Joias da poesia
contemporânea

Espírito: Cornélio Pires

 

Telas da reencarnação

 

Que razões do amor em Nira,

Se o filho nem a procura?

Ele é o homem do passado

Que ela induziu à loucura.

 

Cansado de muitos erros,

Na cultura com vanglória,

Simão quer nova existência

Com defeito na memória.

 

Na grande escola da vida,

Erro nenhum passa em vão;

Deus tem por mestra e vigia

A lei da reencarnação.

 

Nhô Tico matou o genro,

Achou que se fosse embora,

Mas o genro nasceu dele:

É o caçula que ele adora.

 

Tonho morreu na garrafa,

Não trabalhava, dormia...

Morreu e nasceu de novo

Sofrendo paralisia.

 

Do livro Coisas deste Mundo, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita