Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Opinião Espírita

(Parte 16 e final)


Concluímos hoje o estudo sequencial do livro Opinião Espírita, obra lançada pela FEB em 1963, da qual focalizamos de modo especial os textos de autoria de André Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.


Questões preliminares


A. Que fato se dá quando oramos?

No silêncio da prece, diz André Luiz que acionamos vasto mecanismo de auxílio e socorro na atmosfera que nos rodeia, comparável a imenso laboratório invisível. Nosso influxo emocional dirige-se além de nossos sentidos para onde nos sintonizamos, através de insondáveis elementos dinâmicos. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

B. Quando o resultado esperado não vem, muitas pessoas descreem da prece e de sua eficácia. Que pensar acerca disso?

Tratando exatamente do assunto, André Luiz recomenda: “Não descreias da oração por não lhe marcares fisicamente os resultados imediatos. O firmamento não é impassível porque te pareça mudo”. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

C. A prece, quando silenciosa, não verbalizada, é igualmente eficaz?

Sim. No silêncio da prece mental, pode-se expressar, até mesmo com mais veemência do que num discurso de mil palavras, o hino vibrante do amor puro, a ecoar pelo Infinito, assimilando no âmago do ser a Divina Luz, que nos sublimará todos os anseios e esperanças, na renovação do destino. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)


Texto para leitura


293. No silêncio da prece – Em ti, no silêncio da prece mental, sem que tenhas necessidade de ver ou perceber, em sentido direto, o coração bate sem cessar na cadência admirável da vida. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

294. Movimenta-se o sangue, por mil canalículos diversos. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

295. Intestinos trabalham independentes de tua vontade sustentando-te a nutrição. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

296. Pulmões arfam revolvendo o ar que te envolve. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

297. Impulsos nervosos eletrizam-te a imensa população celular do cérebro. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

298. Miríades e miríades de unidades de vida microscópica na concha da boca. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

299. Em torno de ti, no silêncio de tua prece, os átomos se agitam em vórtices intermináveis na estrutura material da roupa que te veste e dos sapatos que te calçam. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

300. A eletricidade vibra esfuziante por quilômetros e quilômetros de fios, transformando-se, não longe de ti, em força, luz e calor. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

301. Milhares de criaturas humanas num perímetro de algumas léguas em derredor, falam, cantam e choram sem que ouças. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

302. Outros milhões de vozes em dezenas de idiomas, nas ondas hertzianas, entrecruzam-se à tua volta sem que as registres. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

303. Raios sem conta chovem sobre ti sem que lhes assinales a presença. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

304. Inúmeros fenômenos meteorológicos se sucedem em toda parte, sem que consigas relacioná-los. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

305. O planeta faz giros velozes carregando-te, em paz e segurança, sem que tomes qualquer conhecimento disso. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

306. Igualmente, no silêncio de tua prece, acionas vasto mecanismo de auxílio e socorro na atmosfera que te rodeia, comparável a imenso laboratório invisível. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

307. O teu influxo emocional dirige-se além de teus sentidos para onde te sintonizes, através de insondáveis elementos dinâmicos. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

308. Não descreias da oração por não lhe marcares fisicamente os resultados imediatos. O firmamento não é impassível porque te pareça mudo. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

309. No silêncio de tua prece mental, podes expressar, até mesmo com mais veemência do que num discurso de mil palavras, o hino vibrante do amor puro, a ecoar pelo Infinito, assimilando no âmago do ser a Divina Luz, que te sublimará todos os anseios e esperanças, na renovação do destino. (Opinião Espírita, cap. 59: No silêncio da prece.)

 

Fim


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita