Estude e Viva
(Parte 7)
Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e
Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando
nela de modo especial os textos de autoria de André
Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos
médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
Questões preliminares
A. O mal que fazemos ao outro é, na verdade, a nós
mesmos que fazemos?
Sim. André Luiz nos chama a atenção para isto: antes de
sermos bons ou maus para os outros, somos bons ou maus
para nós mesmos. Guardemos a certeza dessa realidade,
visto que a lei de ação e reação faz parte das leis que
regem a nossa vida.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
B. A que André Luiz chama de provas irreveladas?
São os infortúnios e as vicissitudes que se manifestam
além das aparências. Do ponto de vista moral – diz André
Luiz – há bastante infortúnio escondido em toda a parte.
Nos ambientes mais diversos, nos momentos em que menos
se espera, com as pessoas fisionomicamente mais seguras
de si, a aflição desponta inesperada e o pranto pode
estar surgindo às ocultas.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
C. É correto dizer que nosso passado se reflete no
presente?
Sim. Conforme a Doutrina Espírita nos ensina, o
pretérito se reflete no presente e a lei de causa e
efeito funciona em qualquer paisagem social, em qualquer
pessoa, em todos os bastidores profissionais e todos os
dias.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
Texto para leitura
115. Guarde certeza – O ato de rebeldia e dureza,
antes de manifestar-se em maligna agitação, transforma o
templo da alma em foco de lixo vibratório.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
116. A palavra precipitada e ferina, antes de ferir o
ouvido alheio, entenebrece os processos mentais do seu
autor, com a sombra da invigilância.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
117. A queixa, embora aparentemente justa, antes de
parasitar o equilíbrio do próximo, vicia as intenções
mais íntimas do seu portador.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
118. A opinião estagnada e orgulhosa, antes de
acabrunhar o interlocutor, cristaliza as possibilidades
de atualização e aperfeiçoamento de quem a manifesta.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
119. O hábito lamentável, superficialmente comum, antes
de sugerir a trilha da frustração ao vizinho, aprisiona
quem o cultiva em malhas invisíveis de lodo e sombra.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
120. A repetição deliberada de um erro, antes de
dilapidar a reputação do delinquente, intoxica-lhe a
vontade e solapa-lhe a segurança.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
121. A grande ação delituosa, antes de exteriorizar-se
para o conhecimento de todos, é precedida por pequenas
ações infelizes, ocultas nos propósitos escusos daquele
que a perpetra.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
122. O desculpismo improcedente, antes de ser vã
tentativa de iludir os outros, constitui a realização
efetiva da ilusão naquele que o promove.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
123. Antes de agirmos, mentalizamos a ação. Antes de
atuarmos na vida exterior, atuamos em nossa vida
profunda. Antes de sermos bons ou maus para todos, somos
bons ou maus para nós mesmos. Guarde certeza dessas
realidades.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
124. Antes de colher o sorriso da felicidade que
esperamos através dos outros, é preciso vivermos o bem
desinteressado e puro que fará felizes aqueles que nos
farão felizes por nossa vez.
(Estude e Viva, cap. 11: Guarde certeza.)
125. Provas irreveladas – Do ponto de vista
moral, há bastante infortúnio escondido em toda a parte.
Nos ambientes mais diversos, nos momentos em que menos
se espera, com as pessoas fisionomicamente mais seguras
de si, a aflição desponta inesperada e o pranto pode
estar surgindo às ocultas.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
126. Desilusão, moléstia, revolta e desalento em muitos
casos não afluem à face das circunstâncias exteriores.
Familiar decepcionado com o noticiário desairoso que vem
a saber com respeito ao parente querido. Jovem agoniada
na frustração de projetos matrimoniais.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
127. Pai fustigado pela doença incurável de um filho.
Mãe ansiosa pela reconciliação impraticável com o pai de
sua prole. Cavaleiro bem-posto, mas absolutamente
inconformado com a deficiência física de que se sabe
portador, sem que os outros percebam.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
128. Viúva atormentada pela falta de garantias no lar.
Cônjuge que não mais confia na companheira de vinte
anos. Homem ferido pela consciência na fase de transição
entre um passado recente de erros e um futuro de maiores
acertos.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
129. Chefe enfermo de família numerosa, repentinamente
desempregado. Criatura robusta e aparentemente normal,
envolvida em tramas de obsessão.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
130. Aprendamos com a Doutrina Espírita que o pretérito
se reflete no presente e que a lei de causa e efeito
funciona em qualquer paisagem social, em qualquer
pessoa, em todos os bastidores profissionais e todos os
dias.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
131. Ponderemos nisso, a fim de não faltarmos com o
apoio devido à harmonia que nos cabe manter nos domínios
da vida.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
132. Se alguém lhe respondeu asperamente, se um amigo
aparece incompreensivo, se aquele companheiro passou de
súbito a dedicar-lhe antipatia gratuita, se aquele outro
lhe abalroa as edificações espirituais, e se muitos não
lhe correspondem, de leve, às esperanças, suponha
semelhantes irmãos presos mentalmente a problemas
irrevelados de angústia e coloque-se na posição deles,
com as provas e desvantagens que experimentam, e decerto
você se compadecerá de cada um, dispondo-se a
auxiliá-los.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
133. Nem sempre a voz corrente fala tudo o que vai nas
almas. Repitamos para nós que a verdadeira caridade se
resume na compreensão para além das aparências dos
espíritos com os quais se convive, perdoando e ajudando
silenciosa e desinteressadamente, de nossa parte, onde
estejamos, como se faça necessário e tanto quanto seja
possível.
(Estude e Viva, cap. 12: Provas irreveladas.)
(Continua no próximo número.)