Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Estude e Viva

(Parte 2)


Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando nela de modo especial os textos de autoria de André Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. 
 


Questões preliminares


A. Persistência no serviço em favor do próximo é algo que se espera dos aprendizes do Evangelho?

Sim. A persistência no trabalho do bem faz parte do elenco de atitudes que o aprendiz do Evangelho deve cultivar, para vencer os desafios da vida e atingir a meta para a qual fomos criados. (Estude e Viva, cap. 1: Em tudo.)

B. É importante que jamais percamos a visão central da meta superior a que nos dirigimos?

Evidentemente. Agindo assim, manter-nos-emos empenhados em trabalho ideal de equipe, no esforço máximo de construtividade pela eficiência da alma no culto do amor vivo e pela criação da felicidade para todas as criaturas. (Estude e Viva, cap. 1: Em tudo.)

C. Onde podemos encontrar a alegria real?

Alegria real, diz André Luiz, dimana da intimidade do ser. Alegria que dependa das ocorrências do terra a terra não tem duração. Mas não existe espetáculo externo de floração sem base na seiva oculta. Meditação elevada, culto à prece, leitura superior e conversação edificante constituem adubo precioso nas raízes da vida. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)


Texto para leitura


24. Em tudo – Em tudo o aprendiz do Evangelho encontra ensejo de empregar a orientação da fraternidade pura:

- Escolhendo métodos para estudo.

- Mantendo persistência no serviço em favor do próximo.

- Elegendo a serenidade por norma de cada dia.

- Burilando ideais sadios na ação de interesses gerais.

- Aplicando teoria e prática do bem nas tarefas mais simples.

- Anotando por si mesmo a verificação das próprias deficiências.

- Exprimindo gratidão operante.

- Sustentando intenções nobres constantemente.

- Defendendo a valorização efetiva das qualidades respeitáveis dos companheiros que o cercam.

- Apresentando a doação espontânea de concurso pessoal a benefício dos outros. (Estude e Viva, cap. 1: Em tudo.)

25. Em face disso, jamais percamos a visão central da meta superior a que nos dirigimos. (Estude e Viva, cap. 1: Em tudo.)

26. Com Jesus, estamos empenhados em trabalho ideal de equipe, no esforço máximo de construtividade pela eficiência da alma no culto do amor vivo, e pela criação da felicidade para todas as criaturas. (Estude e Viva, cap. 1: Em tudo.)

27. Consciência e conveniência – As boas soluções nem sempre são as mais fáceis e as manifestações corretas nem sempre as mais agradáveis. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

28. A trilha do acerto exige muito mais as normas do esforço maior que as saídas circunstanciais ou os atalhos do oportunismo. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

29. Nos mínimos atos, negócios, resoluções ou empreendimentos que você faça, busque primeiro a substância post mortem de que se reveste, porquanto, sem ela, seu tentame será superficial e sem consequências produtivas para o seu espírito. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

30. Hoje como ontem, a criatura supõe-se em caminho tedioso tão só quando lhe falta alimento espiritual aos hábitos. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

31. Alegria que dependa das ocorrências do terra a terra não tem duração. Alegria real dimana da intimidade do ser. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

32. Não há espetáculo externo de floração sem base na seiva oculta. Meditação elevada, culto à prece, leitura superior e conversação edificante constituem adubo precioso nas raízes da vida. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

33. Ninguém respira sem os recursos da alma. Todos carecemos de espiritualidade para transitar no cotidiano, ainda que a espiritualidade surja para muitos, sob outros nomes, nas ciências psicológicas de hoje que se colocam fora dos conceitos religiosos para a construção de edifícios morais.(Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

34. À vista disso, criar costumes de melhoria interior significa segurança, equilíbrio, saúde e estabilidade à própria existência. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

35. Debaixo de semelhante orientação, realmente não mais nos será possível manter ambiguidade nas atitudes. Em cada ambiente, a cada hora, para cada um de nós, existe a conduta reta, a visão mais alta, o esforço mais expressivo, a porta mais adequada. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

36. Atingido esse nível de entendimento, não mais é lícita para nós a menor iniciativa que imponha distinção indevida ou segregação lamentável, porque a noção de justiça nos regerá o comportamento, apontando-nos o dever para com todos na edificação da harmonia comum. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

37. Estabelecidos por nós, em nós mesmos, os limites de consciência e conveniência, aprendemos que felicidade, para ser verdadeira, há de guardar essência eterna. Constrangidos a encontrar a repercussão de nossas obras, além do plano físico, de que nos servirá qualquer euforia alicerçada na ilusão? (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

38. De que nos vale o compromisso com as exterioridades humanas, quando essas exterioridades não se fundamentam em nossas obrigações para com o bem dos outros, se a desencarnação não poupa a ninguém? (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

39. Cogitemos de felicidade, paz e vitória, mas escolhamos a estrada que nos conduza a elas sob a luz das realidades que norteiam a vida do Espírito, de vez que receberemos de retorno, na aduana da morte, todo o material que despachamos com destino aos outros, durante a jornada terrestre. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.)

40. Não basta para nenhum de nós o contentamento de apenas hoje. É preciso saber se estamos pensando, sentindo, falando e agindo para que o nosso regozijo de agora seja também regozijo depois. (Estude e Viva, cap. 2: Consciência e conveniência.) (Continua no próximo número.)


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita