Chico Xavier:
património
mundial
Sabe quem foi Chico Xavier? Que interesse tem isso para
a nossa vida? Qual a ligação com o Espiritismo? Será que
sabe o que é o Espiritismo?
Venha daí, vamos viajar no tempo…
Francisco Cândido Xavier nasceu em Pedro Leopoldo, Minas
Gerais, Brasil, em 2 de Abril de 1910, tendo largado o
corpo físico, pelo fenômeno natural da morte, em 30 de
Junho de 2002, em Uberaba, Brasil.
Homem simples, de uma bondade e generosidade acima da
média, sempre viveu com muitas dificuldades, tendo
levado sempre uma vida espartana, própria dos grandes
iluminados espiritualmente, na Terra.
Chico Xavier, como era conhecido, foi o maior médium do
século XX, uma das maiores antenas psíquicas que a Terra
já conheceu.
Na sua longa vida, desde pequeno que a sua mediunidade
se manifestou ostensivamente, e toda a sua vida foi
dedicada ao próximo, aos pobres e à Humanidade em geral.
Homem culto, mas sem instrução escolar, devido à pobreza
paternal, desde muito cedo teve de trabalhar. Chico
Xavier recebia, em transe, livros atrás de livros,
contando-se até a sua morte, mais de 450 livros ditados
por centenas de Espíritos diferentes.
O seu livro, “Parnaso de Além-Túmulo”, foi um
choque estrondoso para toda a sociedade. Ainda hoje,
esta obra é um ex-libris da vida de Chico Xavier,
contendo dezenas de poemas de diversos autores nacionais
e estrangeiros, cada um com o seu estilo, impossíveis de
serem plagiados. Uns diziam que ele era um gênio, outros
que era um charlatão, mas ele, Chico, dizia que apenas
recebia o que os Espíritos lhe ditavam.
Foi investigado até a exaustão, foi vítima da maldade
humana, de armadilhas, foi explorado mediunicamente, mas
manteve-se sempre ao serviço do próximo, exemplificando
que o Amor é o combustível do Universo.
Dos mais de 450 livros ditados pelos Espíritos, vendeu
mais de 50 milhões de exemplares, sempre cedeu os
direitos de autor, morrendo na pobreza que era, afinal,
a sua grande riqueza moral.
Recebeu mais de 10.000 cartas de Espíritos que vinham
consolar familiares, e pelo menos em 2 situações
diferentes, as suas mensagens recebidas do mundo
espiritual foram consideradas válidas e credíveis em
processos judiciais.
Reconhecido em todo o Brasil, mesmo pelos não espíritas,
Divaldo Franco e outros espíritas intentaram que fosse
nomeado para prêmio Nobel da Paz. Mas Chico Xavier era
grande demais para poder vencer nos meandros mesquinhos
das organizações mundanas.
Foi considerado, num concurso nacional, o maior
brasileiro de todos os tempos, e, no seu funeral, o
próprio Estado envolveu-se nas cerimônias, havendo
helicópteros militares que derramavam pétalas de rosas
sobre o cortejo fúnebre.
Chico Xavier não é pertença de ninguém, nem nunca será,
pois é e será sempre patrimônio mundial da Humanidade.
Tal como madre Teresa de Calcutá, que desencarnou
(faleceu) pela porta dos fundos, na mesma altura que a
princesa Diana, também Chico tinha profetizado que
morreria num dia grande para o Brasil.
Assim foi. Quando o Brasil foi campeão mundial de
futebol, e comemorava o fato, Chico saía da vida
corpórea, pela porta dos fundos, rumo aos altos planos
da espiritualidade.
Os livros recebidos por Chico Xavier são de suprema
importância para a Humanidade, abrangendo obras de cariz
científico, filosófico e moral.
Alguns dos livros recebidos na década de 40, ditados
pelo Espírito André Luiz, começam somente agora a ser
reconhecidos pela ciência oficial dos Homens que, com
cerca de 70 a 80 anos de atraso, vêm reconhecer os fatos
científicos aí exarados.
Num processo de retrocesso (aparente) evolutivo, os
Homens fizeram com Chico Xavier o mesmo que os espíritas
fizeram com o Espiritismo.
Allan Kardec, o eminente codificador da doutrina dos
Espíritos (ou Espiritismo), trouxe à Humanidade um
conceito de espiritualidade universal e universalista,
que os espíritas, rapidamente, tentaram e tentam
transformar numa mera religião, por insuficiência de
vistas nos seus horizontes.
A Humanidade não conseguiu entender, ainda, o quanto
Kardec foi grande.
Chico Xavier, embora num nível espiritual inferior a
Kardec, a maior antena psíquica do século XX, foi o
exemplo de simplicidade, humildade, serviço, um
verdadeiro Homem de Bem, mas o seu exemplo não calou
fundo nos Homens que, na sua estreiteza de vistas, viram
nele apenas mais um “santo” dos supostos “altares
espíritas”, e digladiam-se, procurando, na sua pequenez,
ver quem é, quem foi, mais e melhor “amigo” de Chico
Xavier, repetindo atavicamente processos ancestrais
trazidos da hierarquia católica.
Kardec não foi compreendido e ainda hoje não o é, e
Chico Xavier foi e é idolatrado, precisamente o oposto
daquilo que o nobre Espírito certamente desejaria que
fizessem com a sua memória.
Chico Xavier foi tão grande espiritualmente, que a
pequenez humana não suporta olhar para um horizonte tão
alto, daí o seu nome ser utilizado para práticas que
nada têm a ver com a doutrina dos Espíritos.
Chico Xavier não é pertença de ninguém, nem nunca será,
pois é e será sempre patrimônio mundial da Humanidade.
Um dia… os Homens reconhecê-lo-ão.
Obrigado, Chico Xavier, pelo imenso bem que me fez, ao
proporcionar-me ler e reler tão fundamentais conceitos
de espiritualidade, que pelas suas mãos iluminaram,
iluminam e iluminarão a Humanidade.