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por Nilton Moreira

 

Fé em público


Para exteriorizarmos a fé é meramente necessário nos recolhermos em nós mesmos elevando o pensamento ao Criador que a tudo vê e Ele analisará se nosso ato merece credibilidade. Se nos escondemos ou não para orar não é relevante, pois o que vale é a intenção, pois quando oramos, se esta se origina do íntimo, nos revestimos de luz numa energia salutar capaz de repelir qualquer desarmonia que possa nos circundar.

Por outro lado, quando proferimos uma prece em local público, e se está realmente revestida de verdadeiro sentimento, é mais relevante ainda, pois as pessoas que assistem a esse ato de fé são compelidas também praticar tal ritual de tanta benesse, principalmente em locais de grandes aglomerações.

Temos observado nos estádios de esportes que é comum desportistas que se enfrentam exteriorizarem orações nos momentos que antecedem as partidas. Até juízes de futebol e auxiliares, bem como alguns técnicos, já vimos demonstrarem fé, uns com palavras enfáticas, outros com gestos de braços ao alto, e aqueles que beijam correntinhas, seguram amuletos, beijam o gramado, mas não nos esqueçamos dos que apenas elevam o pensamento reservadamente e os que procuram entrar e sair com o pé direito das quatro linhas.

É gratificante ver que por toda parte existem pessoas que levam a sério a crença em um Poder Maior, pois isso nos dá a certeza de que haverá um mundo melhor como anunciado por vários segmentos religiosos.

Jesus disse que ninguém vai ao Pai senão através dEle, e foi Ele que nos ensinou a nos dirigirmos ao Pai em oração, e cada vez que alguém profere em público uma prece, além de aglutinar energias restauradoras, convoca sutilmente os presentes a que entrem nesse processo de exteriorização mental. O mundo precisa de bons pensamentos para poder mudar a psicosfera da Terra para melhor.

Que possamos cada vez mais exercitar a demonstração de agradecimento ao Criador, pois isso só nos enaltecerá e mostrará que estamos extirpando de nós a chaga mais temível, que é o orgulho, e que entrava, neutraliza e torna estéreis quase todos os esforços que o homem faz para atingir o bem, conforme disse nosso querido filósofo Léon Denis.


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita