Telas da reencarnação
Que razões do amor em Nira,
Se o filho nem a procura?
Ele é o homem do passado
Que ela induziu à loucura.
Cansado de muitos erros,
Na cultura com vanglória,
Simão quer nova existência
Com defeito na memória.
Na grande escola da vida,
Erro nenhum passa em vão;
Deus tem por mestra e vigia
A lei da reencarnação.
Nhô Tico matou o genro,
Achou que se fosse embora,
Mas o genro nasceu dele:
É o caçula que ele adora.
Tonho morreu na garrafa,
Não trabalhava, dormia...
Morreu e nasceu de novo
Sofrendo paralisia.
Do livro Coisas deste Mundo, obra
mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido
Xavier.