Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Quem ama insiste


O que mata um jardim é esse olhar vazio de quem por eles passa indiferente
. Mario Quintana


A obesidade é uma doença que vem crescendo entre as crianças no mundo inteiro. A América Latina, infelizmente, é uma das regiões onde mais se expande a obesidade infantil.

Se a desnutrição mata cerca de três milhões de crianças a cada ano no planeta, o impacto da obesidade é crônico, porque fomenta doenças como a diabetes, hipertensão, alguns tipos de câncer, que após décadas aparecem.

Pesquisas e estudos diversos mostram que a prevenção é uma atitude assertiva e, por isso, já na infância, a dieta da criança deve ser equilibrada, dando destaque para frutas, legumes e verduras. Além dos alimentos naturais, ensinar a criança a apreciar a água, educando-a livre de refrigerantes e sucos industrializados. 

A alimentação dos pais influencia muito o modo como os filhos comem – se os pais apreciam alimentos saudáveis, certamente as crianças se sentem estimuladas a comê-los também. As famílias não podem desprezar o bom costume de preparar sua própria alimentação, ensinando a criança a importância de escolher alimentos, de checar os rótulos para identificar o que irão consumir no dia a dia, valorizando, na cozinha, os alimentos frescos.

É responsabilidade dos pais (e nunca da criança) fazer escolhas saudáveis. Com isso, é tarefa do adulto organizar o cardápio familiar, evitando frituras, permitindo um doce ou dois por semana e uma refeição mais livre aos finais de semana, por exemplo.  Além disso, e de maneira regular, a criança necessita brincar livre e fazer atividade física.

Por fim, se a família come mal, todos necessitam aprender a comer bem, e isso a independer de problema de peso.

Abraços, uma alegre semana.

Notinha

O número de crianças e adolescentes obesos passou de cerca de 11 milhões, em 1975, para 124 milhões em 2016, segundo alerta recente da OMS. No Brasil, cerca de 50% das crianças estão acima do peso. Há quarenta anos havia uma criança obesa para cada cem, e hoje há seis para cada cem no caso de meninas, e oito para cada cem no caso de meninos. Os principais motivos apontados são a falta de exercício e a má alimentação, que é estimulada por comerciais de produtos com muito açúcar e pelos elevados preços de alimentos saudáveis.

Crianças obesas necessitam de atenção dos pais, além de supervisão médica. Contudo, apenas o envolvimento familiar pode ajudar a criança a mudar hábitos alimentares e perseverar nas atividades físicas.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita