Cruz: loucura e
poder
“… A palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas,
para nós que somos salvos, é o poder de Deus.” (I
Cor, 1:18).
Cruzes sempre representaram loucura; menos a do Mestre.
Nenhuma cruz, sinônimo da infâmia romana, ficou em
evidência; a de Jesus ficou! Cruzes de sentenciados
ficaram mudas; a do Rabi falou!…
Enquanto todas representaram loucura, a do Mestre
representou o Poder de Deus; roteiro de evolução. Mais
ponte a todos nós do que propriamente paredão ao divino
Sentenciado.
Abandono, sede, humilhação, sarcasmo, derrota,
capitulação, morte eram sentença a tresloucados. Na
glória oculta da Cruz do Mestre estava o script da
salvação de seus governados.
Abandono, sinônimo de loucura. O Poder de Deus
socorre-nos com Companheiros Leais.
Sede alucina. O divino crucificado apresenta-se como
Fonte Viva.
Humilhação dementa. O Mestre do Monte bem-aventura os
simples.
Sarcasmo vampiriza. “Perdoa-lhes; não sabem o que fazem”
apaziguou corações.
Capitulação e morte enlouquecem. A glória oculta da Cruz
ressuscita, saneia, cura!…
*
Foram seletos os que subiram à Jerusalém do silêncio do
Gólgota. Grande foi a multidão que permaneceu na
Jerusalém ‘de baixo’, a do burburinho…
Somente uma Cruz ‘falou’, tão de perto e a poucos,
tantas e tão impactantes verdades!
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, ditado por
Emmanuel, Fonte viva, Cap. 97, A palavra da Cruz;
1ª edição da FEB.)