Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Opinião Espírita

(Parte 15)


Damos continuidade nesta edição ao estudo sequencial do livro Opinião Espírita, obra lançada pela FEB em 1963, com textos de autoria de Emmanuel e André Luiz, psicografados, respectivamente, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.


Questões preliminares


A. Como André Luiz define o passe?

O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos. Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microrganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito? (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

B. Que reflexões faz André Luiz em torno do tempo?

Ele nos lembra que o tempo é imperturbavelmente dosado, uma concessão igual para todos. Tempo é valor divino na experiência humana e cada consciência plasma com ele o próprio destino. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

C. Como se mede o proveito do tempo?

O tempo que o Cristo despendeu na elevação era perfeitamente igual ao tempo que Barrabás gastou na criminalidade. A única diferença entre eles é que Jesus empregou o tempo engrandecendo o bem, e Barrabás usou o tempo gerando o mal. Entre a luz de um e a sombra do outro, o proveito do tempo se gradua por escala infinita. Melhorar-nos ou agravar-nos dentre dela é escolha nossa. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)


Texto para leitura


274. O passe – O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos. (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

275. Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo. (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

276. Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes da desencarnação prematura. Mas não é só isso. (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

277. Em todo desequilíbrio mental, as forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos de duração indeterminada. (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

278. Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microrganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma? (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

279. Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito? (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

280. A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade. (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

281. Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual. (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

282. Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas. Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos. (Opinião Espírita, cap. 55: O passe.)

283. Escala do tempo – Não te atribules. Entendimento espiritual pede paz à alma. Ninguém usufrui duas situações ao mesmo tempo. Seja na alegria ou na provação, o homem desfruta a existência vivendo hora após hora, minuto por minuto. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

284. O tempo é imperturbavelmente dosado. Concessão igual a todos. Em nada auxilia a aflição pelo que virá: no cerne do sentimento não há duas crises simultâneas. Para coisa alguma serve chorar pelo que aconteceu: não podemos retomar oportunidade perdida. O passado ensina e o futuro promete em função do presente. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

285. Ninguém confunda precipitação com diligência. Precipitação é pressa irrefletida. Diligência é zelo prestimoso. Não vale acelerar imprudentemente a execução disso ou daquilo: toda realização digna é obtida a pouco e pouco. Por outro lado, igualmente não será licito amolentarmo-nos. Importa combater negligência com atividade, sobrepor coragem ao desalento. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

286. A pior circunstância traz consigo instruções preciosas tanto quanto o fruto mais corrompido carrega sementes de subido valor. Cabe-nos descobri-las e utilizá-las. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

287. O melhor não se efetua em marcha atordoada. A própria natureza nos oferece o pensar. Planta alguma é favorecida com primavera de dupla duração. O golpe de vento que fustiga o capim é o mesmo que estorcega o jequitibá. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

288. As grandes edificações são erguidas em serviço regular e uniforme, com intervalos de sono reparador que refaçam as forças na mente e pausas de lazer que restaurem as energias do coração. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

289. Toda ideia benéfica roga meditação para engrandecer. Todo temperamento é suscetível de ser dominado dentro das regras que nos orientam a educação. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

290. Reflitamos na justiça das horas. Tempo é valor divino na experiência humana. Cada consciência plasma com ele o próprio destino. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

291. O tempo que o Cristo despendeu na elevação era perfeitamente igual ao tempo que Barrabás gastou na criminalidade. A única diferença entre eles é que Jesus empregou o tempo engrandecendo o bem, e Barrabás usou o tempo gerando o mal. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.)

292. Entre a luz de um e a sombra do outro, o proveito do tempo se gradua por escala infinita. Melhorar-nos ou agravar-nos dentre dela é escolha nossa. (Opinião Espírita, cap. 57: Escala do tempo.) (Continua no próximo número.) 


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita