Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Estude e Viva

(Parte 4)


Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando nela de modo especial os textos de autoria de André Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


Questões preliminares


A. Os integrantes do nosso grupo de trabalho constituem laços do pretérito?

Em alguns casos, sim. Segundo André Luiz, cada um de nós, encarnado ou desencarnado, vive jungido a um grupo de companheiros que constituem laços do pretérito ou instrumentos da hora, junto dos quais somos convidados a educar a vida e o coração para a Existência Maior. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

B. Fomos reunidos, uns aos outros, por acaso?

Não. As Diretrizes Divinas não nos reuniram, por acaso, uns com os outros. Não dispomos de recurso bastante para conhecer circunstanciadamente os propósitos da Justiça Real, mas sabemos que ela nos concede o melhor que sejamos capazes de receber para realizarmos o melhor que possamos fazer na hora que passa. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

C. Como devemos comportar-nos com relação a esses companheiros?

Como ninguém é perfeito, devemos usar o amor que o Evangelho nos indica a fim de que se nos reduzam as deficiências recíprocas. Imperioso amá-los quais se nos fossem familiares queridos. Agradecer aos mais virtuosos o conforto com que nos alimentam a alma e auxiliar os que se nos mostrem menos seguros. Seguir o exemplo dos valorosos no dinamismo construtivo e apoiar os tíbios que tropeçam a cada passo da tarefa a desenvolver. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)


Texto para leitura


55. Nosso material de lição – Criatura alguma conseguirá partilhar o trabalho de várias comunidades ao mesmo tempo, não obstante a pessoa, por seus atos, influir indiretamente no conjunto da Humanidade. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

56. Cada um de nós, estejamos encarnados ou desencarnados em serviço na Crosta Terrestre, vive jungido a um grupo de companheiros que constituem laços do pretérito ou instrumentos da hora, junto dos quais somos convidados a educar a vida e o coração para a Existência Maior. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

57. Semelhantes sócios de ideal parecer-nos-ão, às vezes, inadequados para nós, mas é preciso considerar que, provavelmente no conceito que fazem de nós, nos julgarão também impróprios para eles. Forçoso reconhecer que são agora o que são, como somos neste momento o que temos sido até hoje. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

58. As Diretrizes Divinas não nos reuniram, por acaso, uns com os outros. Não dispomos de recurso bastante para conhecer circunstanciadamente os propósitos da Justiça Real. Sabemos que nos concede o melhor que sejamos capazes de receber para realizarmos o melhor que possamos fazer na hora que passa. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

59. Usemos o amor que o Evangelho nos indica a fim de que se nos reduzam as deficiências recíprocas. Imperioso amá-los quais se nos fossem familiares queridos. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

60. Agradecer aos mais virtuosos o conforto com que nos alimentam a alma e auxiliar os que se nos mostrem menos seguros. Seguir o exemplo dos valorosos no dinamismo construtivo e apoiar os tíbios que tropeçam a cada passo da tarefa a desenvolver. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

61. Sentir-lhes os percalços, compartir-lhes os regozijos. Recolher a inspiração dos que acertam e amparar os que se transviam. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

62. Escutar com atenção os que ensinam e ouvir com paciência os que se desequilibram nos labirintos da necessidade. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

63. Estimular as mínimas aspirações que entremostrem no rumo da correção, permanecendo justos para que a fraternidade jamais lisonjeie o mal naqueles que amamos. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

64. Saber tocá-los no sentimento, sem converter a sinceridade em censura e sem transformar a bondade em fraqueza, para que não se emaranhem nas armadilhas da ilusão. Entender que sem eles seríamos quais alunos obrigados à frequência da escola, sem material de lição. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

65. Em suma, aceitar o campo da vivência cotidiana como o educandário mais digno em que possamos estagiar, provisoriamente internados pela Paternidade Comum, e do qual não sairemos senão para a repetência das provas, se não tivermos notas de aproveitamento que nos recomendem a equipes superiores. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

66. Para isso, guardemos por norma a realização de benefícios generalizados a fim de que a rotina improdutiva não nos detenha à margem, adiando o nosso acesso à verdadeira compreensão. (Estude e Viva, cap. 5: Nosso material de lição.)

67. Nosso concurso – Com efeito, o nosso concurso na obra do bem possui características marcantes:

É sempre oportuno.

Nunca se torna excessivo.

Apresenta valor específico

Recebe beneplácito superior.

Demonstra-nos o desejo de acertar.

Constitui experiência sempre nova.

Mostra campo ilimitado de manifestação.

Não precisa impor nem condicionar.

Revela hoje o amanhã melhor.

Significa chamamento à cooperação dos outros.

Carreia progresso.

Preenche nosso tempo de maneira ideal.

Valoriza a vida de todos.

Sustenta o equilíbrio comum.

Constrói para sempre. (Estude e Viva, cap. 6: Nosso concurso.)

68. Estenda mão amiga às tarefas do bem anônimo, pois quem viaja na Terra dá e recebe invariavelmente os dons da alegria ou os tóxicos da tristeza que semeia por onde passa, na peregrinação para a Vida Eterna. (Estude e Viva, cap. 6: Nosso concurso.) (Continua no próximo número.)


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita