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por Claudio Viana Silveira

 
Exemplificou!

 

“Se te propões cooperar com o Evangelho, não basta falar, aconselhar e informar. [Vai e exemplifica] para que os outros aprendam como é preciso fazer.” (Emmanuel)

 

Quando o Mestre recomenda aos seus “ide e ensinai” (Mateus, 28:19-20), teria lhes proposto ação e instrução?

Sim! Mas iria mais além: pediria a eles (e hoje também a nós) que numa proposição cinética (de ação, movimento), fizessem o que Ele fez.

“Fez” é um termo limitado; exemplificou! Mostrou à sua posteridade como realizar.

E a exemplificação não foi pouca:

Assinalou quem eram seus prediletos.

Condenou, firme, as ineficácias.

Valorizou a Lei maior: a de Justiça, amor e caridade.

Veio, literalmente, encarnado, e entreverou-se aos irmãos Judeus de todas as castas:

A alguns, escandalizou; a outros maravilhou: importante era a proposta!

Não “enviou” as lições nem os temas de casa; veio, subiu à cátedra e tomou conta de todos os “alunos”.

Chamou-se divino Mestre porque era oriundo do Pai; honrou-Lhe a procedência; e O testemunhou nas práticas.

Mais, e principalmente, aliviou os aflitos: cativou os corações...

... De Maria Madalena, de Zaqueu, da prostituta, do centurião, de coxos, cegos, lunáticos, endemoniados (obsedados), da hemorroíssa (mulher que sangrava), da Cananeia...

... A todos estes atendeu na prática e não dos púlpitos doirados de veneráveis templos.

*

Não somos convidados a só aconselhar e informar; também a isso e disso temos feito “profissão!” Mas concitados a ir ao encontro dos mais precisados; dos vulneráveis.

Que, num Mundo carente ainda de moral, exemplifiquemos; sejamos os multiplicadores de bons feitos; semeadores de gentilezas!

Jesus foi gentil no seu século; o nosso assim nos pede; este e os demais – por conta da Regeneração – o exigirá!
 

(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, Fonte Viva, ditado por Emmanuel, Cap. 116 Ir e ensinar; 1ª edição da FEB).

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita