lágrimas de
fel do pranto
mais ardente.
Soluça no
silêncio. Alma
doce e submissa,
E em vez de
suplicar a Deus
para a injustiça
O fogo
destruidor em
tormentos que
arrasem,
Lança os marcos
da luz na noite
primitiva,
E clama para os
céus em prece
compassiva:
“Perdoai-lhes,
meu Pai, não
sabem o que
fazem!”