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por Felinto Elízio Duarte Campelo

 

Autoaperfeiçoamento


“Aquele que, todas as noites, lembrasse todas as suas ações do dia e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, acreditai-me, Deus o assistirá.” - O Livro dos Espíritos - Questão 919-A.


No Evangelho de Marcos, cap. 14, v. 38, encontramos a afirmação clara e objetiva de Jesus: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação”.
De fato, não padece dúvida que vigilância e oração são ferramentas imprescindíveis a quem decide trabalhar o próprio aperfeiçoamento espiritual.
O hábito de vigiar os pensamentos para controlar as ações, de orar para, ao influxo do Senhor, reunir forças, tornará o homem habilitado ao laborioso processo de reforma íntima.
Vigilante e fortalecido pela oração, em sintonia com o seu Guia Espiritual, animado por pensamentos sadios, o postulante à perfeição estará em condição de reverter suas reações negativas ante o infortúnio e a dor, de domar seus impulsos agressivos no convívio familiar, no exercício profissional, na relação com o próximo, no trato com companheiros de fé e com irmãos que adotam outras convicções religiosas.
Exercendo a autoanálise do seu procedimento a cada dia, vigiando e orando, desenvolverá as virtudes que aureolam a alma cristã, quais sejam: a fé sem preconceitos, o amor abrangente, o perdão amplo e incondicional, a caridade sem presunção, a esperança de confraternização universal sem restrições.
É certo que, no curto espaço de tempo de uma vida terrena, não é possível conquistar todo o progresso a que o Espírito foi destinado em sua criação, mas Deus, infinitamente sábio e misericordioso, conceder-lhe-á tantas reencarnações, neste e em outros orbes, quantas forem necessárias ao seu aprimoramento.


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita