Fé em público
Para exteriorizarmos a fé é meramente necessário nos
recolhermos em nós mesmos elevando o pensamento ao
Criador que a tudo vê e Ele analisará se nosso ato
merece credibilidade. Se nos escondemos ou não para orar
não é relevante, pois o que vale é a intenção, pois
quando oramos, se esta se origina do íntimo, nos
revestimos de luz numa energia salutar capaz de repelir
qualquer desarmonia que possa nos circundar.
Por outro lado, quando proferimos uma prece em local
público, e se está realmente revestida de verdadeiro
sentimento, é mais relevante ainda, pois as pessoas que
assistem a esse ato de fé são compelidas também praticar
tal ritual de tanta benesse, principalmente em locais de
grandes aglomerações.
Temos observado nos estádios de esportes que é comum
desportistas que se enfrentam exteriorizarem orações nos
momentos que antecedem as partidas. Até juízes de
futebol e auxiliares, bem como alguns técnicos, já vimos
demonstrarem fé, uns com palavras enfáticas, outros com
gestos de braços ao alto, e aqueles que beijam
correntinhas, seguram amuletos, beijam o gramado, mas
não nos esqueçamos dos que apenas elevam o pensamento
reservadamente e os que procuram entrar e sair com o pé
direito das quatro linhas.
É gratificante ver que por toda parte existem pessoas
que levam a sério a crença em um Poder Maior, pois isso
nos dá a certeza de que haverá um mundo melhor como
anunciado por vários segmentos religiosos.
Jesus disse que ninguém vai ao Pai senão através dEle, e
foi Ele que nos ensinou a nos dirigirmos ao Pai em
oração, e cada vez que alguém profere em público uma
prece, além de aglutinar energias restauradoras, convoca
sutilmente os presentes a que entrem nesse processo de
exteriorização mental. O mundo precisa de bons
pensamentos para poder mudar a psicosfera da Terra para
melhor.
Que possamos cada vez mais exercitar a demonstração de
agradecimento ao Criador, pois isso só nos enaltecerá e
mostrará que estamos extirpando de nós a chaga mais
temível, que é o orgulho, e que entrava, neutraliza e
torna estéreis quase todos os esforços que o homem faz
para atingir o bem, conforme disse nosso querido
filósofo Léon Denis.
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