Exemplificou!
“Se te propões cooperar com o Evangelho, não basta
falar, aconselhar e informar.
[Vai e exemplifica] para que os outros aprendam como
é preciso fazer.” (Emmanuel)
Quando o Mestre recomenda aos seus “ide e ensinai”
(Mateus, 28:19-20), teria lhes proposto ação e
instrução?
Sim! Mas iria mais além: pediria a eles (e hoje também a
nós) que numa proposição cinética (de ação, movimento),
fizessem o que Ele fez.
“Fez” é um termo limitado; exemplificou! Mostrou
à sua posteridade como realizar.
E a exemplificação não foi pouca:
Assinalou quem eram seus prediletos.
Condenou, firme, as ineficácias.
Valorizou a Lei maior: a de Justiça, amor e caridade.
Veio,
literalmente, encarnado, e entreverou-se aos irmãos
Judeus de todas as castas:
A alguns, escandalizou; a outros maravilhou: importante
era a proposta!
Não “enviou” as lições nem os temas de casa; veio,
subiu à cátedra e tomou conta de todos os “alunos”.
Chamou-se divino Mestre porque era oriundo do
Pai; honrou-Lhe a procedência; e O testemunhou nas
práticas.
Mais, e principalmente, aliviou os aflitos: cativou os
corações...
... De Maria Madalena, de Zaqueu, da prostituta, do
centurião, de coxos, cegos, lunáticos, endemoniados
(obsedados), da hemorroíssa (mulher que sangrava), da
Cananeia...
... A todos estes atendeu na prática e não dos púlpitos
doirados de veneráveis templos.
*
Não somos convidados a só aconselhar e
informar; também a isso e disso temos feito
“profissão!” Mas concitados a ir ao encontro dos mais
precisados; dos vulneráveis.
Que, num Mundo carente ainda de moral, exemplifiquemos;
sejamos os multiplicadores de bons feitos; semeadores de
gentilezas!
Jesus foi gentil no seu século; o nosso assim nos pede;
este e os demais – por conta da Regeneração – o exigirá!
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, Fonte Viva,
ditado por Emmanuel, Cap. 116 Ir e ensinar; 1ª
edição da FEB).