E por falar em Jesus...
O clima do Natal deve fazer as pessoas se recordarem de
Jesus, do amor que demonstrou pela humanidade e das
esperanças que plantou no coração humano. Há tanto que
se falar sobre o Mestre e suas lições tão simples... A
história do Cristo nos inspira o sentimento de
fraternidade que esperamos ver reinar logo entre os
homens. Pena que somos tão ingratos com ele...
Neste período tão especial em que a sensibilidade aflora
chamando os homens a se entenderem, poderia haver por
parte de cada um de nós um pouco mais de tolerância, de
compreensão, de respeito ao próximo. Acho que Jesus ia
gostar da nossa atitude. Embora muita gente não entenda
o espírito do Natal, os excessos humanos não tiram o
brilho divino do aniversariante nem a importância desta
data simbólica.
Exponho o que meu coração está sentindo agora: sensação
boa em falar de Jesus, da sua vida de exemplos
educadores, dos seus atos que para nós – imperfeitos que
somos – representam um fenômeno, mas que para ele são
absolutamente naturais, porque todas as virtudes fazem
parte da sua natureza.
E dizer que esse Espírito modelo, todo amor, esteve
entre nós!... Preocupou-se com os nossos destinos, deu
sua vida física numa experiência dolorosa que atravessou
os séculos e ainda nos desafia o entendimento. O mais
extraordinário dos seus feitos, contudo, maior que
qualquer dos seus “milagres”, foi ter deixado o
Evangelho que ilustra a vontade do Pai.
Por tudo isso e por tudo o que ainda não compreendemos
bem, nós poderíamos atendê-lo mais, nos esforçando em
aproveitar os seus conselhos.
Mas Jesus não desiste de nós. Prossegue atuando a nosso
benefício e, mesmo ainda incompreendido, continua
convidando-nos a aceitar o pedaço do pão espiritual que
nutrirá nosso Espírito para a vida eterna.
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