Tragédias
Parece que de uns tempos para cá andam
acontecendo tragédias em maior quantidade, mas
elas sempre existiram, constando nos livros mais
antigos e literaturas complementares, falando de
continentes que desapareceram da Terra, como
Lemúria, Atlântida e fatos como dilúvio.
Entristece-nos, mas sabemos que nada acontece
sem a permissão do Criador e nos restando
pensamento em preces pelos que se vão e pelos
familiares. É da Lei de retorno, e
exemplificando destacamos texto de revista do
ano de 1997.
“Narra o querido cronista espiritual que, no ano
de 177, em Lião, no sopé de uma encosta mais
tarde conhecida como colina de Fourvière,
improvisara-se grande circo, com altas paliçadas
em torno de enorme arena. Era a época do
imperador Marco Aurélio, que se omitia quanto às
perseguições que eram infligidas aos cristãos.
Por isso a matança destes era constante e
terrível. Já não bastava que fossem os adeptos
do Nazareno jogados às feras para serem
estraçalhados, inventavam-se novos suplícios.
Mais de vinte mil pessoas haviam sido mortas.
Anunciava-se para o dia seguinte a chegada de
Lucio Galo, famoso cabo de guerra, que
desfrutava atenções especiais do imperador. As
comemorações para recebê-lo deveriam, portanto,
exceder a tudo o que já se vira. Foi
providenciada uma reunião para a programação dos
festejos. Gladiadores, dançarinas, jograis,
lutadores e atletas diversos estariam presentes.
Foi quando uma voz lembrou: ‘Cristão às feras!’
Todos aplaudiram a ideia, mas logo surgiram
comentários de que isto já não era novidade. Em
consideração ao visitante era preciso algo
diferente. Assim, foi planejado que a arena
seria molhada com resina e cercada de farpas
embebidas em óleo, sendo reunidas ali cerca de
mil crianças e mulheres cristãs. Seriam ainda
colocados velhos cavalos e ateado fogo. Todos
gargalhavam imaginando a cena. O plano foi posto
em ação. E no dia seguinte, conforme narra
Humberto de Campos, ao sol vivo da tarde, largas
filas de mulheres e criancinhas, em gritos e
lágrimas, encontraram a morte, queimadas ou
pisoteadas pelos cavalos em correria. Afirma o
cronista espiritual que quase dezoito séculos
depois, a Justiça da Lei, através da
reencarnação, reaproximou os responsáveis em
dolorosa expiação em tragédia acontecida no ano
de 1961.”
Exemplificações como a descrita continuam a
acontecer nos dias de hoje, razão pelas quais
tragédias com desencarnes em massa estão a se
processar em dolorosas expiações.
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